Capítulo 30

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E a revisão do capitulo? NUNCA NEM VI.

To sem tempo de novo né mores?! 

Nas minhas ferias prometo recompensar vocês, e revisar todo o livro!

Sorry, pelos erros.

OUTRO PEQUENO AVISO: se alguém tiver coração fraco, por favor tente tomar um calmante ou água com açúcar antes de ler os próximos capitulos.

 - - - - - o.o - - - - -


JÚLIA

Adentrei pela casa, ignorando completamente o sorriso que Nando me direcionou quando me viu assim que abriu a porta.

Como foi difícil fazer aquilo, mas foi necessário. Estava cansada de ver ele como melhor amigo, eu sentia algo por ele, algo forte o suficiente, para ignorar ele por alguns minutos e depois correr para os braços dele. 

Claro que não faria isso até porquê, eu sequer sabia se ele sentia algo por mim. Tudo bem que eu raramente o via com alguém, que não fosse eu ou a Isabella... e por falar nela.

- Júlia, quanto tempo! - ela me olha detalhadamente e abre um sorriso. - Você está perfeita. Me apresenta sua fada madrinha, também estou precisando desse milagre. - falou dizendo mostrando uma empolgação enquanto seus olhinhos brilhavam.

- Boa noite para você também, senhorita Isabella! - falei fingindo ironia. - O nome da fada madrinha é Raphael... - nem termino de falar e uma voz grossa e rouca interrompe minha fala.

- Isabella, minha querida. Preciso conversar a sós com a senhorita Júlia! - me viro para ver quem é, e fico um tanto quanto surpresa com um dos empresários mais importantes do país, ninguém menos que Donald Miller, sim eu tinha um pouco de receio dele. Sempre via Isa na casa do Fernando, ou as vezes a mãe dela conversando com minha mãe e com tia Carla, mas ele em pessoa, já tinha o visto de longe.

Ele de certa forma me intimidava.

- Mas pai, eu estava conversando com Júlia... - Isa faz cara triste.

- Sem mais Isabella. Aguarde-a juntamente com o restante do pessoal. - ele diz em tom autoritário, com olhar penetrante enquanto Isa me esboça um sorriso, saindo de nossa visão.

- Pois não senhor Miller. O que gostaria de falar? - falo de modo educado, escondendo um pouco de insegurança que formava dentro de mim.

- Apenas Donald, Júlia. - ele respira calmamente e continua. - Vamos até o escritório de James. Fique tranquila, todos os estão cientes que queria conversar com você antes da celebração.

Assenti, e caminhamos em direção a pequena sala do pai de Fernando.

- Júlia, vou direto ao assunto. Sente-se por gentileza. - ele me indica uma cadeira impecável, enquanto posiciona no assento a frente. - Me endireito, e ele continua. - Se dependesse da minha vontade, eu já teria lhe feito esse pedido no inicio do ano, porém, tinha alguns empecilhos, para que pudesse direcionar tal, então conversei com sua mãe e ela pediu que aguardasse até o final do ano, e aqui estamos. - ele pausa, e beberica algo da xícara que estava sobre a mesa, logo deduzi ser café. Novamente direciona o olhar para mim.

O que ele esperou até o final do ano?

O que minha mãe sabia?

Donald, estava me observando?

Qual seria o pedido que ele queria fazer?

- Eu gostaria muito que Mateus, pudesse seguir meus passos assim como Vitor, todavia ele não tem competência, muito menos tempo para digamos, assumir grandes responsabilidades. - sinto um pouco de pesar na sua voz, quando menciona o filho mais novo. - Então Vitor e eu, começamos a observar alguns funcionários das empresas, pelas quais indiretamente administramos, mas que fazem parte do grupo, e notamos algo interessante para um estagiário de direito. 

Estagiário de direito?

Espere um momento...

Eu, era uma estagiaria de direito...

Eu trabalhava em uma das empresas dele?

Oh céus! O que farei agora?!

Não sei o que pensar, então continuo escutando suas palavras.

- Selecionei três deles, e fiz uma breve busca sobre frequência as aulas, comportamento social, desempenho nas atividades, comportamento estudantil e profissional, relacionamento familiar, circulo de amizade, coisas que para alguns possa passar despercebido, porém, para nós e para o que temos em mente. - ele me olha abrindo um sorriso sem mostrar os dentes, para que me acalmasse, até porque não estava entendendo mais nada. Onde ele quer chegar?

Ele prossegue...

- Em nossa minuciosa pesquisa de tais indivíduos, descobri sua amizade com Fernando, e do seu antigo relacionamento com Caio, não julgo de forma alguma você, mas ele, todavia isso não vem ao caso. Não tem muitos amigos não é mesmo? Por quê Júlia? Você é jovem, se tornou uma bela mulher, com todo respeito... - o corto e inicio minha defesa.

- Senh... Er... Donald, sempre estive ocupada ajudando minha família, visto que nossa situação financeira não era das melhores alguns anos atrás. - dou um suspiro com pesar de falar sobre isso e continuo.

Amantes da meia noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora