Bahia...

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Bahia. É Bahia é onde meu pai mora.
A cidade é linda. As praias, tudo.

Estou aqui a exatamente 1 semana. Passei meu natal em casa, limpando tudo e cozinhando pra minha madrasta meu pai e seus outros filhos.

Conheci um cara, chamado Rodrigo. Ele é filho do melhor amigo do meu pai. Ele é legal, e me faz companhia quando estou sozinha.

Ainda não entrei em contato com ninguém, não tive tempo de ir comprar outro chip, Rodrigo disse que iria comprar pra mim.

Me sento na calçada, em frente a minha casa. Sinto tanta saudade de todos.

Rodrigo: Olá Lia. — ele sorri e se senta ao meu lado.

Lia é o apelido carinhoso que ele me deu.

Cecília: Oi Roh. — sorri sem ânimo.

Rodrigo: saudades da família?

Cecília: muita. E o pior é que me falta tempo para ir a cidade comprar um chip. Acabei as tarefas agora, e já são 17:00.

Rodrigo: se o problema é o chip eu já resolvi. Aqui. — ele me estende um pacotinho com um chip novo dentro.

Cecília: não acredito, obrigada! — abraço ele e pego o chip.

Brenda: cadê meu lanche, Cecília? — ela diz com um ar de deboche.

Brenda é minha meia irmã.

Cecília: vá fazer, você tem mãos. — sorri.

Brenda: osh, vou dizer a mainha. — ela bate o pé.

Cecília: vá você e sua "mainha" pro inferno! — falo brava.

Rodrigo só observava a cena.

Brenda voltou para dentro da casa com raiva, com certeza mais tarde quando minha madrasta chegar haverá confusão.

Rodrigo: vamos pra praia? É aqui tão perto e tu não foi ainda, mulher. — ele sorri e segura meu braço.

Cecília: vamos. — sorri. — Mais não posso ir de ônibus, ou algo do tipo. Não estou trabalhando.

Rodrigo: osh, pra que dinheiro? A praia é em duas esquinas daqui, doida. — ele diz e eu rio.

Entro para guardar o chip e coloco um biquíni, visto um shorts jeans e vou com a parte de cima do biquíni mesmo.

Rodrigo morava no Rio de Janeiro, por isso não tem tanto o sotaque daqui. Ele esta aqui a 2 anos.

(...)

Rodrigo: ave, eu tô é cansado! — ele diz e se joga na areia da praia.

Cecília: que lugar lindo! — sorri olhando o mar.

Rodrigo: desde quando tu chegou tu não deu um pulo aqui?

Cecília: não. Meu pai não me deixa sair, você sabe. — sorri fraco.

Rodrigo: apois a partir de hoje isso muda. Quero ver se você não vai sair comigo quando eu pedir. — ele diz e damos risada.

Cecília: com você é capaz dele deixar mesmo, você é filho do melhor amigo dele. — falo rindo.

Resolvemos ir para o mar, dar um mergulho. Tirei meu shorts ficando apenas com o biquíni.

Rodrigo: oh meu Deus, queria lá em casa. — ele diz me olhando.

Cecília: idiota. — ri e fomos dar um mergulho.

•••

Cecília: Tchau, Roh. — beijo seu rosto.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Onde histórias criam vida. Descubra agora