O Diário de Kori - Klonnie

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Ter encontrado sua irmã mais nova tendo uma overdose foi um divisor de águas na vida de Hope.

Foi Klaus quem pegou a filha nos braços e a levou para o hospital mais próximo.

Bonnie parecia prestes a ter uma sincope, ela chorava e repetia murmúrios de culpa. Tentou alguns feitiços par ajudar a filha também, mas nada surtiu efeito no estado de Kori.

Dylan andava de um lado para o outro na sala de espera do hospital, junto dele estavam Elena, Caroline, Damon e Debby.

Hope observava seu pai amparar Bonnie em um abraço enquanto ele próprio se agarrava a ela para ter esperança.

Finalmente o médico chegou e ganhou todas as atenções. "Fizemos uma lavagem estomacal. A maioria das substâncias encontradas são sintéticas, e o corpo tem ajudado na rejeição, exceto por uma." O médico dizia tranquilo quando uma nuvem de preocupação passou por sobre seu rosto.

"Qual substância?" Klaus questionou.

"Ópio." Respondeu o médico.

Bonnie ofegou e lançou um olhar de conhecimento para Elena.

"É letal, para bruxas." Elena murmurou enquanto Klaus se afastava com o médico para saber se eles poderiam ver Kori.

"Ela ainda está em risco?" Klaus perguntou ao médico.

"Ela parece estar retendo o ópio, absorveu ele com maior eficácia e o sistema dela não parece estar eliminando a toxina, então sim, ela ainda corre risco de vida." Respondeu o médico.

"Klaus..." Bonnie chorou escondendo o rosto na curva do pescoço dele.

"A enfermeira vai deixar tudo em ordem para que vocês fiquem com ela, mas precisam obedecer todas as recomendações, por segurança." O médico alertou e Klaus concordou.

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Caroline voltou para a escola levando Debby junto, ela se sentia muito culpada, e ainda que não tivesse causado mal a Kori diretamente, ela era a responsável pelos jovens no internato.

Klaus era, desde a criação da escola Salvatore, o maior benfeitor. Não existiria escola não fosse o apoio financeiro dele, então Caroline sentia que tinha falhado miseravelmente.

Elena e Damon tiveram dificuldade em levar Dylan embora, e só conseguiram com a promessa de que ele poderia voltar mais tarde.

Rebekah e Marcel chegaram, a loira tinha olhos inchados e sua mão tremia de medo.

"Não devia ter vindo, você não esteve bem." Bonnie disse com gratidão recebendo o apoio da cunhada.

"Bobagem, eu não ficaria melhor em casa, com o coração apertado." Ela respondeu abraçando Klaus.

Mil anos e ela poderia contar nos dedos quantas vezes sentiu seu irmão tão aflito.

"Como ela está?" Marcel perguntou segurando Hope em um abraço.

"Ainda corre risco, se o ópio não sair do sistema dela..." A frase de Bonnie morreu incompleta.

"Ela vai superar, ela é uma garota forte e cheia de vida, foi capaz de prender Inadu, vamos ter fé, por favor." Rebekah suplicou.

"No que nós podemos ajudar?" Marcel ofereceu.

"Por enquanto, se puderem levar Hope para casa com vocês..." Klaus dizia quando foi interrompido.

"Não pai, eu quero ficar aqui com vocês." Ela disse com urgência.

"Não podemos fazer nada se não esperar, não confio que você volte para a escola, então vá com sua tia, eu te mantenho informada." Klaus disse em tom paternal, mas não deixou margens para Hope contra-argumentar.