Capítulo 18

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Meus amores, espero que gostem do capitulo de hoje :*

Assim que o livro chegar a 1k farei um Bônus Especial do Caio. Por isso deêm muitas estrelinhas, comentem, compartilhem o livro. 

Já dizia Buzz Lightyear " Ao infinito e além!"

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Você vai caminhar por um mundo horrível

Onde a maioria vai fingir te amar

Só que vai passar imperceptível

Quem não tem amor, não pode te tocar

Nós vivemos coisas inacreditáveis

Mas que coisas bobas nos fazem lembrar

O que nosso amor nos fez eternizar

(Buzz Lightyear - Choice part. Azzy)


FERNANDO

Incrível, fiquei um bom tempo correndo, sem me preocupar com o mundo la fora. Na verdade eu não estava fugindo do mundo e sim dos meus sentimentos pela Júlia, será que ela me via só como amigo, não era possível, ou eu estava ficando louco e obcecado por aquela baixinha cabeça dura.

Cheguei em casa bastante suando, descontei meus medos e inseguranças naquela corrida, isso de certo modo foi um ponto positivo já que fazia quatro dias que não fazia minha corrida matinal. Subi pro quarto, tomei um banho, e escutei o celular chamando, era um número desconhecido, fiquei um pouco apreensivo, já que poucas pessoas tinham meu contato, apenas na segunda chamada atendi.

Ligação ON

- Pronto. - suspirei de curiosidade.

- Gostaria de falar com o futuro maior Delegado da Policia Federal do país. - era ela! Falou em um tom sério, mas senti que estava forçando para não rir.

- Que coincidência, pois eu estou falando com a futura melhor e mais eficiente Delegada da Policia Civil, ou eu poderia dizer agente especial da S.H.E.I.D.L. - respondi com um leve sorriso, entrando na brincadeira dela. - Em que posso te ajudar minha cara?

- Gostaria que avisasse ao Fernando que chego em dez minutos na casa dele. E estou faminta.- respondeu dando uma gargalhada. - Ops.. me desculpe. Ainda bem que não tem ninguém nesse ônibus, a não ser o motorista.

- Imagina se tivesse mais pessoas. Que mico hein Doutora?! - respondi rindo. - Pode deixar que vou avisa-lo sim querida.

- Obrigada. Chego ai em um pulo. - riu e desligou a chamada.

Ligação OFF


Assim que ela desligou me vesti rapidamente, pois não queria deixa-la esperando. Confesso que não vi as horas passarem, estava tão entendiante essa manhã que achei que demoraria anos para horas passarem, mas enfim me lembrei que tinha tirando um cochilo depois do café da manhã, e feito uma corrida pesada, então não tinha me preocupado com os minutos decorrentes. Desci as escadas rapidamente as escadas, parei na porta e respirei um pouco, e fui em direção a portaria aguardar sua chegada. 

- Boa tarde meu jovem. - cumprimentou a mim seu José, que era o porteiro daquele horário, um senhor com seus sessenta e poucos anos, mas com alma jovem e sorridente, a única vez que o vi chorar, foi no enterro de sua netinha, a pequena Lara de apenas quatro aninhos havia morrido de câncer ano passado, mas fora isso sua alegria era evidente por todos do condomínio.

- Boa tarde seu José. Como vai a família? - respondi dando um sorriso leve sem mostrar os dentes esperando ansiosamente Júlia entrar por aquele portão.

- Vai bem graças a Deus.- ele deu uma pausa e continuou -  Larissa e Rogério terão outra filha, eles ainda sentem falta da Laura, mas ela está feliz lá no céu, não é mesmo?! - assim que ele disse vi seu sembrante mudar um pouco.

- Isso é muito bom. Assim que forem realizar o chá da nova criança, avise-nos, eu e minha família vamos fazer questão de ir. Sabe como mamãe ama a Larissa.

- Não poderia ter escolhido madrinha melhor para ela de casamento. Avisarei sim senhor. - respondeu abrindo um sorriso.

Assim que ele respondeu vi uma silhueta pequena, com os cabelos ao vento, vindo em nossa direção, não tive duvidas. Era ela! Chegando mais perto nos cumprimentou, despedimos de seu José, que me deu um piscadinha enquanto ela me dava um abraço. Estava linda como sempre. Vestindo apenas uma blusa curta de Star Wars, combinando com sua saia, e uma impecável bota, todos os itens inteiramente pretos. Ajudei ela com as pastas para o trabalho e sua bolsa.

- Você me disse que estava com fome, eu gostaria que se juntasse a mesa comigo e meus pais. Já que meu pai estava em um reunião e chegou quase nesse instante, e minha mãe organizando coisas das lojas dela. 

- Claro que aceito, você acha mesmo que eu vou ficar aqui sentada vendo vocês comerem? Mas é nunca. - respondeu sorrindo.

- Eu imaginei. Você não tem um estomago Ju, mas um buraco negro. 

Nós rimos, e caminhamos em direção a sala. Coloquei suas coisas na mesa de estudo que tinha próximo dali, e vi meus pais se aproximarem dela. Minha mãe foi logo abraçando ela, questionando o por quê dela não nos vistar mais, se sua mãe estava bem, o irmão, essas coisas bem de mãe mesmo, eles a sugeriram dela almoçar conosco, eu já sabia que ela o faria, pois eu tinha convidado primeiro, então ponto pra mim. Me juntei a eles na conversa, almoçamos, deixei que a Júlia fizesse sua higiene bucal no meu quarto, ela me perguntou se  poderia usar meus chinelos, claro que deixei, descemos as escadas e partimos para sala a fim de fazer o trabalho. 

Assim que começamos, eu tinha dúvidas e questionava, e ela a mesma coisa, o engraçado é que sempre tinha uma sorriso depois das minhas respostas detalhadas e explicativas, não sei mas ela me fitava pensando alguma coisa e depois volta a escrever e organizar o restante do trabalho. 

Estamos encerrando as atividades, e ligo o visor do celular para verificar as horas.

07:45 PM

Hora de colocar "o plano" em ação. Decido enrolara a Júlia dizendo que vou pegar umas pasta organizadora que havia esquecido no quarto, subo as escadas e vou em direção ao quarto da minha mãe.

- Mãe não se esqueça do combinado. - falo dando uma piscadinha para ela.

- Claro que não meu filho. A sua felicidade é muito importante. - fala retribuindo um sorriso. - Já separei os itens necessários aqui.

- Obrigada Senhora Carla Carvalho. Já te disse que te amo muito?

- Disponha Fernando James Carvalho. - ela responde, me empurrando pra fora do quarto.

Me recomponho, até porque rir dessa forma na frente da "minha garota" (Sua garota cara? Ela nem sabe dos seus sentimentos por ela. Meu subconsciente rosna em desaprovação) não seria nada legal, já que ela iria querer saber o motivo. Curiosa como a Ju é não, duvido de nada. Passo no meu quarto, pego a tal pasta e desço.

Chegando na sala já estava tudo perfeitamente organizado. É agora. Penso comigo mesmo. 


Amantes da meia noiteWhere stories live. Discover now