Capitulo 13

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Ayla...

Termino de me vestir, uso um vestido lindo e botas, deixei meus cabelos soltos fazendo caixinhos nas pontas, confiro meu look pelo espelho e gosto do que vejo. Olho pelo reflexo do espelho a Duda me olhando, me viro para encará-la.

— Eu sei que você tem vontade de ser como eu.
— Digo sorrindo e ela bufa.

— Como você? Insuportável e mesquinha? nunca.

— Não adianta mentir. Só quero que saiba que não está convidada, não quero ver você junto com meus amigos, não quero que eles vejam que tenho uma irmã estranha e feinha. — Ela cerra o maxilar e olha pro lado, pego meu celular saindo do quarto antes que ela chore, garota sentimental.

Vejo minha mãe na sala sentada no sofá assistindo alguma coisa, ela ouve meus passos e me olha abrindo um sorriso, levanta e vem até mim me abraçando.

— Está linda meu amor. — Ela disse orgulhosa de mim, pega em meu rosto me olhando com seus olhos verdes, seus olhos são exatamente como os meus. — Tenho orgulho de você.

— Eu sei mãe, eu te amo muito! — Digo e volto a abraça-la. — Agora deixa eu ir antes que eu chore.

E realmente eu estava prestes a chorar, eu amo minha mãe com todas as minhas forças. Ela sempre me entendeu e me compreende. Nos despedimos e saio indo pro fundo da fazenda onde vai acontecer o lual, olho para o céu e vejo a noite estrelada e uma lua grande e redonda brilhante.

Vejo Mário organizando do jeito que eu havia pedido, Henrique está ao lado dele o ajudando. Colocaram troncos que é onde vamos sentar, uma mesa grande de madeira que é onde vamos colocar os aperitivos, no meio a madeira onde ficará a fogueira. Acho que vou combinar com a galera de dormir aqui, todos juntos, vai ser legal.

— Henrique vem aqui. — Ele da um pano pro Mário e os dois se olham, então ele vem até mim.— Quero falar uma coisa pra você.

— Diz.

— Não aparece aqui tabom? É meu luaul com meus amigos e não quero cê se misturando com eles. Você não é do nivel deles.

— Não se preocupe, o que menos quero é estar perto de pessoas como eles e principalmente de uma pessoa sem caráter como você. — Ele fala e praticamente parece que eu levei um tapa. Sem caráter? Ele não disse isso, acho que escutei mal.

— Eu não gostei dessa mesa, coloca mais pra lá. — Digo olhando para o Mário, vejo ele me olhar com uma cara de cansado, pois tenho certeza que aquela mesa pesa. Vejo Henrique balançando a cabeça e então ele sorri falsamente pra mim.

— Pega você então, aquele lugar ta ótimo.

—  Henrique! — Mário o repreende chamando sua atenção. — Vem aqui, me ajuda.

— Amiga cheguei! — Bia grita chegando com Lucas e Caio, eles seguram sacolas nas mãos. — Henrique! — Ela sorri ao vê-lo e praticamente se joga encima dele, sinto meu sangue ferver nessa hora. — Ô meu cowboy gostoso, quando a gente vai repetir aquela dose?

Henrique afasta minha amiga da forma mais educada possível, ele olha pra ela confuso. — Que dose?

— Sexo meu amor. — Ela morde o lábio e vejo ele arregalar os olhos. — Você é baum demais da conta! — Os meninos riem e eu estou meia abalada, ela transou com ele? Eu não acredito nisso.

— Chega! — Grito e todos me olham estranhando meu comportamento. — Vamos organizar as coisa e não perder tempo com esse imprestável. — Digo tentando disfarçar.

Henrique me olha furiosamente e Mário se aproxima pegando em seu braços, então os dois saem se afastando. Lucas se aproxima e me beija, nos beijamos intensamente mordendo o lábio um do outro, terminamos com um selinho e ele beija meu pescoço e sai em direção ao Caio para colocar as sacolas na mesa. Me aproximo da Bia que ainda está sorrindo.

Armadilhas Da VidaWhere stories live. Discover now