Capítulo 20

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Amiga, capítulo dedicado a você que merece demais! 

Obrigada por todo apoio! 

Beijinhos!

Eu estava desesperado

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Eu estava desesperado.

Já havia me habituado em tão pouco tempo a mandar mensagens para Bia, mas desde que ela saiu correndo do hotel não consegui contato.

Eu sentia como... como se sem falar com ela meus dias estivessem incompletos.

Já tinha cogitado todas as formas possíveis de entrar em contato, mas meu irmão havia descartado todas as possibilidades, especialmente a que envolvia a minha entrada no morro sozinho. Na melhor das hipóteses com Poncho, mas Ravi foi implacável.

Todas as milhares de vezes que liguei, seu número dava caixa e quando mandava mensagem elas nunca eram entregues. Queria ter pego o número da Dezza, sua amiga. Pelo menos não estaria tão no escuro.

Fiquei um pouco obcecado com os noticiários, assisti todos os possíveis apenas para me certificar que não havia nenhuma noticia ruim sobre a mulher que de uma hora para outra se apossou dos meus sonhos.

Mas, nada.

Nada dela, nada do Mateus.

Eu estava com saudade do garoto. Daquele menino esperto e sorridente que ele é. Tínhamos um jogo para ir juntos, e eu queria muito que a Bia aparecesse antes disso.

Antes do show.

Eu precisava ver a Bia mais uma vez, nem que fosse só mais uma vez. Eu precisava encarar aqueles cachos e olhos que produziam sensações estranhas em mim.

Eu tinha medo, mas queria mais daquilo.

"Quem brinca com fogo, uma hora se queima"

Sam repetiu essa frase para mim pelo menos cem vezes nos últimos dias, e eu sabia que ela estava certa. Brincar com fogo era sinônimo, quase sempre, de grandes cicatrizes. Mas, também, dizem por aqui que um raio não cai três vezes no mesmo lugar.

Não tinha como, mais uma vez, uma mulher me deixar marcas.

Eu sabia o que ia fazer. Era como se eu tivesse uma linha limite, era invisível e existia apenas em minha cabeça.

Eu andaria o mais perto possível da linha sem sequer pisar em cima dela, estaria o mais rente possível. Manteria a Bia perto porque gosto do Raji que eu sou quando estou com ela, quando estou com o Mateus. E assim, quando eu voltasse para a Índia, poderia seguir a vida com a Maala e ser o marido que devo ser.

Proteger minha esposa e ter filhos.

A minha própria família.

A minha própria família

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Tradicional Essência [Degustação]Where stories live. Discover now