"Não Aguento Mais Olhar Pra Essa Tua Boca E Não Te Beijar"

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P.O.V CECÍLIA

Acordo ouvindo uns gritos e portas batendo. Abro os olhos lentamente, olho para o quarto tentando reconhecer, mais não consigo.

Me sento na cama e percebo que estou de calcinha e com uma camisa do Henrique, minha cabeça dói e estou com um bafo horrível de bebida.

A porta do banheiro se abre, e de lá sai o Henrique. Sem blusa, com a calça aberta e os cabelos molhados. Ele me olha e sorri.

Henrique: bom dia bruxinha. — ele senta ao meu lado na cama.

Cecília: péssimo dia. Minha cabeça dói, e quem ta gritando? — pergunto coçando os olhos.

Henrique: você bebeu mais do que devia, e a mãe da Ana ta gritando, ela não sabia dessa festa. Parece que ela voltou de viagem hoje.

Cecília: ai que dor, Rique. — deito a cabeça em seu ombro.

Henrique: vou pedir um remédio pra Ana para você. Me espera.

Cecília: ok.

Ele sai e eu vou ao banheiro. Não me lembro de quase nada da noite passada, só me lembro que transei com o Vini, e que transa!
O resto eu não lembro muito bem.

Tomo um banho quente e me visto, acho uma escova de dentes fechada lá, abro a mesma e uso. Lavo o rosto e me encaro por alguns segundos no espelho.

Cecília: porra. — falo baixo.

Me lembrei que preciso pedir uma pílula para a Ana, espero que ela tenha. Saio do banheiro e vejo o Henrique deitado na cama.

Cecília: minha cabeça ainda dói. — choramingo. — e não me lembro de nada. — sento ao seu lado na cama.

Henrique: não lembra? — ele me olha confuso e me entrega o remédio.

Cecília: não. — balanço a cabeça negativamente e tomo o remédio.

Henrique: não lembra nem da gente?

Cecília: a gente? O que a gente fez?

Fiquei com medo, quando bebo demais faço merda e espero não ter feito besteira.

Ele iria me responder mais a Ana entrou no quarto.

Ana: gente, por favor preciso de vocês. Me ajudem a arrumar a casa? O pessoal foi embora para não ajudar, por favor. — ela faz bico.

Henrique: limpar casa não é comigo não, então vou embora.

Cecília: claro que você vai ajudar! Relaxa Ana, vamos te ajudar sim — ela sorri.

Henrique: e cadê a Juliana? Acorda ela pra ajudar também.

Ana: a tua irmã não dormiu aqui, ela dormiu na casa do Gustavo.

Henrique: porra, Juliana fazendo merda já.

Cecília: relaxa, vou ligar pra ela e pedir pra ela vir. Já já a gente desce Ana.

Ana: OK. — ela sai.

Henrique se levanta e vai para a varanda do quarto, fica observando as pessoas que passam.

Ligo para a Juliana pedindo que ela venha até aqui com o Gustavo.

Desligo o celular, Me levanto e vou até o Henrique.

— Preciso falar com você. — nós dois falamos juntos.

Henrique: pode falar. — ele sorri.

Cecília: então, o que a gente fez ontem?

Henrique: deixa eu falar primeiro, pode ser? — balanço a cabeça positivamente. — eu quero saber se tu ainda aceita, a nossa amizade colorida, sério já esperei a resposta por muito tempo, responde agora.

Ele segura minha cintura e me olha dentro dos olhos.

Já tinha tomado minha decisão, eu amava o beijo dele, apesar de termos ficado só 3 vezes, eu amava.
Tenho medo da minha decisão, e medo de me arrepender.

Cecília: eu já pensei nisso Rique, na verdade pensei já faz 2 dias. Só tava com receio.

Henrique: e então? Não aguento mais olhar pra essa tua boca e não te beijar. — ele alisa meus lábios.

Cecília: eu aceito Rique. — sorri nervosa. — aceito nossa amizade colorida. — passei os dedos pelos quadradinhos de seu abdômen.

Fico feliz por ter aceitado, só espero não levar isso muito a sério.

Henrique: sabia que ia aceitar, minha loira. — ele sorri largamente e alisa meu rosto. Beija meu pescoço e eu me arrepio.

Cecília: e o que a gente fez ontem? Eu quero saber. — ele me dá um sorriso travesso.

Henrique: já que a gente tem uma amizade colorida, não a mal nenhum em contar, eu acho. Então, ontem a gente quase transou. — ele coçou a própria cabeça.

Não acreditei no que ele disse, não acreditei que quase transei com ele.

Cecília: ta zoando né? Você se aproveitou enquanto eu estava bêbada, seu safado! — Bato de leve em seu ombro.

Henrique: pior que não, você que tomou a iniciativa, já veio me agarrando, tarada! — ele gargalha.

Cecília: ai desculpa, que vergonha. — tampo o rosto com as mãos.

Henrique: desculpa nada, eu gostei, e quero mais. — ele sorri e me beija.

O beijo dele era tão bom, era doce e calmo. Mais a pegada era irresistível, era safado mesmo.

Paramos o beijo por falta de ar e decidimos descer para ajudar a Ana a arrumar a casa.

Juliana chegou com o Gustavo, Henrique brigou com ela por ter ido dormir na casa do Gustavo. Esse sabe ser implicante!

A mãe da Ana saiu, então separamos as tarefas. Ana cuidaria da parte de cima da casa, e dos quartos. Juliana e Gustavo cuidariam do quintal, eu e o Henrique vamos limpar a parte debaixo da casa.

Pedi ao Henrique para manter noa amizade colorida em segredo, só entre eu ele.

Cecília: Ana, segurei a mão dela.

Ana: Oi Ceci, obrigada pela força viu? O pessoal todo foi embora, só vocês resolveram me ajudar. Vou retribuir ok?

Cecília: que nada. Mais pode retribuir agora, pode ser?

Ana: claro, do que você precisa?

Cecília: pílula, só você vai saber ok? Ninguém mais pode saber. Transei com o Vini, sem camisinha, então preciso de pílula.

Ana: menina que babado! — ela botou a mão na boca. — mais eu vou te arrumar a..

Henrique: arrumar o que? — ele entrou na cozinha sorrindo.

Ana: o remédio, ela ta com dor de cabeça.

Henrique: ainda?

Cecília: sim, nossa dor horrível. Depois eu pego Ana, já sei onde encontrar. Vou arrumar as coisas aqui. — pisco para ela e a mesma entende.

Ana subiu ficando somente Henrique e eu na cozinha.

Henrique: finalmente a sós. — ele me encosta na parede, e espalha beijos por todo meu pescoço.

Fecho os olhos, enquanto me arrepio toda.

Cecília: aqui não Rique, sua irmã pode ver, ou o Gustavo, ou a Ana. — alisei seu pescoço.

Henrique: que saco! — ele revira os olhos e eu ri.




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Bjs, Jooy

Opostos ∞ - Colégio Interno.Where stories live. Discover now