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(1 ano depois)

Miguel

Estou vivendo um sonho...

Você não me pega Flávia corre por entre as árvores.

Ela usava um vestido frouxo, um pouco acima do joelho, azul com algumas flores médias rosas e verdes, e com um cinto fino preto amarrado a sua cintura. E na medida em que ela corre ele se movimenta por todos os lados. Ela está magnífica vestida nele. E agora eu quero agarra-la.

Você não deveria ter dito isso começo a aumentar a minha velocidade e corro atrás dela.

Devo ficar com medo? Flávia vira um pouco a sua cabeça para trás e pergunta entre gargalhadas.

Sim, você deve. Lhe agarro por trás depois de finalmente consigo chegar perto dela. Ela é bem rápida, e eu só consegui pegá-la porque por puro deslize dela, ela olhou para trás.

Afasto os seus cabelos que estavam colados ao seu pescoço, devido a corrida que tínhamos acabado de fazer e delicadamente e bem devagar, beijo o seu pescoço.

Você não... deveria fazer isso... comigo Flávia diz arfando.

Eu sabia que esse era o seu ponto fraco. Tanto dela como o meu.

Por que não? A giro para encara-la. Eu sei o quanto você gosta quando eu beijo o seu pescoço.

É melhor pararmos e nos sentarmos Flávia se desprende dos meus braços e fala bem séria. Não viemos ao parque para fazermos isso ela segura a minha mão.

Está mais que certa digo e seguimos para um lugar confortável, debaixo de uma árvore.

Viemos fazer um piquenique, sempre quando dava fazíamos isso, era o nosso passatempo preferido. E para aproveitar o nosso passeio eu vou falar uma coisa com ela, muito séria.

Eu já não aguento mais esperar. Vai ser hoje!

Pronto, já está tudo arrumado Flávia se senta em cima da toalha que ela havia colocado no gramado.

Me sento ao seu lado, encosto minhas costas na árvore e ela junta o seu corpo ao meu.

Aqui é tão reconfortante, como foi que eu não pensei em vim mais cedo com você? Flávia come um pedaço de bolo de laranja.

Por que você está trabalhando bastante e eu tenho muito orgulho disso, minha jornalista preferida beijo sua testa.

Você também não fica atrás, meu publicitário Flávia levanta o seu rosto para cima e beija a minha bochecha.

Ficamos alguns minutos só admirando a paisagem, quando eu decido que enfim chegou a hora.

Flávia, amor, eu preciso te falar uma coisa me ajeito melhor para ficar mais confortável.

Pode falar Flávia se senta e olha para mim, à espera do que eu quero falar com ela.

Eu já estou a algum tempo pensando sobre isso e decidi hoje que eu não quero perder mais nem um minuto. Eu não quero passar mais cinco anos longe de você e esse meu sol, é oficial pego no meu bolso e saco de dentro uma caixinha de veludo vermelha e a abro. Tudo em você é perfeito para mim, seus cabelos, seus olhos, seu sorriso, sua boca, e eu sabia, bem lá no fundo eu sabia que você era a mulher ideal para mim, pois no dia em que a gente se esbarrou um no outro, eu pude ver o amor que eu estava procurando e que finalmente havia encontrado. Flávia, aceita se casar comigo? Pergunto, o meu coração estava quase saindo pela a minha boca, desde que eu me acordei hoje de manhã que eu estava nervoso. Eu sei que ela me ama, mas mesmo assim sempre dar aquele medo.

Eu tentei fazer um discurso para impressionar com palavras bonitas e carinhosas, mas as mais belas palavras são aquelas que saem de repente, são aquelas que saem da alma.

Miguel... eu... Flávia coloca sua mão na boca, a tampando. Eu aceito.

Ela me abraça bem forte e sussurra várias vezes ao meu ouvido que me ama. A afasto um pouco para lhe beijar.

Agora isso pertence a você pego em sua mão e coloco a aliança em seu dedo tanto esse anel, quanto o meu coração. Levo a sua mão que continha a aliança, agora já colocada no seu dedo, e coloco em cima do meu peito.

Eu te amo tanto... Flávia me beija ao mesmo tempo em que lágrimas caem dos seus olhos.

Eu te amo mais digo entre o beijo.

Nunca em toda a minha vida eu poderia ser mais feliz do que estou sendo agora.

Está quase tudo completo para a nossa felicidade.

Quase.

Sentimentos AfloradosOnde histórias criam vida. Descubra agora