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A festa de Hope começou. Ela estava ansiosa e animada, mas algum traço de melancolia ainda estava escondido em seus olhos, a relação com sua irmã não estava bem e seu pai passou o dia todo distante, até mesmo quando estava próximo.

Rebekah foi a tia mais dedicada, a que mais ajudou nos preparativos e a mais empolgada para curtir a festa.

Os convidados chegavam e logo o salão principal do complexo ganhava nova cara. A música, a decoração, os amigos.
Era a primeira grande festa de Hope, o primeiro ano sem que uma ameaça sobrenatural estivesse pairando sobre a família Mikaelson.

Estava tudo perfeito, seus tios, os pais de alguns amigos, seu pai e sua irmã, todos estavam ali.

Rebekah providenciou para os adultos uma reunião em uma das salas da mansão, onde poderiam socializar, e manter o mínimo de segurança, principalmente se tratando de um grupo adolescente sobrenatural.

Klaus preferiu ficar no piso superior da mansão, observando tudo com seus olhos de águia, e também para manter distância de Bonnie.

Hope estava deslumbrante em seu vestido rosa, tinha alças finas e era razoavelmente curto. O cabelo solto, preso apenas em uma lateral emoldurava seu belo rosto. Ainda enquanto descia as escadas sob olhares admirados ela procurou aquele que mais lhe importava. Dylan estava distraído conversando com um grupo de amigos quando alguns aplausos chamaram a atenção, e ao ver Hope lhe encarar, ele sorriu.

O jovem humano se aproximou animado. "Feliz aniversário, Hope!" Ele disse lhe dando um abraço apertado. "Obrigada!" Ela ofegou contente "Caramba, esqueci seu presente na bolsa da minha mãe." Ele resmungou com a lembrança. "Não tem problema, você pode me entregar mais tarde, a sós, assim eu te digo o que achei." Ela riu ao falar e Dylan concordou.

Dylan se virou, discretamente por um corredor lateral ela apareceu. Ele a olhou em completa adoração.

Kori era sempre linda, mas agora estava estonteante, embora ele adorasse seu estilo jeans e tênis, ele também sabia apreciar a beleza requintada de uma Bennett. Essa não era a primeira vez que ele a via com uma roupa mais formal, já que sempre assistiu às apresentações que ela fazia nas orquestras. Kori foi a responsável pelo garoto inclinado a ouvir rock passar a admirar música erudita.

Dylan jamais se esqueceria do dia em que ouviu Kori cantar, ele e seus pais tinham ido visitar Bonnie e a filha, a bruxa disse a ele que a menina estudava no quarto e que ele poderia ir vê-la. Ainda no corredor a voz doce do canto lírico atingiu os ouvidos do jovem rapaz e ele se perguntava se Kori era uma espécie de anjo.

Sua paixão pela amiga era antiga, e tão profunda que ele nem se lembrava como começou. Em que momento ele parou de competir com ela nas brincadeiras, para começar a competir por sua atenção?

Em que momento ele deixou de lado algumas brincadeiras com os amigos, para que Kori não achasse que ele era um daqueles garotos bobos e preconceituosos?

Ele não sabia a resposta para essas perguntas, tudo o que Dylan sabia, era que hoje, durante a festa ele iria se declarar para Kori. E com alguma sorte a bruxa lhe daria uma chance.

O garoto andou até ela com um sorriso lindo. Apesar de ser um ano mais novo, ele tinha seus três centímetros a mais que a bruxinha Bennett.

"Você está perfeita!" Ele elogiou de um jeito um pouco tímido. Kori lhe sorriu de volta e deu uma boa olhada no amigo.

"Você está ridículo!" Ela provocou usando a expressão que eles usavam para designar quando alguém passava dos limites.

Dylan era parecido com seu pai, o que já era por si só um passaporte de beleza, mas ao contrário de Damon, o rapaz exibia uma timidez doce que o tornava mais parecido com Elena, e consequentemente ainda mais adorável aos olhos de Kori.

O Diário de Kori - KlonnieМесто, где живут истории. Откройте их для себя