capítulo 22

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Minha preciosa carta foi enviada com sucesso!

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A noite estava fria e tomada por uma escuridão assustadora, a lua quis tirar férias hoje e a penas as estrelas tentava controlar a escuridão com seus brilhos multicoloridos. Na varanda, eu me encontrava de pijama escorada no para-peito até ouvir um batido na porta confesso que me assustei, mas, mesmo assim fui abrir a porta.

- Senhorita Canadá, não pode  ficar até essa hora da noite na varanda. É perigoso. - disse um guarda, que se eu não me engano, o nome dele era Alyr Martins.

- Ah, entendi seu guarda,  Obrigada por vir até me avisa.

Ele ficou com vergonha. Seu rosto pálido estava coberto por um rubor vermelho, achei até fofo, depois ele se retirou rapidamente.

Ando até minha cama e quando me sento nela alguém bate a porta.

" ah, não. De novo não, eu não vou me levantar se quiser entrar entre! Grr..."

- pode entrar! - gritei.

A porta foi lentamente aberta fazendo com que as dobradiças rangessem, meu corpo estremeceu com tanto suspense.

Na porta, um rosto aparece e logo fique surpresa.
- Josh? O que você está fazendo aqui?

- Ham... Eu tô precisando de uma ajudinha sua.

- Ajudinha para o quê? Porque? - lancei um olhar sarcástico.

- É que... É melhor eu entrar antes que um guarda apareça. - ele entrou e fechou a porta confirmando que não tinha ninguém ali no corredor. Logo se joga na minha cama como se fosse dele. Mas que cara de pau!

- Então como eu ia dizendo, preciso de sua ajuda. Não encontraram a Ashly e nem a Emma. Elas estão no acampamento dos Blacks, eles estão fazendo com que elas falam tudo que sabe sobre a gente.

- Meu Deus!, mas porque disseram que havia encontrado - as?

- Não sei. Só sei que é mentira.

- Mas foi a própria Rainha!

- Shiii... - ele colocou o dedo indicador na minha boca pois eu havia aumentado minha voz. - se alguém me ver aqui estamos fritos!

- Desculpa - sussurrei. -mas... O que vamos fazer?

- A rainha conversou com você?

- Sobre o quê? -perguntei desconfiada.

- Ah, esquece. É melhor pegar suas coisas e irmos logo para o acampamento, você precisa de treinamento o quanto antes, as batalhas podem estar próximas.

-Mas eu não quero lutar. Entrei nessa apenas para defender minhas opiniões.

-Certo, mas, se não lutar ou se defender vai acabar morrendo. Você que escolhe.

Revirei os olhos e fui para o closet.

- Volto em uns instantes. -falo da porta do closet.

Procurei um vestido que não fosse tão grande e volumosos como os que normalmente uso. Saiu do closet e vejo Josh me olhar.

- Vamos? - pergunto.

A caminhada foi silenciosa e desconfortável, o tempo parecia estar se fechando e pancadas de chuva ameaçava cair. Os mosquitos atacavam sem dó,  por conta da umidade que aumentou com o calor da terra. Logo barulhos nos céus anunciam a chegada da chuva, rapidamente começa a cair pequenas gotinhas de água que foram se tornando mais fortes que chega doer na pele.

- não dá pra esperar a chuva passar? - gritei para Josh já sem conseguir vê-lo por conta da densidade da chuva e o barulho dos trovões era muito alto.

- Tá bom. - ele parou bruscamente de andar na minha frente e me encarou por um tempo. Parecia cena de filme de romance, sabe. Ele ali parado me encarando bem próximo de mim e eu a mocinha indefesa reclamando da chuva que ficou encantada pelos olhos verdes de Josh. Era impossível cortar esse contato visual.

Quando percebi sua mão estava em meu rosto e nossos lábios estavam juntos, sem saber o que fazer por ter sido pega de surpresa, coloquei as mãos em volta de seu pescoço.

Era bom aquela sensação, sabe. Estava no meio do nada e mesmo assim me sentia protegida. No final do beijo, ele simplesmente me abraçou e assim ficamos por um longo tempo, até a chuva acabar e ele cair em si de novo e perceber o que fez.

- Desculpa, isso não devia ter acontecido. Agora vamos esquecer isso e prosseguir. - ele falou tão friamente que me deixou magoada. Então apenas o segui em silêncio. Frustrada e confusa.

O acabamento estava em treinamento rígido, era quase impossível ver alguém descansando.

Assim que cheguei, fui direito pegar uma toalha e trocar de roupa. Depois fui para Base de Argueiros, peguei meu arco e flecha e comecei meu treinamento de mira. Atrevo-me a disser quer estou melhorando e bastante, antes eu nem acertava o alvo, agora acerto um dos quatro arcos do alvo. Logo acertarei o centro e suberei de nível.

Depois do treinamento de mira era hora de um certo treinamento pessoal. Eu estava disposta a trabalhar arduamente no acampamento preparando assim, meu corpo e mente para qualquer situação.

Começo indo buscar água no Lago da Serpente, dizem que lá é muito perigoso, talvez pelo nome que foi dado pelo fato de serpentes irem beber água lá a noite e se reproduzirem ali por perto. Com um balde grande e um pano, que usarei para diminuir o atrito entre o balde e minha cabeça, saio em direção ao lago.

O caminho era um pouco estreito, cheio de galhos no caminho deixando o caminho difícil, uso o balde como um escudo para passar pelos galhos mal-aparados do caminho.

Chegando no Lago da Serpente, fiquei deslumbrada com o seu tamanho e cor. O lago tinha uma cor azul esverdeada e era totalmente cristalina, dava para ver seu fundo de uma certa distância.  Não resisti e fui logo tirando minhas camadas de tecidos extensos do meu corpo e mergulhando no lago. De início ralei o joelho pois mergulhei n raso e era cheio de pedrinhas.

Depois de um certo tempo, sinto-me sendo observada. Olho para os lados e não vejo ninguém, mas a sensação era assustadora, na beira do lado perto do balde que eu trouxe tinha uma onça, com medo eu me afastei ainda mais para o fundo do lago. Avistei também um homem vestido todo de roupas de couro como aquelas que usamos nas batalhas, ele tinha em mãos uma arma de fogo, se não me engano aquelas armas eram proibidas desde o século passado, ele atirou na onça que caiu em cima das minhas roupas. Ele desapareceu enquanto a onça ficou caida lá nas minhas roupas!

Sai do lago e foi para a margem ainda bem que eu ainda estava com as roupas de baixo, que eu tinha que esperar secar.

Balancei a onça para ver se ela estava viva e tive uma surpresa. Ela estava. Seus olhos estavam vermelhos e sua respiração ofegante, quando me viro para pegar minhas roupas, sinto algo pular em minhas costas e me arranhar.

...


Oii, eu sou a fu...
- que fu?
Fumiga! Hihi... e tu?
- a ota.
Que ota?
-ota fumiga kkk

Oiii gente quanto tempo né? Cês tão bem? Demorei um bocado a posta ( não sei se perceberam) por causa da escola,não tive muito tempo pra escrever então peço minhas humildes Desculpas. ❤ bjs e até a próxima e por favor, não desistam de mim. Agradeço também por quem me incentivou a continuar com seus maravilhosos comentários e mensagens no meu inbox. Amo todos vcs💜❤

A filha da rainha (HIATOS)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora