Should see the way she holds me when the lights go low

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Audrey x on 2015

O final do ano nunca foi uma das minhas festividades preferidas, entretanto, o que me faz olhar de uma maneira diferente, que me faz ficar um pouco animada são as pessoas que estarão ao meu lado.

Esse ano muitas coisas aconteceram, tanto boas quanto ruins, como minha "superação" por Edward, minha mudança para Londres novamente, meu curto relacionamento com Simon e Eddye de volta para a minha vida. Uma montanha russa de emoções e acontecimentos que me fazer dar um pequeno sorriso de tão louco que foi.

_ Não esqueceu de nada? _ Eddye com minhas malas na mão me olhava.

_ Não. Peguei tudo.

_ Então vamos _ ele foi seguindo para a porta e eu atrás para trancar a casa.

Era véspera de natal e estávamos voltando para nossa cidade para passar com nossos familiares. Tanto o meu quanto os dele já sabiam que havíamos reatado, mas nunca nos tinham visto juntos e essa seria a primeira vez, e sendo sincera não estava preparada para os olhares e perguntas de todos.

No carro com as malas no porta malas partimos para a estrada. No caminho Eddye comandou a playlist do som que era mais eclética do que tudo, ia de Rick Ross até James Morrison. A viagem foi tranquila. Passamos conversando sobre o que ele gostaria de fazer com enfim suas longas férias de um ano adquiridas para esfriar a cabeça. Planos de viagens era o que ele mais queria. Sendo sincera não fazia ideia de como isso poderia funcionar pois estaria trabalhando ainda, a não ser que as viagens fosse de fim de semana, porém mesmo assim seria corrido. Eu fiquei com a hipótese de sair para passar esse ano com ele. Ele precisava se recompor de tudo, precisava da minha ajuda, só que sair de uma vaga onde basicamente me deram de bandeja seria um pouco rude talvez. Ele não sabia desse plano, tinha resolvido não contar até tomar uma decisão e por enquanto iria apenas aproveitar tudo o que estávamos fazendo.

_ Então quer que eu fique na sua casa?

_ Se você quiser _ sorriu. Eddye havia comprado uma casa na cidade onde me disse que nunca tinha passado um tempo bom para aproveitá-la.

_ Claro, vou avisar minha mãe. Ela espera que eu fique lá.

Mais um tempo de viagem e tínhamos chegado na cidadizinha antiga cheia de história, se referindo a mim e a Eddye é claro, deixando os castelos e suas batalhas de lado.

O dia estava extremamente gelado. Alguns flocos de neve começavam a cair e ao olhar para o lado vi meu acompanhante encolhido com a cabeça no vidro completamente caído no sono.

_ Amor, chegamos _ toquei seus ombros e ele levemente abriu os olhos.

_ Desculpe por dormir _ se reorganizou no banco.

_ Tudo bem, estava curtindo sua playlist e não percebi.

_ Ok _ deu um pequeno sorriso.

_ Onde quer ir primeiro?

_ Para casa. Podemos organizar tudo e depois irmos ver todo mundo.

_ Ok. Por onde vamos?

No percurso, ele me dizia o caminho para chegar na casa e quando a vi fiquei surpresa.

_ É linda e grande _ já do lado de fora do carro admirava a residência que se encontrava um pouco distante do centro e era rodeada de um grande pasto verde e de árvores que se dividiam nas cores de marrom, verde e branco pela neve.

_ Vamos entrar, estou congelando _ com as malas nas mão entramos para nos instalarmos.

Por dentro a decoração era uma mistura de moderno com rustico. Os moveis eram de madeira e inox, considerando a cozinha. As cores eram mais alegres que de seu apartamento que predominava no branco. Havia alguns quadros na parede que pelos desenhos diagnostiquei que poderiam se de Philip Butah, amigo intimo de Ed desde que criança que tinha participação nas ilustrações de seus álbuns.

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