Eu estou com você, relaxa.

3K 221 17
                                    

(...)

A campainha toca e eu vou “correndo” atender.

Henrique: boa moça! Achei que iria se fazer de difícil e não ir. — ele entra e eu fecho a porta.

Cecília: não faz o meu tipo.

Henrique: eu sei, e por isso que é incrível. — ele sorri.

Cecília: e o que vamos fazer hoje?

Henrique: o que a gente sempre fazia. Mas infelizmente com o tempo, paramos.

Cecília: hã?

Henrique: lerda. — ele diz e Bato em seu braço. — vamos ao parque, conversar. Falar da vida. — ele sorri.

Cecília: você ta sorrindo muito hoje, devo me preocupar?

Henrique: você fala muito. Vamos. — ele passa o braço por minha cintura e vamos até a porta.

Tranco a mesma e saímos. Fomos ao parque andando mesmo, é perto.

No caminho tentei andar me equilibrando na beirada da calçada. Resultado: eu cai.

Cecília: não ri, não tem graça. — falo emburrada, ainda no chão.

Henrique: tem graça sim. Você com cara de desespero. — fala entre os risos.

A risada dele era tão contagiosa que ri junto.
Ele me ajudou a levantar.

Logo chegamos no parque.

Henrique se deitou na grama e eu me joguei em cima dele, causando uma pequena dor em sua barriga.

Henrique: louca! — damos risadas juntos e ele me puxa mais pra cima, ainda rindo.

O olho e ele me olha dentro dos olhos, alisa meus cabelos e sorri largamente.

Cecília: Por que você ta sorrindo? — pergunto envergonhada.

Henrique: nada. — ele alisa meu rosto, e passa os dedos por meus lábios.

Saio do transe e me levanto, me deitando ao seu lado. Ele se senta e deito a cabeça em seu colo.

Henrique: e então, quer começar?

Cecília: eu preciso?

Henrique: por que não precisaria?

Cecília: por que está me respondendo com perguntas?

Henrique: por Que você esta me respondendo com perguntas?

Cecília: estamos falando igual ao Thiago, sabia?

Henrique: viraram amigos?

Cecília: sim. — sorri.

Henrique: não enrola, e começa a falar logo. Faz igual a antes, fecha os olhos e diz tudo.

Cecília: ok. — Fechei os olhos e respirei fundo. — eu não sei como dizer, só sei que ele é lindo. Me faz bem e mal na mesma intensidade, parece não perceber meus sentimentos. Ou talvez ele perceba e esteja se fingindo de cego.

Henrique: ou talvez ele só não saiba digerir isso tudo.

Cecília: me deixa falar. — Brigo com ele. — ele é tão doce, à quem diga que ele não merece tudo que tem, mais pra mim ele merece tudo e muito mais. Ele me deixa feliz apenas sorrindo, e nossa, esse sorriso me desmonta. Mais, o foda é que pra ele eu não passe de uma amiga. — fecho os olhos com força.

Henrique: isso tudo que falou, é verdade? — balanço a cabeça positivamente. — e você, é, você ama ele?

Cecília: amo. — falo ainda de olhos fechados, apenas sentindo ele passar a mão em meus cabelos. — sua vez agora.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin