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Miguel

Titio Nicolas corre na minha direção para me abraçar.

Desde pequeno ele sempre havia me chamado de titio, só que mesmo que eu não fosse o seu tio de sangue, eu o considerava como meu sobrinho.

Até agora, ele era o único filho do nosso grupo de amigos.

Ei, que bom ver você de novo, garotão me abaixo para abraça-lo.

Hoje eu havia convidado todos os meus amigos para vim a minha casa, igual como nós fazíamos antigamente, aos domingos.

Nicolas não sufoque o Miguel Cecília diz quando chega perto de nos. O Nicolas afrouxa o seu abraço.

Não tem problema, Cecília digo e é aí que reparo que eu só estou vendo ela. Cadê o meu amigo? E o Otávio não vem? Pergunto.

Estou aqui Otávio acena com a mão e corre para perto de nós. O Cauã acabou de me ligar ele aponta para o seu celular.

Ele não vem mais? É a primeira coisa que aparece a minha mente. Eu queria que todos viessem, mas se não fosse possível, tudo bem, eu iria entender. Não somos mais adolescentes e sim adultos, com suas famílias formadas.

Não, ele vem sim, só que vai se atrasar um pouco, sabe como é né? Otávio dar uma risadinha. São duas garotas.

Entendo e eu realmente entendia. Não é nada fácil cuidar de uma criança, imagine duas, a responsabilidade duplica.

E a Jade vai vim? Cecília pergunta em seguida.

Eu não sei, ela queria muito vim, mas ela ainda está se recuperando e o Ben quer ficar cuidando dela explico.

Mas eu queria tanto que eles viessem. Queria tanto todo mundo reunido.

E a titia Flávia, vem? Nicolas pergunta ao meu lado.

A titia Flávia, vem sim imito do mesmo jeito que ele falou "titia Flávia", olhando para ele.

Entramos em casa e eu logo pergunto o que eles querem comer e assistir.

Tínhamos voltado da cozinha a pouco tempo, quando a campainha começa a tocar.

Eu vou lá ver quem é. Me levanto do sofá, mas logo viro meu rosto para eles. Podem continuar a assistir.

Caminho para fora de casa e quando abro o portão, vejo o Raul com a Olívia e o Cauã com a sua família, ele segurando uma filha sua enquanto a Heloísa segurava a outra.

Oi, gente dou passagem para eles entrarem em casa.

Pensou que a gente não vinha mais, era? Cauã pergunta.

Na verdade, o Otávio disse que vocês viriam, só se atrasariam comento.

E eles vieram trazendo esses bebês mais fofos que existem Olívia diz olhando para as filhas do Cauã e pegando carinhosamente na mãozinha delas.

Pensei que o bebê mais fofo que você achava era a bebê da Jade brinco com ela, eu sabia que ela amava crianças, ainda mais se essas crianças fossem filhos dos nossos amigos.

Eu desisto! Olívia levanta seus braços para o alto. Eu não sei escolher só um, eu amo todos.

Daqui a pouco teremos o nosso, meu bem. Raul a abraça por trás.

É, teremos sim Olívia o beija rapidamente. - Daqui a pouco.

E a Flávia, ela já veio? Heloísa pergunta, entrando na conversa.

Eu bem que queria que ela tivesse dormido aqui em casa ontem, mas ela disse que estava muito cansada por causa do seu trabalho, que só queria ir para a sua casa e se deitar em sua cama.

Eu não entendo. A gente deveria se casar logo.

Ela morava numa casa sozinha e eu também morava nessa casa sozinho. Poderíamos ficar separados pela a parte da manhã enquanto estávamos trabalhando, mas a noite deveríamos dormir um com o outro.

Era o certo a se fazer. Assim faríamos companhia tanto para um, quanto para o outro.

Mas isso já seria morar junto, foi o que ela me disse quando estávamos conversando sobre isso. E ela queria fazer as coisas certas, eu concordei, até porque cinco meses passam-se num piscar de olhos.

Pelo menos eu espero que passe.

Ela me mandou uma mensagem dizendo que iria demorar um pouco há vim, mais me prometeu que viria digo para ela. Vamos entrar.

E enquanto caminhávamos para dentro de casa, eu me lembro que a Flávia sempre é a última a aparecer em tudo, fosse o lugar que fosse sorrio com esse pensamento.

Sentimentos AfloradosWhere stories live. Discover now