A Vizinha

Capítulo 1

Ei pessoal,como vocês estão?

Preparados(as) para outra história? 

Já vou avisando ao fashion police que eu não entendo de moda... então me liberem das prisões ao longo da história.

Também estou aceitando doações de capas haha

Boa Leitura!

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— Eu amo minha esposa.

— Sim, mas... - Comecei a dizer apenas para ser cortada mais uma vez antes que pudesse explicar porque preciso, desesperadamente, ser liberada do meu contrato.

— Eu amo minha esposa! - Dinah Jane minha senhoria e uma mulher que eu suspeito estar tão perto de cometer um assassinato como eu estava, salientou pela centésima vez desde que chegou em meu apartamento há cinco minutos.

Suspirei exasperadamente e me remexi na cadeira tentando pensar em outra maneira de explicar a grande e decente mulher, que se ela não me liberar do meu contrato de locação dez meses mais cedo que o previsto, eu iria acabar matando sua prima com as próprias mãos. 

Desde que tenho certeza que uma confissão completa só iria me prejudica, decido ser mais sutil para sair da situação.

— Eu preciso ser liberada de meu contrato de aluguel, porque sua prima é uma idiota e ela está fazendo minha vida um inferno! - Expliquei de uma forma calma e eficiente, deixando de mencionar que já tinha pensado em vinte e nove maneiras diferentes para matar a grande e irritante bastarda.

Por um momento, Dinah não disse nada enquanto me observava do outro lado da pequena mesa da cozinha de campo do século XVIII, que eu tinha herdado da minha bisavó Rose.

Seus olhos se estreitaram sobre mim numa avaliação e fiz o mesmo com ela, recusando-me a ser intimidada. 

Quando se tornou evidente que a intimidação não estava funcionando, Dinah tentou outra tática.

— Qual primo? - Ela perguntou fingindo ignorância e se inclinou para trás em sua cadeira.  

Mal contive um estremecimento quando escutei um rangido de protesto, por ter de suportar uma mulher tão grande.  

Eu realmente não tinha certeza de quanto mais ela poderia abusar da pobre cadeira antes dela finalmente ser rachada sob a pressão.

Provavelmente, eu ficaria deprimida por um dia ou dois se perdesse um item tão precioso, especialmente porque não posso me dar ao luxo de substituí-lo mesmo com uma imitação barata. 

Então decidi que se isso significasse sair do contrato de locação do inferno e ir para longe da mulher mais irritante que já caminhou sobre a Terra, eu engoliria o choro e lidaria com a perda.

— Você sabe quem é. - Cuspi, ela sabia muito bem que sua prima estava me levando para um caminho sem volta.

— Há cinco primos alugando apartamentos aqui. - Ressaltou não parecendo feliz com esse fato, mas não estando disposta a fazer isso fácil para mim. — Acho que você vai ter que ser um pouco mais específica.

Com certeza todos os seus primos que alugavam aqui pareciam ser bastardos arrogantes, mas apenas um deles era uma completa idiota.

O resto se divertia e sim, eles poderiam me irritar muito, mas não ao ponto de me fazer pensar em assassinato.