Armadilhas Da Vida

Capitulo 9

Geeeente voltei, fico tão animada com os comentários que só quero postar cada vez mais capítulos, então comentem.😍😍😍👏♥

Ayla...

Hoje tem festinha e já acordei feliz, combinei com o Lucas dele me encontrar lá na praçinha mesmo. Já são meio dia e nem tomei café, acabei de acordar então vou logo almoçar. Percebo que faz uma hora que a Duda está sentada na cama chorando em frente ao seu tablet, me surpreende ela ainda estar na cama uma hora dessa.

— O que você tem? — Ela me olha percebendo que estou ali e enxuga as suas lágrimas.
— Fala!

— Nada! Eu não sabia que tinha acordado. — Ergo uma sobrancelha encarando ela. Como assim ela não percebeu? Faz praticamente uma hora que estou me arrumando aqui. Ela não diz nada e pego meu celular saindo do quarto, se não quer falar não será eu que irei insistir.

— Pai eu vou ao centro hoje a tarde e talvez volte só a noite. — Digo enquanto me junto a mesa com meus pais e a criatura do Henrique.

— Você não foi ontem filha?

— Fui pai. Só que agora quero ir sozinha pra comprar algumas coisas íntimas — Minto. Coloco minha comida no prato e começo a comer.

— Hoje a tarde tem trabalho. — Henrique comenta. — Vou precisar da sua ajuda.

— Negativo! Pai por favor eu preciso ir ao centro hoje.

— Você ta tão arrumada filha. — Minha mãe fala e suspiro.

— Eu só ando assim mãe.

— Você irá ao centro com o Henrique. — Ele diz autoritário.— E fim de conversa.

— Mas pai, eu vou comprar coisa pessoais.

— Não importa. Henrique é praticamente seu irmão. E vão logo.

Levanto irritada e fico mais ainda ao ver Henrique contendo um sorrisinho.

— Então me diga aonde você vai mesmo? — Henrique pergunta quando já estamos no carro.

—  Em uma festa, e você irá adorar. — Digo e ele franze o cenho sorrindo.

Hoje irei me vingar desse peão idiota, ele vai parar de se achar tanto. Eu vou acabar com sua pose de homem comportadinho e que não faz nada de errado, ele que me aguarde.

Chegamos na praça com muita luta, pois fiz o maior drama e praticamente me humilhei pra ele concordar da gente vim pra festa. Eu até chorei e ele só ria, mas quem ri por último ri melhor. A praçinha estava  lotada de adolescentes e também adultos dançando com cervejas, whikys e outros tipo de bebida nas mãos. Vejo meus amigos encima da caçamba do carro, todos dançando ao ritmo do paredão que estava estrondando de alto. Ignoro Henrique que está resmungando e começo a dançar, pego suas mãos colocando na minha cintura, ele estranha no incio, mas sorri como se aceitasse um desafio e nós dois começamos a dancar no ritmo da música. É inacreditável como ele sabe dançar bem, rebolo minha bunda em seu membro o provocando e ele recua um pouco.

— Vou pegar uma bebida pra gente. — Falo alto no seu ouvido por causa da música e saio correndo sem esperar sua resposta. Olho pra trás e várias garotas estão olhando pra ele e isso me irrita, mas ele ta tão lindo e sexy que até eu daria em cima dele se não o conhecesse e não lhe odiasse tanto.

Lucas já veio pra cima de mim brigar e Bia veio atrás junto com o Caio. Conto pra eles rapidamente meu plano e eles sorriem dizendo como sou má. Eles voltam a dançar e eu volto ao meu objetivo levando dois copos de bebidas alcóolicas para o Henrique. O mesmo balança a cabeça negativamente ao me ver chamando-me para ir embora.

— Toma Henrique, por favor! Só essa e a gente vai embora. — Entrego pra ele a bebida que havia batizado com droga alguns minutos atrás.

— Cê pedindo por favor, eu to começando a estranhar. Eu não vou beber, to dirigindo.
— Faço biquinho e começo a implorar. Ele revira os olhos e bebe toda a bedida de uma vez fazendo uma careta no final.
— Agora vamos Ayla.

Abraço ele por trás tentando fazer ele dançar. Passo as mãos em seu peito e então ele se vira rapidamente encarando meus olhos e solta uma risada começando a dançar mas dessa vez mais solto.

Nesse momento estou com um celular nas mãos gravando o Henrique sem camisa dançando com várias mulheres semi nuas ao redor dele. Ele está completamente descontrolado, eu já filmei ele beijando uma garota e senti o sentimento de raiva. Mas eu tenho que sorrir, tenho que achar graça da situação dele.       

Entregam pra ele uma garrafa de whisky que o mesmo derrama em seu corpo e várias mulheres começam a passar a mão nele. Eu não sei o que ta acontecendo comigo, mas não consigo mais sorrir. Já estava indo na direção dele quando sou interrompida por Lucas completamente bêbado aparecendo na minha frente e me dando um beijo. Ele aperta minha bunda enquanto sua língua procura passagem para passar por meus lábios, eu não quero beijar ele. Abro meus olhos vendo que Henrique está com duas mulheres em seu colo, elas estão só de calcinha e ele só ri olhando maliciosamente pra elas.

Lucas me joga em seu ombro enquanto sorri me levando para um lugar mais resevardo. Eu me arrependo, não queria ter feito isso com o Henrique, eu não estou achando graça como pensei que acharia. Estou com ódio de mim por ele está drogado e completamente bêbado. Vejo Bia sorri dizendo algo, que não ouço, mas sou capaz de entender: Hoje eu pego o peão gostoso.

Bato nas costas do Lucas para ele me soltar. Então ele me joga dentro do seu carro e sobe encima de mim beijando meu pescoço enquanto suas mãos passeiam desesperadamente pelo meu corpo. Tento o afastar e grito dizendo que preciso ir embora, na verdade eu preciso tirar Henrique dali antes que aconteça algo.

— Para com isso Ayla. Vou pegar algo pra te animar! — Ele procura algo no porta luvas e tento abotoar os botões da minha blusa que ele havia aberto.

— Não! Eu não quero.— Digo quando vejo ele com um potinho na mão, e eu sei que é droga. Ele segura em meu queixo com força me obrigando a tomar, e sem chance alguma o líquido desce pela minha garganta.
 — Você sempre adorou amor, agora vem aqui.

Começo a sorri, o Lucas é tão lindo só quero ele perto mim. Nossas risadas se misturam e nossas bocas se encontram e nós beijamos ferozmente cedentos pela boca um do outro. Eu preciso fazer alguma coisa, só não me lembro o que é, mas também não importa. Tudo ta tão rosa e bonito e eu não paro de rir e não sei o porque...