Capítulo 6

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Domingão preguiçoso, Camren acabou de vez mas vamos sair do tédio e ler um pouco...

Boa Leitura!

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20:30

— E agora? - Perguntei suspirando pesadamente, quando percebi que não era alguém da minha família passando com alguma desculpa, para que pudessem se certificar de que eu estava me cuidando. Era a minha vizinha.

— Eu queria te agradecer por tudo que você fez por mim na noite passada. - Bruxinha começou me fazendo instantaneamente franzir o cenho.

— Ontem à noite? - Repeti com a certeza de que tinha ouvido mal. 

A mulher estava no corredor ainda usando a toalha que eu lhe dei há um pouco mais de uma hora, envolvida em torno de todas essas surpreendentes curvas que ela de alguma forma, ela escondeu de mim.

— Sim. - Confirmou empurrando para trás uma mecha de cabelo ondulado, obviamente ainda em processo de secagem. — Eu estive pensando sobre isso a noite toda e...

— Durante toda a noite? - Resmunguei não inteiramente certa de onde ela estava indo com isso.

— Eu só queria parar no meu caminho para o trabalho e agradecer por tudo. - Completou e terminou com um aceno de cabeça firme, saindo pelo corredor em direção à porta da frente quando de repente, parou e se virou. — Eu quase me esqueci. - Caminhou até mim e...

Me segurei na porta antes que meus joelhos cedessem e eu caísse de bunda no chão, com o peso da toalha de algodão que ela jogou por cima do meu ombro.

— Obrigada novamente. - Bruxinha, agora pelada, disse com um sorriso educado e se virou para a porta da frente. 

Fiquei segurando a toalha enquanto minha mente corria para descobrir o que aconteceu, mesmo quando meu olhar caiu para aquela deliciosa bunda arredondada que eu daria tudo para tocar.

— Eu esqueci minhas chaves. - Bruxinha com uma risada auto-depreciativa, se virou e voltou para sua porta, onde bateu levemente.

— Há alguém aí dentro? - Eu perguntei rezando para que houvesse alguém atrás daquela porta, para vir e tirar esta mulher frustrante das minhas mãos.

— Não. - Bruxinha disse com um encolher de ombros, enquanto continuava parada pacientemente na frente de sua porta, esperando que alguém magicamente a abrisse.

Eu esfreguei as mãos pelo meu rosto, dizendo a mim mesma que isso não estava acontecendo comigo, não esta noite. 

Bruxinha foi em frente e levemente bateu em minha porta. Rezando para que a porcaria do efeito colateral do medicamento tivesse curto prazo, deixei minhas mãos cair do meu rosto, peguei a toalha em meu ombro e me preparei para uma luta livre no inferno.

20:45

— Eu não quero isso! - Eu estava lutando à vários minutos para cobrir sua nudez.

— Que pena, porra! - Retruquei, fazendo um trabalho rápido de enrolar a toalha em torno da mulher teimosa, que estava me deixando louca.

— Você vai fazer eu me atrasar para o trabalho! - Bruxinha gritou mais uma vez, tentando me empurrar e caminhar em direção a porta da frente. 

Mas antes que ela pudesse sair meu braço estava em torno dela e eu a levava de volta. Infelizmente, para o meu apartamento, onde poderia ficar de olho nela.

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