15 Que tal um sorvete?

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Thomas para o carro em frente da minha casa abre a porta sai e da a volta, me pega no colo novamente e me leva até a porta de casa. Ele toca a campanhia e Naomi atende e ao me ver nos braços de Thomas ela fica espantada.

– Meu Deus o que aconteceu? – Naomi pergunta dando espaço pra Thomas entrar. Antes da gente vir pra minha casa, Thomas deixou o pessoal nas suas casas, por isso só estamos eu e ele aqui.

– É uma longa história – Disse Thomas adentrando a porta.

Ao chegar na sala George e Grace estavão na sala, e olham pra mim e Thomas do mesmo jeito que Naomi nos olhou, a cena era até engraçada, Thomas comigo em seus braços sorrindo e eu com uma cara emburrada.

– O quê aconteceu? – George e Grace perguntam em uníssono. Thomas e Eu nos olhamos e dissemos juntos.

– É uma longa história – Dissemos e Thomas riu.

– Temos todo tempo do mundo pra isso – Disse George. Quando Thomas ia abrir a boca eu o interrompi.

– Thomas já pode me colocar no chão, eu já estou em casa – Digo e ele não obedece.

– Não, você ainda está machucada – Ele disse.

– Vocês vão nos contar o que aconteceu? – Grace pergunta.

– Não – Digo – Thomas me leva logo pro meu quarto – Eu digo autoritária.

– Sim, general – Ele disse e começou a subir as escadas.

Subimos as escadas, e ao chegar no meu quarto ele abriu a porta e me colocou no chão, finalmente livre dos braços desse idiota.

– Obrigada por tudo Thomas – Digo sorrindo – Agora sai do meu quarto, e vai embora – Digo voltando ao meu estado normal.

– Sim, senhora bipolar – Ele disse e eu dei o dedo do meio pra ele. Ele sorriu e saiu do quarto.

Suspirei e fui até o banheiro pulando de um pé só. Agora eu sei como o Saci se sente, tadinho. Abrir a porta e entrei, tomei um banho, após me enrolei em uma toalha e sai, fui até meu closet vesti minhas roupas intimas, peguei um baby doll preto vesti e calçei um par de meias brancas. Sentei na cama e coloquei os fones de ouvido. Minutos depois mesmo com os fones escutei a porta sendo aberta, tirei os fones e olhei pra porta de onde George entrou.

– Filha, seu amigo me contou sobre o ocorrido na praia – George disse. Idiota, ele não deveria ter contado.

– E?...

– Eu fiquei muito preocupado, eu sou responsável por você e se te acontecer algo eu morro duas vezes, primeiro sua mãe me mata e depois eu me mato – George disse sincero. Rir quando ele disse que minha mãe mataria ele, pode acreditar que ela faria isso mesmo. Agora ele vir até meu quarto dando uma de preocupado eu não acredito.

– Tá você não precisa fingi está preocupado – Eu digo um pouco grossa.

– Eu não estou fingindo, eu estou preocupado, por que acima de tudo eu sou seu pai e te amo, mesmo você dizendo ao contrário – Ele disse.

– Se você me amasse mesmo, não teria me abandonado pra ficar com sua mulherzinha – Digo com raiva.

– Eu não te abandonei – Ele disse.

– Ah não? Que dizer que ir morar em outro país com a amante não é abandono? E o que é então? – Pergunto irônica.

– Eu não quero descuti com você – Ele disse indo até a porta.

– Não quer por que sabe que estou certa – Eu grito.

– Boa noite – Ele disse e assim que ele fecha a porta eu jogo o abajur na porta.

A Garota RebeldeWhere stories live. Discover now