51. - Rio de Janeiro

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*28 de Maio de 2013*

*Penélope POV*

Acordei bastante cedo, na realidade eu mal consegui dormir. A declaração dele, o meu novo estado civil, o início da noite passada... Sinto-me como uma adolescente apaixonada. E eu gosto disso. Levantei-me silenciosamente e fui tomar um banho, aqueles chuveiros de alta pressão eram perfeitos!

Hoje iriamos dar um passeio pelo Rio de Janeiro. Iriamos ao Cristo Redentor, almoçaríamos por Copacabana e depois iriamos ao "Pão de Açúcar". Estou muito ansiosa pelo dia de hoje, primeiro porque sempre quis ir ao Cristo Redentor, e depois estou curiosa para visitar o Pão de Açúcar. O Louis pensava que era comida, ri imenso quando ele descobriu que não era pão doce.

Acabei o meu banho rápido e vesti um dos robes que estava na divisão, soltei o meu cabelo e dirigi-me ao quarto e o Louis ainda dormia.

- Amor... - Falei ao seu ouvido enquanto dava suaves beijos na zona circundante à sua orelha. — Lou...

- Como é bom acordar assim... - Falou com um sorriso nos lábios ainda com os olhos fechados. — Sou bem capaz de me habituar a isto. — Puxou-me para a cama e acabei por cair por cima dele. — Bom dia! — Sorriu abrindo, finalmente, os olhos.

- És tão louco. — Brinquei e beijei os seus lábios. — Muito bom dia. — Saí da posição em que estava e deitei ao seu lado virada para ele fazendo-o virar-se para mim também.

- Estás muito bem-disposta. - Constatou e eu sorri.

- Não tenho motivos para estar triste! — Observei e ele gargalhou.

- Eu sei que não... - Sorriu e acariciou a minha bochecha. — Já tomaste banho? — Acenei afirmativamente com a cabeça. — Podias ter esperado por mim! — Reclamou e fez um beicinho amoroso.

- Foi rápido, vais comigo num longo... - Falei e ele riu.

- Meu Deus, Penélope. — Tapei automaticamente a cara percebendo o que acabara de dizer. — Gosto da ideia!

- Deixa de ser parvo! — Reclamei e bati no seu braço fazendo-o rir de novo.

- Eu!? — Falou fingindo-se ofendido.

Depois de o ter tirado da cama e o ter obrigado a ir tomar banho, agarramos nas nossas coisas essenciais para o dia de hoje e descemos para a sala de refeições onde tomamos o pequeno-almoço. Fazendo claro a passagem pela recepção para pedir o nosso carro e o motorista que contratamos.

Saímos do hotel e não estava qualquer tipo de aparato na entrada do hotel, dei Graças a Deus mentalmente por ainda não termos sidos descobertos, e entrei no carro. O Louis sentou-se encostado à janela e eu sentei-me ao seu lado encostando a minha cabeça ao seu ombro.

Pouco mais de 20 minutos tínhamos chegado à entrada do morro do Corcovado. Decidimos fazer o trajecto até ao topo do morro a pé, poderíamos assim ver certos pormenores que de comboio não seriam tão óbvios e à vinda para baixo viríamos de comboio. Pouco mais de 50 minutos estávamos no topo do morro e em frente ao Cristo Redentor. Como ainda era cedo, não se encontravam muitas pessoas e foi tudo muito rápido, não estivemos nem 10 minutos na fila.

A vista proporcionava-nos uma visão panorâmica bastante bonita, tivemos sorte de ter apanhado um dia de céu limpo. Segundo uma senhora, que nos esteve a explicar por alto onde se localizavam os locais mais importantes do Rio de Janeiro, quando está tempo enevoado não se vê nada.

- Amor, isto é lindo. — Falei quando estávamos os dois encostados ao gradeamento, eu estava encostada ao mesmo e ele encostado a mim com as suas mãos na minha barriga. — Vamos ali, logo à tarde. — Apontei para, onde a senhora tinha indicado ser, o Pão de Açúcar. — Parece enorme. — Constatei.

The Girl Next Door - l.t.Where stories live. Discover now