Desejo Incontrolável

Capítulo 12

Max

Acordo, sentindo um peso em meu corpo, abro os olhos lentamente e vejo Valentina com a cabeça apoiada em meu peito e seus cabelos espalhados cobrindo o seu rosto e o braço em volta do meu abdômen. Afasto seus cabelos delicadamente para não acorda-la. Linda demais, parece um anjo.

Que mundo paralelo é esse que eu estou vivendo? Dormindo com uma mulher que eu nem se quer fodir? Eu devo está ficando maluco.

Tiro ela de cima de mim com cuidado. Umas marcas pequenas no lado esquerdo do seu pescoço chamam minha atenção. São marcas de unha daquela miserável, desgraçada. Tenho vontade de dá um soco na cara dela, um soco bem dado pra deixar ela no chão. Porém, por mais que ela mereça reconheço que um homem não deve bater em nenhuma mulher.

Levanto e vou na cozinha tomar água e depois vou no banheiro. Olho no relógio, são três horas da manhã, de volta ao quarto olho pra cama de solteiro e pra cama dela, seria melhor deitar na outra... Penso por um instante. É, vou deitar na outra.

Deito na cama fria e dura, me mexo de um lado para outro buscando uma posição confortável, mas não encontro. Droga!
De repente Valentina, começa se mecher na cama, e falar coisas desconexas que não consigo entender, me levanto rapidamente e me aproximo, acho que ela está tendo um pesadelo.

_ Ei, acorda meu anjo._ passo a mão em seu rosto, ela acorda assustada e com a respiração descompassada.

_ Max? _ pergunta, com uma mistura de alívio e confusão na voz. _ Eu tive um pesadelo horrível. Eu costumava ter pesadelos com ele, mais dessa vez foram os dois. _ de quem ela está falando?

_ Calma, foi só um pesadelo já passou. _ a abraço acariciando seus cabelos. _ Vou pegar água pra você. _ vou na cozinha pego rapidamente e levo pra ela que toma toda água de uma vez.

_ Obrigada. Foi horrível, eles estavam aqui no meu apartamento, no meu quarto. _ passa as mãos nos cabelos colocando pra trás. _ Foi tão real.

_ Eles quem?

_ Philippe e Cibelle. Ela me amarrava na cama, me falava coisas terríveis, enquanto ele... Ele. _ ao ouvir o nome dele fico possesso, esse se eu encontrar um dia, acabo com ele com certeza.

_ Já entendi, não precisa falar, foi só um pesadelo isso não vai acontecer, eu estou aqui com você. _ toco seu rosto carinhosamente.

_ Ela está me vigiando Max, ela sabe que você está aqui. _ diz com desespero.

_ E vou continuar aqui com você. Ou posso te levar pra morar comigo em minha cobertura. _ brinco e ela rir. _ Ela nem ninguém vai te fazer mal, eu não vou deixar. _ abraço seu corpo trazendo-a para perto acaricio seus cabelos, ela me abraça se aconchegando ao meu corpo e eu beijo sua testa.

_ Gosto de você aqui comigo. _ se afasta um pouco pra olhar meu rosto. _ Me sinto bem e segura. _ engulo seco sem saber o que dizer.

Queria falar que também gosto de está com ela e quero está, o que é estranho, porque eu nunca tive esse tipo de reação com as mulheres. Sempre foi sexo, só tinha conversa antes, depois eu simplesmente dizia adeus. Mas com Valentina é tudo diferente.

Acaricio seu rosto carinhosamente, então tomo seus lábios e a beijo obstinado, sua língua encontra a minha timidamente, a envolvo em meus braços arrastando-a para perto, apertando seu corpo contra o meu, mantenho uma das mãos em seus cabelos, enquanto a outra desce pela sua coluna até a cintura e depois a bunda. Aperto delicadamente sua nádega, mantendo-a colada a mim, ela geme ao sentir minha ereção precionada em seu corpo.

_ Se você não me parar agora, eu não vou conseguir parar depois. _ falo ofegante entre o beijo. _ Eu quero você. Porra, eu quero muito.

_ Então não para. _ responde com a respiração pesada. A beijo novamente, deslizando meu corpo pra cima do seu, metendo a língua em sua boca de forma erótica e obscena, ela ofega e geme quando esfrego meu pau no seu sexo. Suas mãos deslizam suavemente em minhas costas e depois segura e afaga meus cabelos, gemo com seu toque sentindo o desejo percorrer desenfreado pelo meu corpo. A quero desesperadamente.