49. - A pergunta.

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OIIIIIII! *-* Bem, quero só deixar a músiquinha! (a) Ron Pope - "A Drop In The Ocean". Há referencia na história quando a música começa. Se quiserem, lêem com a música. Eu quando reli com a música, admito que gostei mais... (Eu não gostei da cena em si, mas isso agora não importa nada). 

Se quiserem ela está na multimédia!

Boa leitura! **

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*27 de Maio de 2013*

*Penélope POV*

Acordei com o barulho de uma porta, abri os olhos e fechei-os de novo devido a claridade. Senti o colchão a ceder ao meu lado e virei a cabeça no sentido oposto. Abri de novo os olhos lentamente e encontrei Louis sentado ao pé de mim. Assim que me encontrei com os seus olhos lembrei-me do que ele tinha dito ontem à noite quando se deitou. Questionei-me se sonhei ou se na realidade ele o disse. Mas não tenho coragem para lhe perguntar. Devia, mas não tenho.

Olhei-o por alguns instantes enquanto pensava o que lhe dizer, ele olhava da mesma forma expectante. Não sei se esperava eu dizer alguma ou se ele próprio queria dizer alguma. Limitei-me a sorrir e a dizer "Bom dia".

Sim, eu não sou uma pessoa normal, ele ontem disse-me ao ouvido que estava apaixonado por mim e hoje, aqui estou eu, com cara de parva a olhar para ele sem saber o que lhe dizer. Quando na realidade eu deveria estar a declarar-me a ele e a dizer tudo o que quero.

O facto de me ter chamado "amor" duas vezes deixou-me bastante eufórica, estive para lhe chamar "amor" em vez de "Lou", mas sempre algo me impediu.

"A tua estupida insegurança sem qualquer motivo."

O meu subconsciente declarou fazendo-me concordar com ele. Não posso negar para mim o que eu sinto por ele, mas posso disfarçar para o mundo. Na realidade não quero, mas eu posso.

"Talvez tomares uma atitude. Deixares de te esconder atrás desse medo que guardaste. O Louis é diferente e tu sabes disso."

Sim, eu sei realmente disso. E ver a forma como ele está a olhar para mim com toda aquela expectativa, faz-me querer dizer-lhe tudo. Mas quando olho para trás, perco a coragem.

Anunciou que tinha mandado vir o pequeno-almoço, e quando olhei na direcção da mesa encontrei um carrinho recheado. Olhei para ele e, mais uma vez, limitei-me a sorrir.

"Atitude, Penélope. Atitude."

Interiormente, respirei fundo e a minha mente correu as imensas coisas que eu poderia dizer. Mas fui interrompida pelo som da sua voz quando ele disse para irmos tomar o pequeno-almoço. Acabei por recuar na minha tentativa de me declarar ou dizer algo que fosse realmente substancial.

Tomamos o pequeno-almoço calmamente enquanto falávamos de assuntos completamente aleatórios, desde o tempo ao que iriamos fazer hoje. Ele acabou por dizer que tinha planos para o final do dia, senti-o nervoso. A sua respiração estava acelerada e as suas mãos tremiam um pouco. Perguntei se ele estava bem e ele limitou-se a responder que "estava ansioso por falar com a mãe".

Ficamos mesmo pelo hotel o resto do dia, aproveitei o sol e fui para a piscina. Tinha imensas saudades de mandar uns mergulhos e sentir a água a secar no meu corpo com o sol quente que a queimava. O Louis foi para a piscina também, mas ficou mais sobre a espreguiçadeira e à sombra.

Quando eu estava na água, ele foi abordado por um pequeno grupo de 4 raparigas. Estiveram a conversar e percebi que ele tirou algumas fotografias e assinou algumas coisas. Mantive-me longe todo esse tempo. Não sei bem porque, mas apenas voltei para o meu lugar quando as raparigas já tinham ido embora há algum tempo.

The Girl Next Door - l.t.Where stories live. Discover now