capítulo 18

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- Claro que não me importo.

Passamos mais ou menos, uma hora conversando e rindo de coisas aleatórias. Logo voltamos para o palácio para, enfim  dar as boas vindas as polonezas que chegariam a tarde. Vesti meu vestido branco que batia no no joelho e era um pouco volumosos com plumas e grampeados dos lados.  Deixei meu cabelo solto mesmo, apenas simples brincos e um colar fino com um pingente de estrela eram os meus acessórios. Diferente de mim, as meninas abusaram das disponibilidades do palácio e se enfeitaram bastante. Com muito reboco na cara, jóias reluzentes, vestidos volumosos e compridos, cabelos num coque cheio de enfeites. Totalmente desnecessário, como eu havia dito,  as polonezas são simples, embora detalhistas e perfeccionistas. Elas gostam do mais simples, que tenha charme e praticidade. 

Fiquei do lado de minha barraca e as meninas fizeram o mesmo, numa fila lateral,  todas estavam eretas e com sorrisos falsos na boca. Fiquei apenas normal, sem sorrir, apenas quando for preciso.

O príncipe entrou  e deu passagem para as polonezas, que usavam vestidos lisos e longos com decotes exóticos e chamativos, usavam piercing, na boca e nariz, e tiaras de estrelas e outros desenhos de pedrarias de diamante. Muito sérias, e com um penteado simples, maqueagem de leve, e um andar elegante. Eram três polonezas. Mas apenas duas eram realmente importantes. As filhas de Stephen Rutherford. Mas, nós não sabíamos quem era quem, então éramos obrigadas à servir as três sem conhecer-las direito.

Elas nos analisavam do mesmo lugar desde que entraram. Todas as selecionadas estava nervosas e amedrontadas. Não sei ao certo o porquê, sendo que era apenas três simples jovens de cultura diferente.

Uma das polonezas me chamara com um aceno. Andei até elas e fiz uma reverência.

--Seu nome é Stella? - pergunta a que me chamou, ainda séria.

- Sim.

- Muito prazer em conhece-la, ouvimos falar muito bem de você. - Ela se aproxima e cochichou no meu ouvido- Eu sou a Riller.

- Sejam bem vindas.  - falo sorrindo.

Uma mais alta venho e me abraçou.
- Eu sou a Wanny. E essa é a Theody, nossa dama de companhia.

A jovem que estava atrás um pouco envergonhada sorriu ao ouvir seu nome. Todas elas pareciam ser irmãs trigêmeas.

- Vamos, nos mostre sua barraca. - pediu Riller animadamente.

Quando eu olhei para as meninas, elas se apavoraram por saber que nossa barraca iria ser a primeira. Nossa barraca, está localizada no fundo, as demais barracas estavam de lado.

Na nossa barraca tinhas as comidas principais das polonezas. Mirian e eu fizemos os pierogis, o restante fui as empregadas.

- Nossa! - exclamou Wanny com um pedaço de pierogi na boca. - isso aqui tá uma DE LÍ CI A. - fala pausadamente.

- É sensacional. Como conseguiram fazer o pierogi ainda mais gostoso do que o nosso? - perguntou Riller.

- Bem... Apenas seguimos a receita. - dei de ombros.

Logo uma música começar a tocar, as luzes se apagaram, deixando espaço para um tipo de balada casual. As selecionadas se misturaram depois da vistoria das polonezas, que agora,  estavam conhecendo as selecionadas.

Fui no banheiro e encontrei Luizy no corredor, voltamos juntas, mas Luizy era curiosa e entrou em um corredor iluminado pelas janelas. Eu nunca havia andado por ali, por isso também fiquei curiosa. O sol estava se pondo no horizonte, a lua anunciava a chegada da noite e minha barriga avisava que estava com fome.

Tinha uns quadros nas paredes. Eram retratos pintados e outros eram fotos modernas. Olhando cuidadosamente, vi uma imagem que me chamou atenção, era uma jovem de cabelos longos e escuros, pele clara e de olhar amedrontado. Junto a ela um bebê , de aparentemente, um ano e poucos meses. Ela estava sentada em uma poltrona vermelha, havia uma tiara em sua cabeça e um colar em sua mão, que por acaso o bebê estava tentando pegar. Aquele colar parecia muito com o meu.

- Olha! Essa mulher deve ser a rainha Bélgica. Ela parece com você quando ela era nova. Só que com os cabelos bem maiores. - Disse Luizy Analisando a imagem.

- É... Talvez pareça mesmo. - peguei meu colar e lembrei da conversa que tive outro dia com a rainha Bélgica.

Luizy saiu me puxando enquanto eu voava em pensamentos. Entretanto, até tentei ignorar a hipótese de pertencer a família real, mas as evidências estavam aumentando.

" Ah... que besteira!  Eu sou órfão mesmo. Família real... hum. Sei... Quem precisa disso? Estou muito bem sem saber do meu passado."

Voltamos para o salão das mulheres e passei um bom tempo sentada, apenas pegando os aperitivos que os garçons passavam levando em bandejas por todo lado.

[...]

HEY! EU NÃO FALEI QUE VOLTARIA? volteiiii.

Hahaha, capítulo que vem fervendo de novidades bombásticas hahahaha*

*risada malvada.

Então, não perca o próximo episódio de... A filha da rainha.

A filha da rainha (HIATOS)حيث تعيش القصص. اكتشف الآن