"Sou De Ninguém, Só Da Ceci"

4.2K 288 43
                                    

P.O.V HENRIQUE


Henrique: pronta pra ir pra casa? — entrei no quarto dela.

Cecília: sim, eu acho. — ela sorriu.

Henrique: você vai comigo. Vamos de moto?

Cecília: moto Rique? Sabe que não gosto..

Henrique: só tem moto pra hoje, vamos por favor.

Cecília: só se me levar na suas costas até a sala de estar.

Henrique: ta, vem logo. — ri e ela subiu.

Fui correndo com ela em minhas costas pelos corredores, enquanto ela parecia uma criança de 7 anos morrendo de rir.

Parei em um dos corredores para descansar.

Henrique: você ta um pouco gorda. — ri.

Cecília: seu cu, seu idiota. — ela bateu na minha cabeça.

Emilly: oi amor. — ela me deu um selinho. — o que a Ceci ta fazendo na sua costa?

Cecília: ele ta me levando até a sala de estar assim, não ta vendo?

Emilly: ué, mais eu vou embora com ele.

Cecília: acho que ele não te contou, mais quem vai sou eu.

Emilly: mais ele é meu, Cecília! — ela falou brava.

Henrique: opa, opa. Sou de ninguém, só da Ceci. — dei risada.

Emilly: eu não ouvi isso. — ela fechou os olhos e respirou fundo.

Cecília: vamos logo Rique, quero ver minha mãe.

Henrique: bora. Tchau Emy — dei um selinho nela e novamente saímos.

Chegamos na sala de estar e eu a joguei no sofá.

Cecília: ai idiota, que dor na coluna. — ela fez cara feia.

Eu subi em cima dela e fiz cócegas nela, que morria de rir.

Cecília: para.. Henrique.. Por favor.. — falou rindo.

E eu continuei. Ela cravou as unhas em meu braço, por impulso.

Henrique: não faz isso que apaixono. Violência é meu ponto fraco. — sorri de lado.

Ela puxou a gola da minha camisa fazendo com que eu ficasse cara a cara com ela.

A vontade de beijar ela já era maior do que eu.

Cecília: você é um idiota. — ela disse sorrindo, ainda segurando minha camisa.

Henrique: e você gosta. — sorri.

Cheguei mais perto dela, nossos lábios estavam quase se tocando.

Diretor: eu mandei irem embora e não ficar de pouca vergonha no meu sofá. — ele nos olhou sério.

Cecília: ninguém ta de “pouca vergonha” aqui não. — ela levantou.

Henrique: bobinho ele. — ri sarcástico. — “pouca vergonha” comigo é diferente, não é do jeito que a gente tava não. Pouca vergonha pra mim seria se tivesse pegando na bunda dela, nos seios, se eu tives...

Cecília: cala a boca Rique! Vamos embora. Tchau diretor. — ela puxou meu braço e saímos.

• • •

P.O.V GUSTAVO

Gustavo: vamo embora?

Juliana: serio, Vai me levar mesmo?

Gustavo: claro, teu irmão ta com a Ceci, vão ir de moto.

Juliana: ah, isso eu já podia imaginar.

Gustavo: vem, meus pais estão ali.

Fomos em direção ao carro e vi meus pais de longe. Minha mãe (Iasmyn) veio correndo abraçar a Juuh.

Mãe (Iasmyn): Juuh meu amor, que saudades! — ela abraçou a Juuh. — você nem apareceu lá em casa nas férias.

Juliana: eu ia lá pra jogar videogame com o Gustavo, mais ele tava ficando com uma garota ai. — ela falou sem graça.

Mãe (Iasmyn): já falei pra ele, que se for pra levar alguma garota pra ficar de pegação lá, que seja você. — a Juuh ficou vermelha na hora.

Gustavo: mãe, pelo amor de Deus fica quieta, não fala besteira.

Mãe (Iasmyn): que menino tapado, eu to falando serio. Você namoraria ele né Juuh?

Fiquei sem graça naquele momento.

Juliana: ah.. É... Claro, eu namoraria com ele sim tia. Agora, vamos?

Gustavo: espero vocês no carro, não quero ficar mais envergonhado.

• ° •

Gusttavo (pai): qual o problema filho?

Gustavo: minha mãe lá, falando coisas sem sentido pra Juuh.

Gusttavo (pai): e qual o problema, Você não gosta dela?

Gustavo: não pai, eu não me prendo a ninguém entendeu?

Gusttavo (pai): vou fingir que acredito. — ele riu.

Logo minha mãe entrou no carro com a Juuh.
Minha mãe foi no banco carona e a Juuh ao meu lado.

Logo chegamos na minha casa, entrei, tomei banho e fui até a Juuh na sala.

Gustavo: vamos? Te levo de moto.

Juliana: claro. — ela sorriu.

Fomos até a moto. Subimos e em poucos minutos chegamos na casa dela.

Ficamos conversando um pouco no portão.

Juliana: então, vou entrar.. Preciso ver meus pais.

Gustavo: ah, claro. Mais e a festa, Você vai?

Juliana: ah, talvez e você?

Gustavo: vou com certeza. E você vai sim, vai comigo. Te pego que horas?

Juliana: a noite inteira se você quiser. — demos risada. — ta, parei com a idiotice. Vem 19:30 pode ser?

Gustavo: claro que pode.
Tchau, ate mais tarde. — beijei o rosto dela e ela entrou.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Where stories live. Discover now