cap 18

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Quando me vi desnudo e sem alento
O mar parado, deserto e sem amor
Quando pensei que minha alma havia morrido
você chegou como a luz do sol

Por você, serei mais forte que o destino
Por você, serei seu heroi ante a dor
Eu sem você, estava tão perdido
Por você, serei melhor do que sou

Por você, serei mais forte que o destino
Por você, serei seu heroi ante a dor
Eu sem você, estava tão perdido
Por você, serei melhor do que sou

Il Divo/ Por ti Sere

Eu sai num impulso da casa de Noah, a minha cabeça estava a mil por hora, eu não pensei em nada, a única coisa que eu queria era sair dali o quanto antes, eu estava destruída, talvez vocês devam estar pensando que eu fui fraca em sair dali como um...

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Eu sai num impulso da casa de Noah, a minha cabeça estava a mil por hora, eu não pensei em nada, a única coisa que eu queria era sair dali o quanto antes, eu estava destruída, talvez vocês devam estar pensando que eu fui fraca em sair dali como uma pessoa que acabará de cometer um crime, mas não eu não estava suportando ficar em uma casa onde pessoas viveram felizes, onde Noah foi imensamente feliz com a sua falecida e as filhas. Aquele espaço não é meu, não é e nunca vai ser.

A rua está totalmente escura, eu tirei os saltos para facilitar eu sair o quanto antes daqui.

Não sei que rumo tomar, não sei pra onde vou, apenas queria uma coisa nesse momento, morrer. Acabar com todo esse sofrimento, acabar com os pensamentos infernais que me rondam sempre, eu sou uma mera desgraçada. Choro, grito de desespero e frustração.

-Não chore minha menina, desça e seja uma boa garotinha como sempre, você está uma verdadeira princesa nesse vestido, a minha linda princesinha. Nunca se esqueça de uma coisa, eu te amo. E só eu posso dizer isso a você. Quando você ficar mocinha e algum garoto disser isso a você eu mato ele. -ele é um monstro, eu quero morrer. -Desça sua mãe deve estar te procurando. E lembre-se, aqui não aconteceu nada, ou se não você já sabe o que vai acontecer né. -eu faço que sim com a cabeça. -Vem até aqui e me dê um beijo, e quando for meia noite, vá até a árvore tem um presente lindo te esperando lá.

Eu saio correndo do quarto, passo pela sala onde estão os convidados e corro para o jardim com a Magui no colo, Magui é a minha boneca preferida. Só ela me entende. Eu sou apenas uma criança, porque eu tô sofrendo dessa forma. Pergunto a Magui.

Penso em me jogar na piscina pra eu morrer já que não sei nadar. É isso, estão todos lá dentro eu vou me jogar.

Me desculpe Magui, eu amo você.

Dito isso eu me jogo na piscina.

Estou na beira do mar, já que a casa de Noah é perto da praia, e o que eu não consegui fazer a anos atrás eu vou fazer agora.

Me desculpe Maria, Charles, Noah as meninas, dona Esmeralda. Falo em voz alta. Me desculpe Téo também. Mas eu fui fraca, a dor conseguiu me vencer. Me perdoe Deus, mas eu não consigo.

Eu me jogo no mar, já que eu não sei nadar é desse jeito que eu vou morrer. Estou cada vez mais longe, a água me leva cada vez mais fundo, eu me perco na escuridão.

Estou a caminho da casa dos meus que eles têm aqui no Rio de Janeiro

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Estou a caminho da casa dos meus que eles têm aqui no Rio de Janeiro. Desde que cheguei do México vivi só para resolver problemas, bom especificamente um problemão que tem me custado boas noites de sono.

Tô passando de carro pela beira da praia, que por sinal até o presente momento está deserta, e eu olho firmemente para a areia e vejo uma moça de cabelos longos e escuros encarando a água como se pensasse em fazer uma besteira. Eu desço do carro indo em sua direção, ela se joga no mar. Meu Deus o que levou uma pessoa a fazer isso, querer tirar a própria vida em plena noite de natal. 

Eu tiro meus sapatos e pulo na água para salva-la, o mar está muito agitado, e a escuridão dificulta a visão em tentar resgata-la. Eu nado, nado e por fim consigo puxa-la pelos pés. Ela já está desmaiada, pois não responde aos meus gritos para ela acordar.

Meu Deus, eu não estou acreditando no que eu estou vendo. Sara tentou contra a própria vida, se não foi Deus que me mandou aqui para salva-la eu não sei de mais nada.

Eu a levo para a areia, faço respiração boca a boca, massageio seu peito, torno em fazer a respiração boca a boca. Meu Pai não permita que nada aconteça com Sara, por favor. Eu imploro.

Ela começa a reagir, tossindo e cuspindo toda a água salgada que engoliu. Eu agradeço ao céus por ela ter sobrevivido.

-Sara, fala comigo, por favor. -eu falo abraçando seu corpo.

Ela me olha assustada, olha a nossa volta, e se senta na areia totalmente confusão.

-Sara, me responde, você está bem?

-Porque você não deixou eu morrer Téo, era pra eu ter morrido, nessas horas era pra eu estar no fundo daquele mar, matando a minha dor. -ela fala chorando e batendo contra o meu peito. -Eu deveria ter morrido quando eu era criança, mais um desgraçado pulou na piscina e me pegou. E agora você Téo, me deixa em paz. -ela sai correndo totalmente fora de si.

-Sara. -grito correndo atrás dela. -Me espera.

Eu alcanço e a seguro pelos braços.

E ela chora nos meus braços como um criança.

-Eu estou aqui, pode contar comigo sempre, só não faça mais uma merda dessas novamente. -falo a abraçando forte.

-Me desculpe, me perdoe, me leva pra casa, eu vou fazer uma mala pequena e vou viajar. -ela fala entre soluços.

-Viajar pra onde? Você não está mais condições de viajar.

-Eu preciso me afasta do Rio de Janeiro Téo, viajar pra qualquer lugar a quilômetros de distância daqui.

-Vem eu vou te levar embora, e amanhã a gente vê sobre isso.

Eu cuido dela a noite toda. Velo
o seu sono. No dia seguinte elas faz as malas, e viaja para o México em uma das propriedades da minha família.

Sem Revisão

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CAÍDA AOS PÉS DO JUIZ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora