Capítulo 42

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Algumas
semanas depois



Pérola






Eu quase surtei e coloquei tudo a perder, mais fui impedida de falar qualquer coisa relacionada à minha nova situação na frente dos meus pais. Eu havia marcado uma reunião, com os meus dois pais e a minha mãe. Como a tia pra mim e muito mais que uma madrasta, a considero minha segunda mãe e agora uma das minhas melhores amigas. Ela veio junto do meu pai Nícolas. Assim que chegaram, logo vieram me perguntar do que se tratava aquilo tudo, e porque da urgência. Eu tentei acalmá-los, mais os ânimos estavam um pouco alterados.

—  O que a Pérola está tentando dizer é que ela quer fazer um curso caro, e queria saber se vocês poderiam ajudá-la. —  Disse a tia, vendo o meu nervosismo em não conseguir falar.

—  É isso? —  Murmurou  o Nícolas.
—  Claro que vou ajudá-la, e creio que o Erick também não iria se opor á isso.  —  Meu pai Erick assentiu.

—  Filha, precisava reunir a família, só pra nos perguntar sobre isso?
—  Questionou-me, o Erick.

—  È que a nossa pequena só queria saber a opinião de todos, de uma única vez! —  Falou a tia, á todos. O Nícolas  bufou ao seu lado, enquanto o  Erick nos olhava com uma expressão seria.

—  Gisele, o que realmente está acontecendo aqui? —  A indagou, dona Fernanda a minha tia.

—  E eu por acaso, sei? — Tentou se esquivar dos interrogatório.

—  Me parece, que de todos nós, você é a que está á par de tudo. — Afirmou o Erick, e a tia revisou os olhos.

—  Eu só, estou tentando ajudar a nossa pequena a esclarecer o motivo  dessa reunião. —  Justificou-se a tia, á todos nós.

—  Há mais alguma coisa para nos dizer, minha filha? —  Insistiu dona Fernanda, me fazendo congelar. Aqueles pares de olhos estavam fixos em mim,e eu não consegui contar. Eu neguei,e a tia Gi sorriu fraco,tentando demostrar que ainda estava comigo nessa.

—  Filha, depois nos mostre com detalhes este novo curso, a localização dele, preços. Enfim... Tudo o que possamos saber, e ver como iremos nos organizar para paga-lo,ok?
—  Falou o meu pai  Erick, e eu assenti.

—  Acho que já podemos ir, não é?
—  Perguntou o meu pai Nico, e eu ri de nervoso.  Eles iriam me matar.

—  Acho que sim, pai! —  Todos se colocaram de pé, e meu pai Nico veio até mim e beijou o topo de minha cabeça com ternura. Logo a tia, veio em seguida e me apertou entre seus braços.

—  Vamos resolver isso juntas! —  Me afirmou entre os sussurros, e logo me soltou. Enquanto seguiam em direção á porta, a companhia suou. Alguém havia chegado, mais quem?  Eu não havia chamado mais ninguém. Pelo menos,não  que eu soubesse.


Luan

Eu estava uma pilha de nervosos essas semanas, eu não conseguia parar de pensar no que a Pérola havia me dito. Enquanto eu estava terminando de fazer algumas contas que não fechavam da fazenda, me lembrei do teste. Eu não havia jogado ele fora, eu havia guardado. O peguei na gaveta  e o deixei sobre a mesa do escritório e fiquei o observando. Aquilo indicava que a minha vida iria mudar de vez.

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