Que Babaquice.

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P.O.V HENRIQUE

Henrique: bom dia. — sento na cadeira morto de sono e cansaço.

Mãe: bom dia filho — ela beija minha testa. — não conseguiu dormir né?

Henrique: não. A Ceci que conseguiu dormir, ainda bem. Não queria ver ela chorar de novo.

Mãe: ela vai ficar bem. Agora toma seu café, vocês precisam ir ao hospital.

Henrique: ok.

Tomei meu café da manhã pensando em alguns assuntos pessoais.

Logo terminei e resolvi acordar a Cecília, mais antes arrumei a mesa pois minha mãe tinha ido ao trabalho.

Terminei tudo e subi para o quarto. Entro e vejo a cama arrumada, ela deve estar no banheiro.
Me sento na cama e pego meu celular.

Tem mensagem da Emilly e da Alexia.

- Emilly - Poxa amor, fiquei sabendo o que aconteceu, espero que você volte logo. Saudades! ❤

- Alexia - vem pra aula hoje né? Bem que a gente podia relembrar aquela festa. 😏

Me deu uma “saudade” das duas. Eu realmente queria ver as duas hoje, mais agora estou com a Cecília preciso cuidar dela.

Cecília: bom dia. — diz saindo do banheiro.

Henrique: bom dia. — sorri e guardo o celular. — dormiu bem?

Cecília: impossível dormir mal contigo. — ela senta na cama e sorri.

Sorri de volta.

Henrique: vem comer, pra gente ir no hospital e depois escola.

Cecília: ok. — ela sorri fraco.

Descemos para a cozinha.

(...)

Descemos da moto e entramos no hospital.

Encontramos meu pai na sala de espera. Cecília foi pegar nosso crachá com nosso nome para poder entrarmos.

Henrique: e a tia Bea pai, ela já sabe que tem câncer?

Pai: sabe sim, o doutor decidiu contar. Ela chorou muito, mais disse que precisa ser forte por causa da Cecília. — diz cabisbaixo.

Henrique: não fica assim, é tudo nos planos de Deus. — o abraço.

Cecília: vamos? — diz sorridente.

Pai: espera, vocês só vão a aula a tarde. Então enquanto vocês estão aqui com ela eu vou em casa tomar um banho e pegar algumas coisas que ela precisa.

Henrique: tudo bem, pode ir. — ele saiu e fomos em direção ao quarto.

Chegamos na porta e a Ceci me olhou com receio. Pude ver um pouco de “medo” em seus olhos.

Henrique: vai dar tudo certo, minha loira. — beijo sua testa e seguro sua mão.

Entramos na sala.

Tia Bea estava um pouco pálida, talvez, mais ainda continuava sorridente.

Bea: ah, que lindos. Estão namorando? — ela sorri largamente olhando nossas mãos entrelaçadas.

Henrique: não. — solto a mão da Ceci e coço minha cabeça, sem graça.

Cecília: somos só amigos mãe, e namoro nem pensar. — diz sem graça. — e a senhora, como está? — ela se encosta na cama.

Bea: ah, estou indo minha filha... Como Deus quer. — ela sorri e uma lágrima rola.

Cecília: você vai ficar bem, eu tenho fé. — ela sorri e beija o rosto dela.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Where stories live. Discover now