Difference

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Ed x on 2008

Audy estava vindo para Londres, finalmente. Quer dizer, não definitivamente mas isso aconteceria em alguns meses, e ai finalmente eu poderia comemorar de verdade.

Apesar da cidade ser muito agitada, era meio solitária. Eu normalmente conhecia pessoas em um dia e nos outros elas desapareciam, não era nada fixo e duradouro. Era bem frustrante, só que tudo mudaria em breve.

_ Vamos, atende _ ligava para Audrey e não obtia nenhuma resposta. 

Audrey não estava me atendendo. Será que tinha acontecido alguma coisa? Ela está atrasada uns 20 minutos. 

Audrey x on

As malas já estavam prontas, tudo estava certo. Desci as escadas e meu pai já me esperava.

_ Vamos?
_ Vamos! _ disse animada.
_ Tenha cuidado _ alertou minha mãe.
_ Mãe, eu não tenho cinco anos.
_ Mesmo assim _ me abraçou. _ Logo nos estaremos lá.
_ Eu sei _ peguei as malas e acompanhei o meu pai até o carro. Entramos e acenei para minha mãe que fazia o mesmo na porta de casa.

Ao chegar na estação, era a vez do meu pai se preocupar.

_ Não esqueceu de nada mesmo?
_ Não, pai.
_ Certeza?Absoluta? Sua tia estará te esperando.
_ Tenho. Tudo bem.
_ Me dá um abraço _ nos abraçamos.
_ Seu trem já vai partir.
_ Estou indo _ peguei minha mala e fui entrando. 
_ Qualquer coisa é só me ligar.
_ Ok, pai _ revirei os olhos.

Entrei no trem e parti. Finalmente estava indo para Londres, não definitivamente ainda, mas logo seria. Não via a hora de conhecer a cidade e de ver o Eddye. Fazia muito tempo que não nos vemos, e eu estava louca para nos reencontrarmos. Com uma viajem solitária, resolvi ler um livro, na ansiedade de chegar logo.

Ao descer do trem, vi que minha tia não estava me esperando como o planejado. Liguei para ela inúmeras vezes e só caia na caixa postal. Eu já estava com medo. Eu estava sozinha naquele lugar e totalmente perdida. Felizmente não muito tempo depois ela apareceu.

_ Oi Audrey!
_ Oi tia Sam! _ nos abraçamos.
_ Quanto tempo.
_ Eu que o diga.
_ Vem, vamos. Desculpa pela demora, a rua está em obras.
_ Tudo bem.

Colocamos a mala no carro e entramos.

_ Como estão as coisas? _ perguntou.
_ Bem.
_ Que bom, não vejo a hora deles vierem.
_ Eu também. Tia, você está sabendo que vim mais cedo para encontrar uma amigo, né?
_ Claro, sua mãe me disse.
_ Então, é que combinei de me encontrar com ele em uma cafeteria quando chega-se, e se não for um incomodo, você poderia me levar?
_ Tudo bem, levo sim. Sua mãe já tinha me dito. Pelo menos não ficará em casa sozinha pois depois tenho que ir em uma reunião de última hora.
_ Que bom.

Algum tempo depois e nós estávamos na frente da cafeteria e Eddye já estava lá, aparentemente impaciente.

Ele continuava do mesmo jeito. Vestia jeans e moletom e tinha o mesmo cabelo bagunçado apenas um pouco maior, mas ainda o mesmo.

_ Quer que eu venha te buscar ou você vai pegar um táxi? _ eu não havia prestado muito atenção no que ela havia dito, eu só queria ir abraçar Eddye e passar longas horas conversando. _ O que disse?
_ Quer que eu venha te buscar ou você vai pegar um táxi?
_ Eu não sei, posso te ligar qualquer coisa? Se bem que é perto da sua casa.
_ Claro.
_ Ok.
_ É ele ali?
_ É.
_ Me lembro dele vagamente, mas ele era menor. Ele é bonito _ me olhou junto com um sorriso malicioso.
_ É mesmo, mas não é nada do que você pensa, espertinha _ sai do carro e atravessei a rua.

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