Capítulo 13

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Pov Lauren

— A vida emocionante de uma bibliotecária da cidade. - Murmuro distraidamente para mim mesma.

Puxo o cabelo úmido para trás em um rabo de cavalo, observo um inventário de pastas que cobriam a mesa de café e meu sofá.

Solto um suspiro que beirava um gemido. Ia ser uma longa noite.

Desde que a Cabello Construções fez uma ligação para o Conselho da Cidade e compartilhou a boa notícia de que o prédio não era só podridão de dentro para fora, mas também tinha um problema de mofo.

Provocou uma série de eventos, que acabaram com o Conselho de Saúde condenando a biblioteca durante a minha pausa para o almoço.

Trinta minutos mais tarde me vi coberta de uma mistura crocante de massinha, cola e glitter, sentando-me em frente à sede do Conselho da Cidade, aceitando o fato de que teria que atualizar meu currículo.

Ouvi todas as acusações, demandas e limitações que colocaram sobre as reformas da biblioteca e já estava esperando a condenação do edifício.

O que eu não esperava era que um grupo de vereadores vertiginosos exigindo que eu ajudasse a planejar um novo projeto da biblioteca de arte.

Bem talvez, exigir fosse uma palavra muito dura, já que eles realmente perguntaram se eu estaria interessada em criar uma outra proposta.

Eu não era qualificada para isso e não teria tido qualquer problema em lhes dizer, senão estivesse tão distraída ao descobrir que ainda tinha um emprego e outras coisas...

Outras coisas como Camila Cabello e o incrivelmente doce e sexy beijo, que tinha me deixado atordoada, confusa e imaginando mais uma dúzia de maneiras de me livrar da maldita pelo tempo que a segunda garrafa de cola foi derramado sobre minha cabeça.

Com medo de que iria realmente colocar uma daquelas ideias em ação, parei no caminho, comprei uma meia dúzia de litros de sorvete para armazenar e depois de devorar um no estacionamento, decidi que era seguro ir para casa.

Quando não vi sua caminhonete estacionada no seu local habitual, peguei meus pacotes, atravessei a entrada, enviei um olhar assassino para a porta dela e foi para meu apartamento.

Passei as próximas duas horas esfregando cada centímetro do meu corpo até que tivesse certeza de que cada partícula de glitter e cola se fossem.

Quando terminei vesti minha camiseta velha favorita, um calça de moletom confortável e decidi começar a proposta, para me distrair.

Agora prestes a atravessar uma longa noite de papelada, tudo o que eu queria fazer era pegar outro litro de sorvete, assistir um filme no Netflix e me enrolar no sofá, fingindo que este dia nunca aconteceu.

Exceto, talvez, por aquele beijo...

— Eu sou uma idiota. - Declarei para absolutamente ninguém quando me joguei no sofá e peguei a pasta mais próxima com um gemido super dramático, após o dia que tive estava completamente esgotada.

Pelo menos estava quase no fim, lembrei a mim mesma quando olhei para as notas que o Conselho me entregou e fechei os olhos em derrota quando alguém bateu na porta, destruindo minhas esperanças de uma noite tranquila em questão de segundos.

Comecei a me levantar mas um pensamento me fez sentar de novo, pegar as notas e ignorar quem estivesse na porta.

Quem quer que fosse bateu novamente, desta vez mais insistente, mas eu não iria abrir. Estava de saco cheio.

Mais do que isso, na verdade. No que me interessava, o resto do mundo já não existia. 

A única coisa que existia esta noite era meu sofá, minha televisão, esta proposta e o sorvete na geladeira. Tudo e todos poderiam me esquecer.

A VizinhaTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang