Capítulo 12

824 121 45
                                    

This is a translation of Benasdasdorvien 's fanfiction.

POV do Arthit

Eu culpo o Kong. É claro que eu o culpo. Absolutamente não importava que eu tinha sido aquele que basicamente iniciou o beijo. Era tudo malditamente culpa dele. Kong e as estúpidas borboletas dele.

Por semanas eu tenho tentado sair em encontros com uma garota atrás da outra na esperança de colocar minha vida amorosa de volta nos trilhos. Garotas perfeitamente nomais, bonitas, e inteligentes, e espirituosas. Alguns dos encontros até mesmo acabaram com um breve beijo de boa noite. E ainda assim nada. Sem antecipação nervosa. Sem vibrações. Nada. E ainda assim com a quantidade de esforço que o Kong estava colocando em planejar cada um deles eu me sentia compelido a continuar indo a eles. Eu era obviamente terrível lidando com o aspecto amoroso da minha vida então se alguém tão experiente quanto o Kong sabia o que fazer eu seguiria com prazer. Exceto que nesse mês que passou a única conexão íntima que eu consegui formar é com o relógio no meu pulso, porque eu parecia estar encaramdo isso tanto conscientemente quanto inconscientemente bem mais do que o meu encontro sentada na minha frente.

Também não ajudou nem um pouco que o tempo inteiro no fiasco da tentativa de encontro a Nam não tinha parado de me ligar e mandar mensagem. Como caralhos isso é justo? Como se já não fosse difícil o suficiente me parar de ligar para ela agora eu até mesmo preciso ser forte o suficiente para ignorar as tentativas dela de me contatar. Honestamente se o Kong um dia descobrisse o número de chamadas perdidas que eu recebo dela todos os dias ele faria um escândalo gigante.

Então quando eu finalmente encontrei uma abertura para dispensar meu encontro mais cedo e encontrei o Kong e o Batman relaxando no sofá em casa eu não poderia estar mais extasiado sobre passar um ótimo sábado a noite relaxando em casa. E isso era tão próximo de perfeito quanto isso poderia ser até eu abrir minha boca sobre ligar para a Nam. Eu instantaneamente vi o rosto do Kong se transformar em irritação enquanto se fazia se afastar de perto de mim. Não é como se eu quisesse pensar nela constantemente, mas obviamente não ajudava que o nome dela piscava no meu celular várias vezes por dia. Agora, eu sei qual seria a solução do Kong, mas eu não podia só bloquear o número dela. Eu simplesmente não podia. Aquela não era uma opção para mim. Tudo que eu queria era aliviar um pouco da pressão que a Nam estava pondo em mim, e eu sabia que eu tinha que pelo menos contar ao Kong antes que eu fosse em frente e fizesse algo estúpido. O que em retrospeto foi uma ideia terrível. Eu tinha completamente arruinado o sentimento de paz na sala e o Kong estava claramente irritado comigo.

Obviamente aquele se tornou o menor dos meus problemas daquela noite monumental. Porque em um momento o Kong estava de sorrisinho para a minha paranoia sobre primeiros beijos e no próximo momento eu senti os lábios dele encostarem levemente contra os meus. E foi quando eu senti aquelas malditas borboletas, voando ao redor na boca do meu estômago quando elas não tinham absolutamente nada para fazerem ali.

Veja, isso é exatamente o porquê que eu coloco toda a culpa nos ombros do Kong. Se ao menos ele não tivesse abordado aquele tópico, eu nunca teria pensado nisso. E agora que a ideia estava firmemente plantada na minha cabeça confusa, aquela é a única coisa que eu podia me focar. Como eu não tinha sentido aquilo em meses, não anos. Eu não conseguia lembrar de um dia ter tido aquilo com a Nam. Com ela eu estava sempre nervoso, mas não o bom tipo. Nem mesmo meus encontros ultimamente pareciam ter qualquer efeito. Mas meio segundo de contato com os lábios do Kong fez as criaturas darem cambalhotas no meu estômago.

E naturalmente eu precisava explorar mais esse sentimento incomum então eu o beijei, esperando com todas as minhas forças que ele me empurraria para longe, me daria um tapa ou alguma coisa, enquanto eu me desculparia abundantemente, culparia o álcool e fecharia esse capítulo insano. Mas quando foi que o Kong tinha feito algo previsível? Então o tolo me beijou de volta. E eu continuei curtindo essa sensação completamente inovadora que os lábios dele criavam em mim tudo isso enquanto ignorava o fato que isso acabaria em breve e eu iria provavelmente surtar sobre isso. O que eu naturalmente fiz. Tão logo nós estávamos mais de um pé de distância eu praticamente corri para o meu quarto e arranquei meus cabelos a noite toda xingando sobre o quão estúpido eu era.

Under My Roof (PT-BR)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum