e p í l o g o

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De tanto me pedirem, aqui estamos com o epílogo. ❤

E não é só isso, a história ganha uma continuação, chamada "Resolução", está no meu perfil, onde narra a vida do Lorenzo, e tem vários momentos Carter + Jared.

Espero contar com vocês.

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>>> SEIS ANOS DEPOIS

Carter P.O.V

O táxi parou em frente ao prédio onde viviamos em Harrow, no interior da Inglaterra. A inconstância de Jared nos trouxe até aqui quando nosso pequeno Lorenzo nasceu, os planos eram ficar na Itália e abrir um bar por lá, mas aqui estamos, e temos na verdade uma adega na cidade, em meu nome por motivos óbvios.
Era uma cidade pequena, onde ficariamos bem escondidos e teriamos o mínimo de sossego para criar nosso filho.
Desci do táxi e estendi a mão para ajudar Lorenzo a sair, mas o menino de olhos verdes espertos me encarou indignado.

— Mamãe, eu já sou gandão. — Disse em sua voz infantil pulando do táxi, fazendo uma carranca muito fofa em suas bochechas fofinhas. Lorenzo era uma mini versão de Jared, mas as bochechas infantis eram minhas.

Paguei o taxista e esperei ele tirar a mala do porta malas, mantendo Lorenzo em minha visão, o mesmo me esperava com os bracinhos cruzados na calçada. Muito impaciente.

Assim que o taxista se foi, fui para perto do meu menino e o estendi a mão para ele, que pegou em seguida. E sai com ele de um lado e arrastando a mala gigantesca que continha nossas coisas, do outro.

— Selá que o papai tá em casa? Vo pedi pa ele me leva pa andar de moto de novo. — Disse empolgado enquanto entravamos no prédio. Jared havia levado ele a um motoclube a uns dias atrás e desde então, o pequeno está apaixonado por motos.

— Não sei, meu amor, vamos ver quando chegarmos. Mas hoje não vai dar pra você andar de moto porque já está quase de noite, amanhã é domingo e você pede pra ele. — Respondi em tom brincalhão o vendo pensar sobre o assunto.

— Já que não tem jeito hoje...  — Disse vencido, me fazendo rir.

Pela primeira vez eu fui aos Estados Unidos visitar minha mãe e levei Lorenzo comigo. Tive algumas surpresas. Ela estava bem, mais calma e ficou feliz em conhecer o neto. Mas ainda é a mulher dura que sempre foi, e agora vive com Derrick. E felizmente não tive que me encontrar com Crash, que pelo o que entendi se afundou em drogas e estava internado em uma clínica de reabilitação. Bem, eu não esperava por isso e não sei nem o que pensar sobre.

Bem, não era pra isso que fomos. Mas para o casamento de Kate com Alex. Eu estava tão feliz pela minha amiga, ela merece toda felicidade do mundo.
Obviamente Jared ficou, porque bem, ele está morto para todos os efeitos.

Era complicado para um menino de cinco anos como Lorenzo, falar para quem perguntasse que seu pai se chamava Sebastian sabendo que não era bem assim. Ele é um garoto esperto, mas não deixa de ser uma criança curiosa e questionar o porquê de tudo. Ele é muito pequeno, mas Jared e eu não esconderiamos nada dele. Seria pior cria-lo sobre mentiras.

— Você gostou de visitar sua avó? — Perguntei enquanto entravamos no elevador. Viviamos em um típico prédio inglês, uma construção antiga e bonita de seis andares.

— Ela é meio sélia. Mas foi legal. — Respondeu com seu jeito de criança, olhando pros próprios pezinhos.

— Mamãe? — Chamou.

— Sim?

— Poque a vovó não gosta do papai? E poque num posso fala que ele chama Jeléd, e não Sebastian pa ninguém na escola? — Travei. Bem, as perguntas, de forma aleatória, sempre vinham. Saímos do elevador e seguimos pelo corredor.

o dono do bar.Kde žijí příběhy. Začni objevovat