17 Estamos quites!

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Depois que sair dali, fiquei com sede e fui pegar uma água pra mim, fiquei andando pela festa e quando achei um local onde vendia bebidas, pedi uma água ao barman. Sentei no banco e fiquei à espera da minha água.

– Oi? – Alguem ao meu lado falou. Olhei e vir um ruivo não era bonito, mas também não era feio.

– Olá – Respondi.

– Sou Liam e você é...? – Ele perguntou.

– Desculpa mas não interessa – Eu disse de cara fechada.

– Beleza, aceita uma bebida? – Ele perguntou e o barman chegou bem na hora.

– Tá aqui sua água – Ele me entregou a garrafa e eu peguei.

– Obrigada – Eu disse. Olhei pro garoto ruivo – E valeu mas eu não bebo – Disse e sair dali.

O que eu disse pra o garoto é verdade, eu não bebo, odeio bebidas alcoólicas elas só acabam com a vida das pessoas, eu posso ser uma sem juízo desnaturada, mas eu nunca na vida vou beber álcool e tem a razão de eu ser de menor né? Não que eu me importe com isso, mas eu nunca vou beber, não me julguei só é minha opinião.

Abri a garrafa e coloquei na boca, bebendo um gole. Começei a andar pela balada, estava indo em direção ao banheiro quando vir uma pequena discussão, olhei bem pras pessoas que discutiam e era um moreno e... Thomas? Por que será que ele está discutido? Não importa de um jeito ou de outro vou descobrir. Me aproximei deles e quando cheguei perto, vir que Thomas estava com medo? Não da pra acreditar, mas eu vou acabar com isso é agora.

– O que está acontecendo aqui? – Pergunto e eles olham pra mim.

– Esse muleke estava dando encima da minha namorada – Disse o cara moreno. Bem a cara o Thomas mesmo_ pensei.

– Bem... Na-não foi... – Ele gaguejou. Deu uma enorme voltade de rir mas eu preciso ajuda-lo, mesmo ele não merecendo.

– Como? Você estava me traído? Como pode fazer isso? – Começei minha atuação. Ele me olhou confuso, como pode ser tão lerdo?

– Eu... Eu... – Ele não conseguia falar, só gaguejava. Eu tinha que segurar meu riso, e caprichar na atuação.

– Como você pode? Até ontem você era meu ursinho, eu não sou o suficiente pra você? – Fiz drama e começei a fingir um choro e ele entedeu o recado. Ele me abraçou e eu encostei meu rosto no peito dele, fingindo chorar.

– Viu o que você fez? – Thomas perguntou pro muralha – Calma amor, não é nada do que você está pensando, calma – Ele ficou me consolando. Cara eu estava me divertido muito.

– Mas... Como? O que está acontecendo aqui? O que vocês são? – O muralha perguntou. Eu levantei a cabeça e olhei pro moreno-muralha.

– Eu sou a namorada dele. – Eu disse.

– Você é a namorada dele? Não é possivel. – O muralha disse. Ele tem razão não é possivel, pois eu não sou e nem vou ser.

– Claro que é, agora com licença que eu preciso ter uma conversinha com meu namorado – Disse e sair puxando Thomas pela camisa.

Nós afastamos um pouco do muralha e paramos. Acho que o muralha acreditou na minha atuação, sabia que aquelas aulas de teatro iam servir pra alguma coisa, acho que eu deveria segui carreira de atriz, eu deveria ganhar o osca só pela atuação de hoje.

– Você me salvou – Thomas disse um pouco surpreso. Até eu ficaria surpresa com o que eu fiz.

– Pois é né? Agora ver se não se mete em confusão, eu não vou está sempre aqui pra te ajudar – Digo um pouco grossa.

A Garota RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora