Capítulo 7

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Pérola


A noite estava linda. O céu  estrelado, a lua nos observando com a vista previlegiada e minha família  amorosa a nossa volta. Me sentia em paz,e um pouco tímida. Enquanto o Luan conversava todo entusiasmado com o meu pai, eu os observava entre as mordidas do meu lanche.

Para de secar o rapaz.
Murmurou o Miguel no meu ouvido.

  Para de ser intrometido.
  Murmurei de volta.

Filha, conta pra ele de como você cuidou do bolinha quando ele ficou doente. Insistiu seu Erick .  Eu forcei um sorriso e engoli o lanche que estava em minha boca.
A Pérola, nasceu com um dom!
  Afirmou o meu pai,todo orgulhoso.

Não exagera pai.   Murmurei  sem jeito.    Eu apenas ajudei o bolinha a se curar mais rápido, e o doutor André que fez a maior parte. Lhe contei.

Ele é um excelente veterinário e nosso amigo agora. Ele cuidava do pai do bolinha. Emendou meu pai.

O Pai do bolinha? Franziu a testa.  Como assim?  Questionou  o Luan sem entender o que ele estava falando.

  O bolinha, era o cachorro do Nícolas.   Você o conheceu hoje, na nossa casa.    O explicou  a mãe, e o Luan assentiu.   Então resumindo a história, o pai do bolinha que também se chamava bolinha, era cuidado pelo doutor André .   Todos rimos do jeito em que a mãe falou. E ele assentiu.

  Que interessante . Constatou o Luan, entre as mordidas do seu lanche.  Eu havia comido tanto ,que já sentia a minha barriga muito, mais muito estufada.  Todos ainda conversavam sobre mim, eu era o ponto central de toda a conversa. Meus pais são aquelas pessoas com o espírito jovem, mais eles são como todos os outros pais, adoram falar dos filhos e os meus adoram falar sobre a minha vida.

Mãe, posso tomar um sorvete?
  Indagou o Miguel,impaciente por já ter acabado de comer a pizza.

  Meu filho, você vai passar mal!
Afirmou a mãe, e ele bufou.

É só um sorvete!  Revirou os olhos,e bufou.

Ok!  Acabou cedendo , a mãe, como sempre. As horas estavam passando rápidas, e já havia chegado a  hora ,de irmos para casa.

Fê, acho que já podemos ir não é mesmo?   Minha mãe assentiu.

Mãe, eu posso ficar mais um pouco? Eu só  falei, e o Luan sorriu de forma singela.

Pode. Só  não  chegue muito tarde. Me disse e eu assenti. Vamos Miguel. O chamou a mãe, o ignorando ,já que ele começou a murmurar  algo com ela.

  Foi um prazer conversar mais uma vez com você.   Lhe disse,  o meu  pai , ao Luan antes de sair.

Igualmente senhor.   Falou o Luan sem jeito.Meus pais levantaram da mesa,levando consigo o Miguel. Dona Fernanda, olhou para mim algumas vezes e não parava de cochichar  com o meu pai. Eu não pude ouvir o que era, mais seus lábios estavam se movimentando o tempo todo. Não  me parecia ser algo ruim. Eles riam.

O que gostaria de fazer agora?
Perguntou-me o Luan, e eu voltei a minha atenção a ele.

Podiamos dar uma volta, que tal?
  Sugeri, e ele  assentiu. Seguimos para o outro lado da praça.  Havia muitos casais por ali namorando.Me senti um pouco desconfortável em estar com ele ali, no meio daquele romance todo.

Então...   Tentei engatar uma conversa.    Você está gostando de morar aqui?   Ele riu.

Acredita que conhecer você foi a melhor coisa que me aconteceu até agora?  Senti minhas bochechas corarem.

Acho que lhe devo dizer obrigada pela sinceridade.   Rimos.

  Você pode me passar seu número. Eu o olhei.  Caso eu queira falar ou quem sabe te convidar para sair!
Corei novamente.

Nossa! Murmurei. Você  é  sempre assim? Direto.   Ele riu.

Não.  Eu sou bastante fechado.
— Me disse.  Mais viramos amigos,não  é?

  Acho que sim.   Sorri. Eu não  saio cantando na frente de qualquer um.   Constatei. Me passa seu telefone.   Pedi e ele sorriu. Estiquei a minha mão e ele me entregou o seu celular. Logo digitei o meu número, e o meu nome .Salvei em sua agenda telefônica e logo o devolvi.


Luan


A Pérola tinha algo que me deixava desconcertado.  Ela era espontânea, engraçada e uma verdadeira menina mulher. Ela estava linda naquele vestido. Em sua casa , mais cedo. Eu não havia a observado minuciosamente, e agora percebo o quanto é bonita.Ela  exala um perfume adocicado delicioso.

O que foi? Perguntou-me com uma expressão confusa enquanto meus olhos cismavam em ficar vidrados em seus lábios.

Você é linda sabia?  Pude ver suas bochechas corarem. Pérola, você vai me interpretar mal se eu fizer uma coisa?   Ela franziu a testa e continuou a não entender o que eu estava falando.

— O quê? Perguntou-me aflita.

Isso!   Passei uma das minhas mãos sobre o seu delicado rosto,  a outra foi em direção a sua nuca. Seus fios ruivos eram sedosos ,macios e perfumados. Ela estava imóvel, ainda me olhando.  Pude sentir sua respiração ficar pesada, me aproximei ainda mais dela e comecei a beijar sua testa, em seguida suas bochechas e logo assim que me aproximei de seus lábios fui surpreendido ao ver que ela queria aquele Beijo tanto quanto eu.

Nosso Beijo começou de forma suave e leve, seus lábios macios eram um deleite para mim. Eles mereciam ser apreciados calmamente, enquanto uma das minhas mãos ainda continuavam em sua nuca a outra foi depositada em sua cintura . Logo a Pérola passou seus braços por meu pescoço e tomou á frente de nosso Beijo, que antes era calmo, mas que agora  tornava-se  mais voraz.

 Um Pedacinho de nós Dois ✔Where stories live. Discover now