Filho?

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P.O.V Cecília

Henrique: bom dia melhor namorada. — diz me enchendo de selinhos.

Cecília: tô com sono. Sai. — me viro pro outro lado da cama.

Henrique: grossa. — ele me empurra e caio da cama.

Eu estava tão exausta que não levantei, continuei deitada no chão.

Escuto o barulho da porta abrindo, deve ser Henrique.

Sinto alguém se jogando em cima de mim.

Iasmim: acorda mulher. — ela faz cócegas em mim.

Cecília: sai porra! — grito e ela levanta. Me sento também.

Henrique: você já deveria saber que ela odeia que acordem ela. — ele sai do banheiro, rindo.

Cecília: vocês são dois idiotas. — falo indo ao banheiro.

Henrique e eu voltamos a namorar, já se passaram dois meses depois que voltei. E estou decidida a não voltar para a Bahia.

Pego meu celular e vejo que há algumas mensagens.

"Te dou três meses para vir buscar as suas coisas que deixou na minha casa, sua vagabunda."
Pai.

Desliguei o celular e desci.

Henrique: que carinha é essa? — diz se aproximando e segurando meu rosto.

Cecília: meu "pai". — bufo.

Henrique: é, eu vi a mensagem. Ele é um idiota.

Cecília: eu vou voltar, mais só pra pegar minhas coisas.

Henrique: deixa tudo lá, depois nós compramos tudo de novo. — ele me abraça. — não quero te perder de novo. — ele apóia seu queixo em minha cabeça.

Iasmim: ei, tu vai trabalhar não? Solta ela um pouquinho. Teu pai ta chamando. — ela entra no cozinha rindo.

Henrique: já tô indo, estressada. — ele pega uma maçã, me da um selinho e sai.

•••

Cecília: tá maluco, Lucas? É uma criança.

Lucas: por favor vai, a mãe que é minha namorada sumiu do trabalho. Preciso procurar ela!

Cecília: ah, ai você já trouxe carrinho, mamadeira, bolsa, roupa, frlada?

Lucas: sou um pai coruja. Por favor, cuida dele pra mim. — diz colocando a criança nos meus braços.

Cecília: e cadê sua sogra, ou sua mãe? — a criança não parava de chorar.

Lucas: elas não querem cuidar, disse que engravidei ela muito nova. Mais você é um amor, beijos. Assim que eu achar ela, eu volto. — ele diz e sai.

Eu fiquei desesperada com aquela criança no colo. Coloquei ele no carrinho e empurrei as coisas para dentro.

Iasmim: menina, to ouvindo um choro tão abusado de criança. — diz aparecendo na sala. — de quem é esse bebê? — ela corre até mim.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Onde histórias criam vida. Descubra agora