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A linha do tempo estava um pouco confusa, mas Bonnie se lembrava que Jane precisou ir embora com Samantha e não deu a mínima para o irmão que estava junto com elas.

Agora a Bennett estava na quinta taça de vinho conversando com o alfa dos lobos do Sul.

Talvez tenha sido um truque da Jane, ou não, mas isso não importava para Bonnie nesse momento, ter ficado a sós com Kaleb estava sendo agradável e instigante.

O olhar dele, a voz grave e rouca, aquele sorriso que aparecia casualmente mas que o deixava incrivelmente sexy quando acontecia.

Ela sentia-se inebriada pela aura dele, e na tentativa de manter o controle resolveu usar a sua própria aura para equilibrar o jogo.

Não que ela precisasse de muito mais do que seu charme natural para excitar Kaleb, mas ela tinha alguns truques e gostava de usá-los às vezes.

Poucas pessoas sabiam que bruxas eram capazes de evidenciar suas maiores qualidades, ninguém se dava conta, já que ficava absolutamente hipnotizado pelo efeito de lábios absurdamente convidativos ou seios capazes de tirar o ar de certos homens.

Esse talento já fora uma tática de guerra, exércitos femininos de suas ancestrais se apresentavam nuas para desnortear invasores, eles baixavam facilmente a guarda, afinal de contas, eram homens, e elas contra-atacavam.

Hoje em dia, sem uma guerra para vencer, elas usavam esses recursos apenas para auto-proteção, era sempre bom ter uma vantagem em frente ao seu inimigo burro que fica excitado com o mínimo estímulo.

Nem para vencer, nem para  distrair. A intenção de Bonnie era de fato, seduzir Kaleb.

Eles não estavam alheios aos seus desejos, já se amaram por muito tempo, o relacionamento foi bom, o sexo era melhor ainda. Teria dado certo se na época Bonnie não sentisse que lhe faltava uma parte. Ela se sentia muito melhor em saber que essa "outra parte" era Niklaus, e que ela escolheu conscientemente não estar com ele.

Quase como uma provocação ao sentimento que nutria pelo híbrido ela se desafiou e não evitou o inevitável.

Kaleb suspendeu a respiração quando a bruxa pousou a mão na sua perna e se aproximou de seu corpo. Ela tinha olhos verdes vorazes e o rubor na pele causado pelo vinho a deixava ainda mais bela.

Bonnie sentou-se sobre ele ainda tendo o alfa inebriado e atônito, ele há tempos não a via assim, não a sentia dessa maneira. O desejo da Bennett era palpável, tanto quanto as mãos dele que passaram a apertar as pernas que o prendiam no lugar.

Ela acariciou os ombros dele, Kaleb fez o mesmo com ela, pelas pernas, cintura, tocou o cabelo e puxou Bonnie para si.

O beijo era quase uma novidade. Não foi de surpresa como na outra noite então tinha sua particularidade. Seus lábios se conheciam, e pareciam redescobrir os caminhos da carícia e do prazer.

Bonnie gemeu quando sentiu a ereção dele crescer entre suas pernas. Ela precisava dele. Precisava de um bom orgasmo, de bons beijos e uma transa que a deixasse relaxada.

Kaleb parecia não querer mudar a posição em que estavam e ela sabia que ele adorava vê-la no comando. A bruxa abriu a camisa e a jogou para trás de si, fez o mesmo com o sutiã e enquanto o lobo lambia e mordiscava seus mamilos, deixando-a ainda mais excitada, ela se encarregava de abrir e tirar a camisa dele.

Mais um beijo forte, com dentes e línguas quentes que desfrutavam o sabor do desejo.

Ele ficava ainda mais glorioso nu, era forte, másculo, grande e imponente. Bonnie fez sua prece quando se sentou sobre o pau duro e pulsante dele.

O Diário de Kori - KlonnieWhere stories live. Discover now