— Bem-vinda ao seu exílio
Senhorita Quenney!
Espantei-me em acordar em uma sela
e ao perceber que a moça que me falava
era a mesma do meu sonho.
— Você! O que?...
— Hora você me conhece criança? Eu sou uma condessa bem conhecida, mas não esperava que alguém da sua estirpe me conhecesse.
— Você, quem e você? O que é isso?!
— Você Quenney, e a minha preciosidade.
O meu canário de canto belíssimo preso na gaiola.
O meu rouxinol raro.
Meu elixir da juventude.
— Que... ? Me tira daqui!
Gritei.
— Quenney, você não entendeu ainda? Você e uma raridade. Seu sangue, e raro e precioso.
Vai me deixar jovem, sadia e bela.
— Você e só mais um daqueles lunáticos que querem o meu sangue!
— Lunática!? Hora essa não é a maneira aconselhável de se falar com uma condessa! Criança...
Eu sou Bathory, Elizabeth Bathory.
A sua imperadora, rouxinol!
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Exílio de uma borboleta negra
PoetryTodos os dias vinha o carrasco e dizia: Curve-se ou terá as pernas e os braços, Quebrados. Os que não se curvavam tinham os braços e as pernas quebrados. Todos os dias eu escutava. Os gritos dos que tinham ou não, se curvado. Os que não se cu...