Opostos ∞ - Colégio Interno.

Fugir.

P.O.V Henrique

Aqui estou eu, na casa do meu pai. Dentro do quarto da Cecília.

Adotei uma mania besta a um mês, de cheirar as roupas dela que ainda estão aqui. E é como se eu estivesse abraçando ela.

A um mês ela se foi.

Isso só me destrói, só me mata de saudades. E eu queria muito ela aqui.

Pai: oi filho. — ele entra no quarto, já sabendo que eu estaria ali.

Henrique: eu preciso falar com o senhor.

Pai: diga. — ela pega um dos ursos da Ceci e segura no colo.

Henrique: quero ir embora, quero ir buscar ela.

Pai: você tem certeza? — ele me olha confuso.

Henrique: claro! Eu preciso dela, e toda noite sinto um aperto no coração, sinto que ela esta chorando e precisando de mim.

Pai: eu também sinto. Estou muito preocupado. Não falou mais com ela?

Henrique: não. Meu celular quebrou, lembra? E ela não me deixou passar o número dela pra ninguém. Algo esta acontecendo.

Pai: a gente precisa da nossa menina aqui, de novo. Ela não deve estar bem.

Henrique: sabe aquele trabalho que o senhor me ofereceu? Eu aceito. Quero o quanto antes ir buscar ela.

Pai: claro. — ele sorri. — você começa amanhã. Mais, pra buscar a minha menina você tem que ter uma certeza.

Henrique: certeza? — falo confuso.

Pai: sim. Se decide, Cecília ou Emilly. Porque essa menina já esta ate me chamando de sogro!

Henrique: eu e a Emilly só ficamos, pra ela isso é namoro. Vou falar com ela hoje, eu vou atrás do meu amor. — sorri.

•••
Juliana: Emilly veio te procurar.

Henrique: o que ela quer? Já falei que a gente não tem e não vai ter nada!

Juliana: vocês que se resolvam querido, não sou pombo correio. Mais e ai, balada, de novo?

Henrique: sim. Vou com a Ana, Ryan, Valéria e o Fábio.

Juliana: ta. Vou ficar aqui mesmo, Gustavo vem pra cá. Não faz merda, irmão. — ela segura meu braço.

Henrique: não vou fazer meu anjo. — beijo sua testa e saio.

Logo chego na balada. Esta cheia e tocando funk, logo encontro os casais.

Comprimento eles e os mesmos logo vão dançar. Eu fico no bar mesmo.

Peço mais 3 copos de vodka e um cara se aproxima de mim. Demora um pouco mais acabo reconhecendo ele.

Eu já estava digamos que "bêbado".

Era o mesmo cara de sempre. Ele veio me oferecer drogas, e eu, por estar fora de mim o xinguei.