Capítulo 43

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Pérola


Eu estava apreensiva em ocultar a gravidez dos meus pais. Eu continuei sentada no sofá, e meu pai Rick me olhava sem desviar o seu olhar.Comecei a tentar procurar algo para fazer,olhei para o meu lado e peguei o controle da TV e a liguei em qualquer canal. Eu queria disfarçar a angustia que eu sentia por olha-los. Eu mentia. Eu raramente minto pra eles. Eles São bons pais. Minha mãe conversa de tudo comigo,eu que fico com vergonha de me abrir pra ela. Quero que ela me veja como a filha que ela sempre sonhou ter. Meu pai Erick,é outro que merece que eu cresça e seja boa em tudo. Ele sempre se esforçou pra me dar tudo o que eu queria. Meu pai Nícolas, me vê de um jeito mas leve,mas ele ignora totalmente a hipótese deu já ter cescido. Pra ele ainda sou aquela pequena menina,que adorava correr só para abraça-lo. Meus olhos estavam fixos na televisão, mas meus pensamentos estavam me consumindo. Não demorou muito para que eu ouvisse vozes soando cada vez mais perto de mim. Minha mãe logo recpcionou uma pessoa que eu não esperava ver. Eu sorri feliz por vê-lo,ele iria me tirar daquela confusão constrangedora que eu mesma me meti,mas ele não sorriu. Estava sério, apreensivo e me olhou como se me pedisse perdão pelo que iria acabar fazendo.

- Leon? - Foquei meus olhos nele,e ele abaixou o olhar. - O que tá fazendo aqui? - Me aproximei dele.

- Eu pedi para falar com os seus pais. - Confessou sem jeito. Todos voltaram a se sentar nos seus respetivos lugares. Antes, eu posso falar com você? - Eu assenti, mais logo fomos interrompidos com a voz do meu pai Nico já irritado.

- Quem é esse ai? - Murmurou incomodado com a presença de outeo ruivo na sala. - E que intimidade é essa! - Esbravejou nervoso.

- O Leon é um grande amigo meu, pai. - Constatei e ele bufou. A Tia Gi,o acariciou tentando mante-lo no lugar.

- Amigo? Sei... - Murmurou e minha tia o fuzilou com os olhos. - Garoto, o que você tiver que falar com a minha pequena, fale na nossa frente.
- Pediu e meu pai Erick concordou. - Afinal, você não disse que era algo importante? Então, ande. Desembucha de uma vez.
- Eu enguli a seco,e o Leon assentiu. Ele acaricou meu rosto e beijou a minha testa com carinho. Ele estava suando frio.

- Leon? - Susurrei e o implorei com os olhos e ele me olhou,mas logo desvio meu olhar do dele e focou na minha família.

- Primeiramente, boa tarde.
- Comprimentou a todos,que responderam em uníssono.

- O que você está fazendo?
- O interrompi.

- Fazendo o que eu acho certo!
- Afirmou-me e se voltou todos,novamente.

- Eu me chamo Leonardo Martins e apesar de parecer jovem. Sou um rapaz muito trabalhador.Meu pai é dono da lanchonete que fica perto da floricultura da dona Fernanda. - Meu pai Nícolas olhou rapidamente para a minha mãe, e se voltou logo para o Leon que estava em pé ,no meio da sala.Apesar de parecer nervoso,sua voz era firme e possuía certa eloqüência ao falar.

- Eu sabia que seu rosto era familiar. - O Leon me olhou sem entender.
- Eu conheci você, quando era mais novo. - Contou-Nos.

- Eu levei o Nícolas na lanchonete do teu pai,a mitos anos atrás.
- Explicou-nos ,a minha mãe.

- Fico feliz em saber,que nossas famílias já estão bem adiantadas e relação a apresentações. - Minha mãe sorriu,e assentiu. - Continuando o que eu dizia,a lanchonete será minha quando meu pai vier faltar. Ele é um senhor já de idade e cheio de piadas sem graças, mais ele me ensinou a ser homem. Homem para conseguir o futuro que almejo, e homem pra não correr das dificuldades da vida.

- Aonde você quer chegar com essa conversa, rapaz? - O questionou, meu pai Erick tentando achar alguma concexão sobre aquele desabafo.

- O senhor já vai entender. - Meu pai assentiu. - Eu não sou rico, mais sonho em ter uma vida confortável e sei que eu posso fazer a Pérola muito feliz. - Concluiu. Meu pai Nicolas o fuzilou com os olhos assim que ligou os pontos.

- Pra mim já chega. - Murmuou meu pai Nícolas. - Esse papinho já foi longe de mais. - Ele tentou levantar, mais a tia Gi o impediu, e o forçou a se sentar novamente.

- Pode continuar Leon. - Pediu dona Fernanda e ele assentiu.

- Eu sei que existem várias formas de amor. Meu carinho por sua filha,é sincero. - Disse ele aos meus pais.
- Eu acho tão bonito o amor que você tem por ela,e envolvido nesse amor. - Ele disse ao meu pai Erick.
- Eu quero fazer diferença na vida da Pérola da mesma forma que o senhor fez,anos atrás. - Minha mãe sorria,mas não compreendia de fato o que ele queria dizer com aquilo. - Eu a amo,e não me importo se ela não sente o mesmo. Existem tantas formas de amores. Podíamos ser uma família diferente, daquelas que tem tem um elo em comum,mas que podem seguir com as suas vidas da forma que achar melhor. - Disse pra mim,e eu já me emocionava. - Pérola, você me aceita na sua vida? Podemos juntos, aprender a amar essa nova vida. O sangue não é tudo. O elo maior que podemos cultivar é o amor. O amor que uniu o Erick a Fernanda. Podemos ter um pouco deles também.- Eu me levantei e o abracei forte.
-Me deixa ser o pai do seu filho?

- Filho? Que filho? - Nos indagou, meu pai Erick.

- Moleque, o que você fez com a minha princesinha? - Gritou o meu pai Nícolas, me tirando dos braços do Leon e agarrando o Leon pela gola da camisa.

- Eu não fiz nada! -Justificou-se.
- Mas estou aqui,me oferecendo pra fazer o que um homem correto deveria fazer. Eu os olhava,e era tão confuso, vê-los juntos. Eram uma versão mais madura,com uma mais nova. Os tons dos cabelo parecidos,o jeito que usavam a barba. Eu nunca tinha dado-me conta, que o León me lembrava meu pai.

- Se acalmem por favor! - Pediu minha mãe. - Vou ver quem é. - E saiu em direção a porta,atender quem havia tocado a campanhia. Logo voltou,trazendo consigo dois rostos familiares. O Luan e a Helena.

- O que está acontecendo aqui?
- Indagou-nos,a helena admirada com os doia ruivos, com os olhos cerrados, um para o outro.

- Solta o Rapaz Nícolas.
- Ordenou,Minha mãe. E ele o soltou. A Tia Gi logo correu até a cozinha e buscou um pouco de água. - Filha,agora por favor. Nos explique o que tá acontecendo aqui. - Pediu.

- Eu estou grávida? - Confessei e senti um alívio.

- Porque não nos contou? - Me olhou no fundo dos olhos e eu deixei as minhas lagrimas rolarem.

- Eu não tive coragem! - Afirmei.
- Eu não queria desaponta-los.
- Expliquei. - Vocês não mereciam o que eu fiz. Eu sei que os magoei. Peço perdão aos meus pai,a senhora principalmente. Conversamos tantas vezes,e mesmo assim me meti nessa confusão.

- Vamos resolver isso juntos.
- Disse-me ,meu pai Erick e minha mãe assentiu.

- A Pérola não precisa passar por isso sozinha. Eu vim até aqui,dizer que vou assumir nosso erro.

- Então foi você, seu desgraçado?
- Gritou, meu pai Nícolas sem paciência.

- Também peço perdão a família da Pérola. Estamos dispostos a arcar com todas as consequências. Meu pai pegou o copo de água que a tia Gi o entregou e bebeu. Ele tava nervoso.

- Eu quero aproveitar que estamos reunidos,como uma família feliz que somos. - O Nícolas bufou. - Eu quero dizer que além do bebê da nossa pequena,vamos ter outro ruivinho engatinhando pela casa. - O sorriso dela estava aprente. Os olhos brilhavam e eu corri para abraca-la. - Eu estou finamente,grávida.
- Esbravejou animada e meu pai a encarou perplexo.

- Você tem certeza? - Meu pai a indagou, e ela assentiu.

- Absoluta. - Afirmou, e eu a soltei e ele a abraçou com cuidado. - Nosso pedacinho Tão esperado ,finalmente chegou! - Disse emocionda. - Conseguimos. - Meu pai a encheu de beijos.

 Um Pedacinho de nós Dois ✔Where stories live. Discover now