🔞 História CONCLUÍDA
Sara, carrega consigo um passado cheio de traumas e dores, ela tem aversão em relacionamentos, porque não se acha boa o suficiente para isso. Ela é uma mulher forte, batalhadora, advogada, muito requisitada em seu meio, luta to...
O que mais você quer de mim? Se eu tenho passado esta prova do seu amor E não tenho coragem De escapar para sempre da dor É pedir demais Que continuemos nessa hipocrisia Quanto tempo mais poderei viver Na mesma mentira
Não, não vá presumindo, não Que roubou meu coração E não me resta mais nada Sim, prefiro ser o perdedor Que te deu tudo E não me resta mais nada Não me resta mais nada
El Perdedor/ Enrique Iglesias feat Marco Antonio Solís
Quando vocês forem ler ouçam a música junto, é uma dica minha ! Acho que a história fica mais emocionante, eu particularmente sou louca por músicas mexicanas... Elas se encaixam perfeitamente na vida dos nossos personagens. Espero que gostem !
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Sabe a teoria de me afastar de Sara? Pois então, ela foi a merda, se perdeu, e levou junto com ela o meu juízo. E a resposta disso, é a advogada do diabo sentada bem a minha frente, sabe Deus onde eu estava com a cabeça quando pedi que ela almoçace comigo. Agora não adianta mais lamentações, ela está bem na minha frente.
-Porque você tá olhando com essa cara ? -Sara pergunta.
-Que cara? -eu devolvo a sua pergunta.
-De quem está tramando algo muito fodido contra mim. -eu solto uma gargalhada.
-Eu jamais tramaria algo "fodido" contra você e nem contra qualquer mulher, Sara! -eu sou incapaz de fazer mal a uma mulher.
-As aparências enganam, não? -ela fala desconfiada.
-Talvez sim, eu posso estar enganado com você? -ela tem um olhar desafiador.
-Talvez, não sei o que você pensa ao meu respeito. -ela parece escolher as palavras certas.
-Te interessa o que eu penso sobre você? -gosto desse jogo.
-Há muito tempo atrás eu me importava muito mais com o que as pessoas pensavam ao meu respeito, hoje... Pra ser sincera, eu não ligo, eu não vivo para agradar os outros. E sim a mim mesma, eu não me importo com nada e ninguém. -a advogada fala séria.
-Isso é um ato de egoísmo Sara, você não se importar com ninguém. -rebato.
-Como eu disse, as aparências enganam, não? -ela tem a resposta na ponta da língua.
-Se me permite dizer, eu discordo de você. -faço uma pausa, tomo um gole da minha água, sim água, ela pediu para o garçom levar o vinho. -Eu não acho que você seja tão egoísta sim, tiro pelo processo em cima da minha mesa, que você pediu para ser tratado com urgência. Se você fosse tão egoísta a ponto de não ser importar com nada e nem ninguém, você não atuaria nem como advogada. -ela me olha firme, encolhendo as palavras certas.
-Isso são coisas diferentes Juiz Noah, não venha comparar uma conversa que estamos tendo, com processos. Os processos são questão de direitos dos meus clientes, eu ganho para isso. -ela ficou nervosa.
-Se você diz. -prefiro minimizar esse assunto, por enquanto. -O que aquele rapaz é seu? -pergunto de uma vez.
-Téo? -eu aceno positivamente com a cabeça, e ela continua. -Ele é um amigo, foi uma das primeiras pessoas que conheci quando cheguei aqui no Rio. -bom ela não é do Rio.
-Vocês me pareceram muito íntimos. -concluo.
-A gente teve um caso durante anos. -ela da uma risada de canto de boca, desgraçada. -Mas acabou, então somos amigos. -que diabos é isso.
-Resumo, vocês foram namorados. -falo sentindo uma raiva enorme tomar conta de mim.
-Não, a gente teve um caso, sexo casual, apenas. -merda, não gosto do rumo dessa conversa. -Você nunca teve sexo casual com ninguém? -ela pergunta com um ar carregado de malícia.
-Não, eu casei, tive minhas filhas, isso é muito moderno para minha cabeça. Prefiro um relacionamento sólido. -digo o que penso sobre esse tipo de envolvimento, nada contra quem faz.
-Entendi, que pena. -ela da uma cruzada de perna, e meu amigo ganha vida por baixo da calça. Isso é errado, imensamente errado.
-Porque pena, doutora? -pergunto curioso.
-Tire suas próprias conclusões Noah, tenho certeza que você irá chegar há uma. -ela simplesmente se levanta e vai embora, rebolando a sua bunda. E eu fico igual bobo olhando ela caminhar.
Será que ela estava me chamando para ter sexo casual? Inferno, eu vou descobrir. Deixo o dinheiro em cima da mesa e saio em direção ao fórum, chegando a procuro por todo o canto, e nada de encontrar essa diaba, olho no relógio e falta apenas 20 minutos para a audiência que tenho. Lembro que ela deve estar na sala onde ficam os advogados, faço o caminho até lá. E muitas pessoas me olham porque dificilmente eu passo por ali. Entro e ela está lá, conversando com alguma estagiária.
-Eu preciso falar com você. -digo firme, e ela me encara.
-Pois diga, sou todo ouvidos, juiz! -a estagiária de levanta para ir, mas eu a encaro.
-Não você pode ficar, até a minha sala doutora Sara. -falo saindo, e escuto atrás de mim o barulho do seu salto alto.
-Da pra ir mais devagar, por favor? -ela pedi e eu ignoro.
Abro a porta, espero ela entrar e fecho.
-Você insinuou que quer fazer sexo casual comigo, foi realmente isso que entendi, Sara? -falo prensando ela na parece, ela engole seco, porque sabe que eu não estou de brincadeira.
-Nossa, como você é inteligente, eu não podia esperar menos de você merentissimo. -ela fala debochada.
-Não me testa por favor, você não sabe a batalha que estou enfrentando para não fazer o que eu quero. -digo.
-O que te impede de fazer o que você quer? -ela pergunta sedutoramente.
-Muitas coisas, você não iria entender jamais. -ela não iria entender que Lana se faz presente em minha vida.
-Eu entendo muito mais do que você possa imaginar, você não faz porque a sua falecida Mulher está presente na sua vida. E eu sugiro que se você não tem coragem de fazer o que quer, não aja assim novamente.
Ela se desvencilha dos meus braços e sai da minha sala.
Eu não tenho coragem, eu não posso fazer isso com a minha Lana. Eu não posso brincar com fogo, porque vou acabar me queimando.
