Your Daddy | Cabello G!P|

4- Vacation

|N/A: Opa navegantes, então, tudo bacana?  ((Depois das onze também é amor)). Consegui um tempinho pra escrever pelo menos um pouquinho dessa fanfic aqui. Percebi que algumas pessoinhas gostaram da merdinha que escrevo, e agradeço por gostarem. Então, sem mais delongas, um pouquinho do que eu escrevi, acabou de sair do forno. Boa leitura, navegantes|

Point Of View Lauren Jauregui

O dia já havia amanhecido. Meu corpo resolveu despertar por volta das Oito e meia da manhã. Tateei a cama do meu lado direito e a senti vazia. Camila havia ido embora.

Choraminguei abraçando o travesseiro e aspirei forte o cheiro amadeirado que estava ali. Era o perfume dela, era o perfume de Camila.

Camila.

Fazia uma fucking semana que nós havíamos nos conhecido, mas parece que nos conhecemos pra mais de sete anos. Estamos tão próximas, tão... Íntimas. Chega a ser engraçado a proximidade que estamos tendo nesses dias. Camila está sendo meu segundo porto seguro esses dias.

Como já sabem, eu fugi de casa faz mais ou menos um ano. Minha mãe me tratava de um modo, digamos assim, anormal à forma como as outras mamães tratavam suas filhas. Ela nunca desconfiou da minha sexualidade até me pegar aos beijos com a minha amiga no meu quarto enquanto nós assistíamos um filme. Naquela tarde minha mãe ficou tão irada que quase expulsou Keana à chineladas lá de casa, e quando voltou pro meu quarto, ela me bateu tanto, mais tanto, que no dia seguinte eu não sentia minha mão direita e nem minhas coxas pelas pancadas de cinto que ela me dava. Três dias depois disso eu descobri o porque eu não sentia mais a minha mão. Minha mãe havia me batido tanto que quebrou minha mão numa dessas que eu tentei me defender. Passei dias e dias trancada no meu quarto, ela havia posto grades na minha janela e trancou com cadeado. E a porta era trancada também.

Angelina era a "Babá" que ficava comigo quando minha mãe precisava viajar à negócios. Ela sabia dos maus tratos que eu sofria, mas a minha mãe ameaçou tanto a pobre da mulher que ela ficou meio acanhada sobre tudo, mas sempre quando mamãe não estava em casa ela me tirava do quarto, fazia comidas deliciosas pra mim e sentava na sala comigo pra assistir alguns desenhos e filmes.

Quando passei dias, e até semanas sem aparecer, meu amigos começaram a ficar preocupados, principalmente Lucia. Ela me ligava todos os dias e pedia explicações do porque eu não responder suas mensagens ou retornar as ligações perdidas, já que eu sempre fazia isso. Como Lucy é minha melhor amiga a muito tempo, eu acabei contando pra ela o que estava acontecendo, ela, óbvio, ficou desesperada e tentou resolver da maneira dela. Ligando pra minha mãe e perguntando sobre mim, perguntando se eu podia passar um tempinho com ela pra matar as saudades, mas dona Clara era sempre direta e reta: 'Minha filha está em fase de estudar agora. Bem disciplinada e estudiosa. Outro dia resolvemos isso Lucia' e desligava sem mais nem menos.

Até que numa bela Quarta-feira de manhã, mamãe tinha acabado de sair pra uma viagem à trabalho, e só voltaria dali à alguns meses. Ou seja, Angelina ficaria cuidando de mim, e foi isso que ela fez. Ligou para um dos meus amigos, Bradley, e pediu pra que viesse até minha casa. Ela me ajudou a arrumar uma mala, avisou que havia passado na rodoviária e comprou uma passagem pra eu ir até Lucy. Bradley deu-me todo o suporte que precisava e agora estou aqui, escondida na casa de Lucy, em Vancouver.

— Little lion— A Voz de Lucy fez-se do lado de fora da porta do meu quarto, o que fez-me sorrir enquanto fechava o zíper da mala.

— Entra, babe— Autorizei virando pra porta e logo Lucy entrou.

Era incrível como ela ficava extremamente linda ao natural e com roupas simples. Ela usava um short jeans de lavagem clara, uma blusa dos Los Pollos Hemanos e um all star nos pés.