Capítulos Únicos

CyF - "Flor que se cheira"

Bom dia meus amores, esse está grandão e do jeitinho que eu queria e espero que gostem, fiz baseado em um sertanejo que vocês todas sabem que é a minha adoração e o nome da musica é o titulo!!! Beijocas da Dedé!!

Ela era a esperta, malandra da cidade e ele não ficava atrás, duas almas completamente desligadas de outros e que gostavam de viver intensamente. Cristina Álvarez tinha passado a maior parte de sua vida na cidade estudando e desfrutando de sua liberdade, os pais quase nunca tinham colocado limites nele já que viviam no interior e trabalhavam duro para dar o conforto que ela merecia e para pagar os estudos dela, tinham vindo de família rica, mas se não cultivam o que é seu o dinheiro vai embora e agora com a mãe doente precisou voltar pra casa já que não tinha mais o porquê ficar na cidade se seus estudos já tinham terminado.

Com Frederico Rivero não era diferente, só que ele não tinha saído de sua cidade e ali fazia sua "carreira", era um homem rico e órfão de pais desde muito cedo, criado por uma tia que aos seus 17 anos também o deixo e assim ele tomou rédeas de sua vida e assumiu todos seus negócios. Hoje quase chegando a seus 26 anos já havia duplicado seu patrimônio e era o "garanhão" da cidade, as mulheres morriam por ele e sabia que muitas delas era por seu dinheiro e por isso nunca se atreveu a amar nenhuma ou se aprofundar em paixões que somente ele sairia ferido e assim seguia sua vida de cama em cama, mas até mesmo para um cafajeste um dia a casa cai.

(...)

AGORA...

Cristina desceu do ônibus e bufou, era o único modo de chegar ali e o calor estava forte, olhou aquele céu sem uma nuvem se quer e se abanou com a mão, foi para pegar suas malas e olhou ao redor para ver se encontrava seu pai que aparentemente não estava ali e ela se perguntou como iria chegar em casa. Ela caminhou por entre as pessoas até que encontrou um homem parado e encostado em sua caminhonete, era ele mesmo que a levaria até sua casa e se armando de um lindo sorriso ela parou frente a ele. Frederico levantou seu olhar e abaixou seu óculos para olhá-la no rosto e logo sorriu para o que viu.

- Perdida? - a voz mansa e cheia de malicia foi sentida por ela que sorriu sabendo que tinha ganhado.

- Meu pai ficou de vir me buscar e não apareceu, eu preciso de uma carona e queria saber se você pode ser essa pessoa?

Cristina sabia que era perigoso andar com um estranho, mas ela era malandra e sabia perfeitamente se defender mais como se defender daquilo que nem sabemos que está preste a acontecer? Cristina era como ele e acha que amor não era para ela e ele era maravilhoso e poderiam se divertir juntos naquele fim de mundo.

- Não tem medo de andar por ai com um estranho? - levou as mãos ao bolso e o peito sem pelo algum foi ofertado para ela.

Cristina sorriu e estendeu a mão para ele.

- Sou Cristina Álvarez e acho que ninguém teria coragem de mexer com a filha de Severiano!

Frederico no mesmo momento segurou a mão dela sabendo que era verdade o que ela dizia, todos ali conheciam o homem e sabiam que com sua filha ou qualquer pessoa de sua família não se mexia e ela sorriu mais uma vez arrumando os cabelos atrás de sua orelha.

- Você pode me ajudar? - arrumou o óculos no rosto também.

- Claro! - pegou as malas dela e colocou atrás na caminhonete e abriu a porta para ela. - Só precisamos esperar uma encomenda e assim podemos ir!

- Sendo assim eu vou comprar uma água!

Ele assentiu e voltou a se encostar no carro e não demorou nada para que algumas sacas de ração importada fossem deixadas ali em sua caminhonete e ele depois de assinar o recibo e agradecer o outro homem se foi. Frederico olhou para os lados em busca de Cristina, mas não a encontro e ao virar seu corpo foi agarrado por uma moça que o beijou na boca e ele não se fez de rogado e a beijou com fome de prazer, Sara era a única mulher que chegava daquele modo e ele a pressionou contra o carro para que percebesse o quanto estava duro e ela gemeu querendo o mesmo que ele.