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Terceiro treino livre

Depois de uma sexta-feira com tantos incidentes e bandeiras vermelhas, é natural que o sábado tenha começa em ritmo mais frenético do que de costume. Os pilotos começaram a fazer voltas de instalação mais cedo, tentando ganhar tanto tempo quanto possível.
Os dois primeiros pilotos a completar voltas foram Pierre Gasly e Robert Kubica, respectivamente separados por 0s018. O francês estava focado na corrida, já que largaria do pit-lane – Gasly não atendeu ao chamado para pesar o carro após o TL2, sendo prontamente punido. Foi só após mais de 10 minutos que as duplas de Ferrari e Mercedes resolveram colocar a mão na massa.
Valtteri Bottas logo assumiu a liderança. O finlandês anotou 1min45s179, tempo 1s7 melhor que o de Lewis Hamilton, provisoriamente em segundo. A Ferrari deu o troco na primeira chance que teve: Leclerc anotou 1min44s352, subindo para o topo.
Hamilton ainda tentou reagir ao assumir a liderança com 1min43s929. O problema é que a Ferrari também tinha margem para evoluir: Leclerc e Vettel subiram para primeiro e segundo, respectivamente.
Mais atrás, Lando Norris aparecia em um respeitável quarto lugar, indicando alguma força da McLaren. Kimi Räikkönen era sexto, atrás de Bottas. O finlandês teve um pequeno susto na curva 1, passando reto após perder a traseira momentaneamente. A briga do pelotão intermediário logo ganhou a companhia de Alexander Albon, que colocou a Toro Rosso em quarto pouco antes da marca de 30 minutos de TL3.
No outro lado da tabela de tempos, George Russell tentava encontrar rendimento. O britânico ainda engatinhava com um chassi novo após o incidente com a tampa de bueiro na sexta-feira. O piloto era quase 4s pior do que Kubica, companheiro de equipe. A boa notícia é que a situação viria a melhorar – mais alguns giros e o campeão da F2 ficou ‘só’ 1s atrás do polonês.
A segunda metade do TL3 foi um pouco mais calma. As equipes pareciam começar a pensar em ritmo de corrida, encaixando sequências mais longevas de voltas.
No caso da Ferrari, as coisas começavam a ficar agitadas nos boxes. Sebastian Vettel tinha algum tipo de problema na parte traseira do carro, com mecânicos trabalhando e averiguando o carro.

o treino classificatório do GP do Azerbaijão

Q1 - A surpresa de Gasly e a pancada de Kubica

A classificação começou com todo mundo deixando os boxes tão cedo quanto possível. Fora a Red Bull, que esperou um pouco mais com Pierre Gasly e Max Verstappen, os demais tinham alguma urgência na busca por espaço na pista.
Antes dos pilotos de ponta, Kimi Räikkönen apareceu na liderança provisória do Q1, anotando 1min43s518. Óbvio, seria algo breve: o primeiro ciclo de voltas de Mercedes e Ferrari teve Sebastian Vettel ponteando com 1min42s348.
A liderança era de uma equipe de ponta, mas isso não significava que as medianas não faziam um bom trabalho. Antonio Giovinazzi e Alexander Albon apareciam no top-5, tirando proveito de voltas realmente chamativas.
Quem não podia se gabar disso era Lewis Hamilton. O britânico não teve uma boa volta e começou a despencar na tabela de tempos. Em determinado momento, o pentacampeão era quinto. Foi necessário gastar um novo conjunto de pneus para voltar ao conforto do terceiro lugar. Quem também fez bom uso de uma volta extra foi Pierre Gasly – o francês
No outro extremo da tabela, a briga era acirrada. Nico Hülkenberg, que escapou da pista, chegava aos últimos cinco minutos ainda sem tempo de volta. Romain Grosjean e Lance Stroll eram os outros na zona da degola, ao lado dos convencionais Robert Kubica e George Russell.
Hülkenberg não foi muito longe na única tentativa que teve, superando apenas a dupla da Williams. A derrota da Renault corria o risco de ser dupla, já que Daniel Ricciardo foi superado por Lance Stroll. A sorte dos franceses é que o australiano voltou a encontrar tempo, superando o canadense por 0s2.
O Q1 não poderia chegar ao fim sem uma pancada. Essa foi cortesia de Kubica: o canadense bateu no muro interno da curva do castelo e seguiu reto contra a barreira de pneus. Era fim de treino para o polonês, que voltava a ficar atrás de Russell em uma classificação.

Q2 - O drama de Leclerc

Depois de longo trabalho dos fiscais para recuperar a barreira de proteção, danificada por Kubica, a bandeira verde voltou a agitar. Foram 30 minutos de atraso, com o Q2 começando apenas às 10h50min (de Brasília). Quando os caros foram à pista, uma questão surgiu: a Mercedes mandou os carros à pista com pneus macios, enquanto a Ferrari optou por médios. Importante lembrar que os pneus do Q2 são os utilizados na largada
Como poderia se imaginar, a Ferrari começou pior que a Mercedes. Leclerc anotou o quinto melhor tempo, enquanto Vettel apareceu em 11º. O líder era Max Verstappen, com macios colocando a dupla da Mercedes no bolso.
E aí a Ferrari voltou a se ver com uma bomba no colo. Leclerc, antes favorito à pole, bateu na curva do castelo no mesmo estilo de Kubica. Era fim de treino para o ferrarista e o começo de uma nova paralisação das mais longas.
A bandeira verde veio e Vettel foi o primeiro na pista. Para descobrir que as temperaturas baixas já tinham efeitos: o alemão conseguiu apenas o sétimo tempo, enquanto outros pilotos do pelotão intermediário não conseguiam nada melhor do que isso.
Ricciardo, Albon, Magnussen, Giovinazzi e Gasly – que não voltaria à pista – estavam na zona de eliminação. O italiano da Alfa Romeo conseguiu melhorar e levou o décimo lugar, tomando a vaga que pertencia a Sainz. Os demais que estavam na degola assim terminaram, com Alexander inclusive quase batendo.

Q3 - A surpresa de Bottas

O Q3 começou com uma briga aberta entre as três equipes de ponta. E, nessa briga, quem parecia ter mais força era a Red Bull – Verstappen fez a pole provisória, superando Vettel. Mas ninguém iria superar Hamilton na primeira tentativa, quando veio o tempo de 1min40s703.
Na segunda tentativa, o jogo começou a mudar. As primeiras parciais já indicavam claramente evolução dos tempos, mas ainda com a maré indo na direção da Mercedes. Só que não na de Hamilton: Bottas, que passou a maior parte do tempo sem chamar atenção, encontrou tempo precioso no fim e levou a pole por 0s059.

Amor De Infância _Lewis Hamilton(concluída)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang