cap 8

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Prazer em te conhecer, onde você esteve?
Eu posso te mostrar coisas incríveis
Magia, loucura, paraíso, pecado
Te vi ali, e eu pensei
Ai meu Deus, olhe esse rosto!
Você parece o meu próximo erro
O amor é um jogo, quer brincar?

O novo rico, de terno e gravata
Eu posso te ler como uma revista
Não é engraçado? Os rumores voam
E eu sei que você já ouviu falar de mim
Então, ei, vamos ser amigos
Estou louca para ver como isso vai acabar
Pegue seu passaporte e a minha mão
Eu posso fazer os caras maus ficarem bonzinhos por um final de semana

Então, vai ser para sempre
Ou vai acabar em chamas?
Você pode me dizer quando terminar
Se os momentos bons superaram a dor
Tenho uma longa lista de ex-namorados
Eles te dirão que sou maluca
Pois, você sabe que eu adoro os jogadores
E você ama o jogo
Taylor Swift/ Blank Space

Sara

Quando saímos da casa do excelentíssimo Juiz Noah, eu decidi que precisava aliviar de alguma forma toda essa tensão, deixei Maria e Charles em um pub que eu nem reparei o nome e segui para o meu destino. Sexo, muito sexo, sexo, eu desintoxicar a minha mente de tudo que aconteceu, eu preciso disso. E já sei o local em qual irei, normalmente do caminho que sempre vou, hoje sigo o oposto, pois não quero me encontrar com Téo, já que irei colocar um ponto final na nossa "História" já que ele infelizmente não soube diferenciar as coisas. Quando eu cheguei aqui no Rio, eu comecei a trabalhar como balconista em uma padaria, e Téo ia todas os dias tomar café, tinha dias que ele ia sozinho, algumas vezes ele ia acompanhado de algum amigo, e sempre que ele ia até a tal padaria. Ele pedia para ser atendido por mim, e eu ia, porque ele sempre foi muito educado e jamais faltou com respeito comigo, eu consegui uma bolsa e comecei a fazer a faculdade de advocacia, um belo dia eu tava atolada de trabalho e estava em meu horário de almoço, onde sentei numa mesa afastada para estudar, ele surgiu do meu lado, e começamos a conversar. Ele revelou que era advogado, porém não exercia a profissão, os gostos dele era peculiar, ele me ajudou com as tarefas sem eu ao menos pedir.
Dali por diante nos tornamos amigos, certo dia ele me convidou para um jantar e eu aceitei, conversa vai, conversa vem, ele revelou o seu gosto peculiar. E eu pedi para ele me mostrar esse mundo, e realmente Téo me mostrou o prazer... O verdadeiro pecado. Téo me levou ao BDSM, e confesso eu amei, eu nesse mundo você faz várias descobertas, por exemplo eu sou uma Switcher gosto de exercer o "papel" de dominadora quanto submissa, isso varia do meu dia e humor, hoje por exemplo sinto que estou no modo Dominadora, eu preciso tomar as rédeas da situação.
Agora o porquê de eu não ter ido ao clube luxuosissimo de Téo ? A resposta é clara, eu não quero sexo baunilha, eu quero forte e duro, e ele não vai ser capaz de me dar isso. Já caímos na rotina, ou melhor ele caiu na rotina e eu apenas me permiti segui-lo, Téo é um cara bacana, certamente se eu não fosse tão fodida eu tentaria um romance com ele, mas as coisas não são dessa forma. Quando começamos a sair e entramos em consenso que seríamos Dom e Mistrees (senhor e senhora) ou seja usamos esse termo quando se temos um "relacionamento mais profundo" dentro do BDSM, que não é apenas encontros esporádicos. Mas Téo levou para o coração, eu tenho certeza disso, as atitudes dele diz por si só, ele quer fazer programas de casais, semana passada mesmo ele me chamou pra ir ao cinema, quando manda mensagem, normalmente mensagens com palavras de amor, ele sempre coloca um coração no final ou um emoji de beijo com coração, e pra bom entendedor meia palavra basta, certo? Vocês podem pensar porra Sara, você é uma tremenda filha da puta por não querer um homem desse, com todos os atributos, ele é bondoso, me respeita e respeita meu passado, a beleza dele é tanto interior quanto exterior, e eu poderia inúmera várias outras qualidades dele, mas infelizmente o meu coração está fechado, Téo merece uma mulher com a bagagem menor que a minha, alguém que seja recíproca com ele.

CAÍDA AOS PÉS DO JUIZ Where stories live. Discover now