12 ● Violet: Reasons Why

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Entre casos proibidos e/ou complicados aqui ou ali, ao crescer, fui entendendo que romances não eram para mim

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Entre casos proibidos e/ou complicados aqui ou ali, ao crescer, fui entendendo que romances não eram para mim.
Não, não eram para mim e eu sabia disso, com certa dor no coração, já que mamãe e papai comentavam sobre como gostariam de me ver subir ao altar um dia, dizer 'eu aceito' a alguém do qual eu pudesse dizer que amaria para sempre.

Nada abstrato dura para sempre. Eu sou assim. Se não consigo contabilizar em concretas porções, difícilmente me interessa.

Sim, é claro que já me apaixonei. E as poucas vezes que isso aconteceu quase me enlouqueceram. 

A enormidade de algo tão incontável como um sentimento é assustadora. Como poderia me imaginar casando com alguém algum dia fazendo essa jura eterna usando base algo que eu não podia quantificar. Algo que nada adiciona em minha vida?

Uma festa cara e imbecil que todos esquecem. Isso é um casamento. Juras para os ouvidos alheios não valem nada. São promessas quebradas, diáriamente. Divórcios por todos os lados são prova do que digo.

Apesar de ter crescido no mais amoroso dos lares eu sempre soube que não teria em minha vida o amor que meus pais tinham um pelo outro. E tudo bem. O que tenho agora é concreto. Algo que venero, que me dá tudo o que quero.  Absoluto, resoluto e firme. Faz sentido. Como os números que estudei, que sempre entendi. Ou as notas musicais que em seu invísíveis sons carregam mais certezas de certo ou errado que qualquer outra coisa para mim. 

Eu deixo Vincenzo fazer o que quiser comigo e eu ganho para isso. Sem incógnitas ou variáveis. Algo que posso olhar, contar, medir. 

Algo que posso controlar.

O toque de Vincenzo me faz pensar que eu valho mais do que recebo. Mesmo quando fico literalmente com marcas roxas em minha pele. O jeito dele de me levar a maior das alturas me lembra do pequeno monstro que fui no final de minha adolescência. 

Eu jurei a minha amada mãe que enterraria isso, que não seria mais assim.

Mas não consigo. Ele me beija em todos os lugares com a paixão que um demônio tem em fazer anjos caírem. Não há como nâo sentir o fogo me consumir quando estou em seus braços.

E nesse momento, seu toque me deixa inebriada o suficiente para pensar que posso desafiá-lo.

De repente, retiro suas mãos de mim e empurro-o de volta a seu assento, puxando o mesmo para o nível mais baixo possível. Tenho espaço suficiente para abrir as calças e pegar seu membro em minha mãos.

Me maravilho ao sentí-lo pulsar em minhas mãos. As delicadas veias gritam assim que contorno sua sensível pele.

Vincenzo tenta colocar suas mãos em mim novamente, e eu o paro, empurrando-as. Ele poderia facilmente ter feito o que queria, mas já que não o fez entendo que me quer no controle. Com o pequeno espaço que tenho entre as minhas pernas, cuspo em minha mão e começo a estimulá-lo, lentamente, de cima a baixo, apertando-o o suficiente para ouví-lo gemer em resposta, deliciosamente, com suas mãos na parte de trás de sua cabeça, olhos fechados. Gosto de vê-lo apreciando o que faço, desde meu rude toque deslizando por sua base, até o delicado passear de meus dedos na ponta.

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