*Imagem acima da Olívia
Flávia
— Cauã — digo enquanto lhe abraço.
— Oi, Flávia — ele disse assim que nos separamos. — Eu não achei que fosse mais te ver por aqui.
— Nem eu achei que fosse voltar — digo sendo sincera, nem passava pela minha cabeça em voltar para Recife, nem que fosse só por um mês.
— Eu fiquei realmente na dúvida se você ia aceitar ou não, ser a madrinha da Jade — caminhávamos em direção a saída.
— Acredita que eu ainda penso se eu realmente fiz a coisa certa.
Isso martelava na minha mente a todo minuto.
— Quando estiver difícil a sua relação com ele, pode vim para os meus braços, está bem? — Ele pega no meu ombro e me puxa para mais perto dele.
— Pois então eu vou todo dia — digo rindo.
Estava brincando, mas era aquele tipo de brincadeira séria.
— Eu já te expliquei como tudo aconteceu... — percebo que ele fica desconfortável ao meu lado.
E é por isso que eu gosto do Cauã, porque realmente essa foi a primeira coisa que ele me disse, assim que me viu em João Pessoa.
— Você não precisa começar a explicar de novo como tudo começou, quem tem que se explicar é o Miguel, mas eu acho melhor a gente mudar de assunto.
Era o melhor a se fazer. Eu não gosto de pensar no passado, ainda mais se esse passado me trouxer dor.
— Claro, tem razão — Cauã sobe numa moto, que supostamente deve ser dele. — Vamos? — Ele olha para mim.
— Vamos — subo na moto, me ajeito e coloco minhas mãos ao redor da sua cintura.
— Qual o destino senhorita? — Ele vira um pouco a cabeça para trás.
— Minha casa, por favor — sorrio.
Só o Cauã mesmo para fazer eu sair desse pesadelo.
..........
— Você quer entrar para beber alguma coisa? — Pergunto assim que abro a porta de casa. — Olha, não quero que se ofenda foi muito boa a sua carona, boa mesmo, mas o meu irmão não precisava ter-te incomodado.
— Que isso, ele só me falou por alto, eu que quis ir realmente te buscar — Cauã diz atrás de mim. — E aliás, eu aceito sim, beber alguma coisa.
— Pois vem — começo a andar pela a casa.
Era uma sensação muito estranha está aqui nesse lugar, nessa casa, depois de tanto tempo. Era como se a partir do momento que eu abri a porta, todas as memórias, sensações, alegrias, tristezas, tivessem acabado de cair em cima de mim, como para me mostrar que eu estava de volta ao passado e que possíveis demônios poderiam aparecer novamente.
— Surpresaaa!!! — Disseram todos os meus amigos juntos, assim que eu acendo a luz.
— Aí, meu Deus — corro para abraçá-los.
Certo eu não queria voltar, mas droga, eu estava com tantas saudades deles.
Estavam todos os meus amigos reunidos e mais duas pessoas que eu não conhecia, mas já suspeitava de quem era.
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Sentimentos Aflorados
Romance- LIVRO 2 - Passaram-se 5 anos desde a sua viagem para Natal e muita coisa havia mudado em sua vida e assim tudo ia bem no dia a dia de Flávia, até que, ela se vê numa situação muito difícil. Aceitar ou não aceitar ser a madrinha de casamento da Jad...