Capítulo 5

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Maxwell Beaumont

Dirijo a caminho de volta para casa, depois um dia tranquilo porém produtivo de trabalho. Enquanto conduzia o carro, pensava em Valentina, minha mãe estava certa quando disse que eu iria gostar dela, gostei, não só das qualidades e sim do conjunto completo.

Adorei o nosso almoço, foi um momento inédito pra mim. A tarde quando chegamos ouvir ela falar que as pessoas estavam pensando que a fodi de todas as formas por  causa do atraso, fez minha mente pecaminosa criar fantasias insanas.

Mas tarde enquanto lia um relatório a chamei para tirar uma dúvida, quando ela se inclinou sob a mesa para ler os seus seios ficaram ainda mais expostos no decote da blusa, meu pau deu sinal de vida, me imaginei fazendo uma espanhola naqueles seios deliciosos, salivei só de pensar, tive vontade de fode-la ali mesmo e naquela posição, inclinada sobre a mesa. Ela é muito gostosa, eu pegaria, se a mesma não fosse minha funcionária e muito nova. Chamei várias outras  vezes só pra ficar admirando  o corpo maravilhoso dela, imaginando qual posição ela mais gosta ou como é cara dela quando goza. Será que ela faz faz sexo? Apesar do corpo deliciosamente sexy, o rosto é bem angelical. E assim passa a minha tarde com uma ereção dolorosa, nescecitando de um alívio. Inferno, e foi só o primeiro dia.

Demoro um pouco para chegar em casa pois o trânsito está um caos. Fico umas meia hora parado, no rádio toca uma música melancólica me deixando intediado, desligo imediatamente. Odeio ficar parado no trânsito!

Finalmente chego em casa, aciono o botão do portão automático ele abre e eu entro, da garagem tenho a visão da área da piscina onde avisto meus pais, parecem até um casal de namorados que acabaram de iniciar o relacionamento. E me pergunto porque não puxei a eles, são super românticos, minha mãe bem mais que o pai, mas ainda sim meu pai é romântico, ele ainda compra flores e presentes sem nenhuma data especial, só pra ver o sorriso no rosto dela. Eu definitivamente nunca vou ser como esse cara. Estão prestes a se beijar quando os interrompo.

_  Que lindos! Parecem até casal de namorados. _ falo caminhando até eles.

_ Você deveria seguir o nosso exemplo e deixar de ser esse galinha que a mídia expõe. _ minha mãe fala adivertindo-me. Se não fosse assim não seria minha mãe.

_ Deixa, ele ainda é jovem. _ meu pai me defende.

_ Jovem? _ questiona com a boca aberta como se tivesse ofendida. _ Na idade dele já éramos casados há oito anos, apesar dessa carinha de vinte esse safado já tem trinta e três anos. Já passou da hora de casar e me dar netos.

_ Vou pensar no seu caso mãe. _ respondo e pisco um olho para ela. Entro dentro de casa e vou direto para o meu quarto tomar um banho.

Eu entendo a pressão da minha mãe, pra eu  me casar e ter filhos. Quando ela se casou com o meu pai aos vinte e cinco anos e meu pai aos trinta. Ela queria ter filhos, isso mesmo filhos, mas infelizmente ela tinha dificuldade para engravidar, só aos trinta e sete anos depois de vários tratamentos ela finalmente consegui, porém foi uma gravidez de alto risco. O médico foi categórico ao dizer que se ela engravidasse novamente morreria. Depois de um tempo ela depositou em mim o desejo de ter uma casa cheia de crianças correndo e quebrando tudo. Mas infelizmente eu não desejo casar e muito menos ser pai. Não que eu tenho algum trauma, não! Só nunca me apaixonei por ninguém, nunca senti vontade de compartilhar momentos românticos como meu pai faz, também não quero ter nenhum tipo de ligação com qualquer mulher que não seja uma boa foda momentânea. Esse é o meu estilo de vida e eu não vou mudar.

Desejo IncontrolávelWhere stories live. Discover now