Leom (jjk+kth)

Parte da minha história

Oiiin, como estão?
Bom pessoal, esse capítulo também é narrado pelo Tae, ok? Precisava de colocar o ponto de vista dele em algumas cosias e eu queria muito mostrar a conversa dele com o rei. Outra coisa que eu preciso colocar é como ele está se sentindo com tudo isso e nesse capítulo fala, então eu espero que gostem e boa leitura :*

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Estou sentado de frente para meu avô e só não comecei a contar minha história ainda, porque ele pediu que eu esperasse um pouco o lanche que seria servido para nós.

Ele me encara com um jeito carinhoso, e da forma que age, esfregando as mãos nas pernas, dá pra ver que está muito ansioso e que provavelmente não acredita no que está acontecendo. Confesso que nem eu acredito.

Ele queria me mostrar fotos e partes do castelo que eram os preferidos da minha mãe, mas preferi contar o que quero antes, porque se ele desistir de me ter como neto ao descobrir que tenho um relacionamento com outro homem, nem vai precisar de ele perder o tempo dele.

Uma moça baixinha entra no escritório, com um carrinho recheado de coisas gostosas e sinto meu estômago até roncar, mesmo que eu não esteja sentindo fome naquele momento.

— Obrigado. — Ele dirige a palavra à moça, que se retira imediatamente. — Então... Taehyung, o que quer? Temos biscoitos, chás, sucos...

— Tem rum? — É claro que a pergunta saiu pela força do hábito e eu me arrependi logo em seguida, mas ele não parece se importar, porque gargalha alto. — Desculpe, um suco por favor. — Seco a gota de suor que brotou na minha têmpora e suspiro.

— Não se desculpe, todos nós gostamos de uma bebidinha de vez em quando. — Ainda ri, servindo suco num copo e me entregando.

— Na verdade eu gosto sempre. — Arqueio as sobrancelhas momentaneamente. — E agora eu gostaria muito que tivesse uma bebida, porque vou tratar de um assunto delicado e preciso de coragem para falar.

— Não, que isso. Aqui nós somos abertos ao diálogo. Vamos, me diga o que precisa, que daremos um jeito. É dinheiro? — Ele leva a xícara de café até os lábios e assopra devagar, trazendo os olhos para mim.

— Não.

— Quer um navio, ou... um carro?

— Não, não é nada... material, digamos assim.

— Então, pode me dizer, o que te deixa assim? — Beberica o café. — Pode ser bem direto, nada vai me abalar, prometo. Já ouvi e vi muita coisa nessa vida, você vai precisar de algo muito grandioso para me desestabilizar. — Ele se preocupa em colocar alguns biscoitos num pratinho e trazer para perto de nós. — Coma os biscoitos, são gostosos e trazem coragem.

Eu rio, pego um biscoitinho e o coloco na boca, aproveitando o leve sabor de laranja. Faz tempo que não como algo assim, tão doce.

Suspiro. Alguns goles no suco me fazem limpar a garganta e tentar falar de forma mais tranquila.

— Bem, é que... eu posso mesmo ser direto? Enrolação não é comigo, entende? Só te peço que se não gostar do que ouvir, pode simplesmente me mandar embora e eu vou, de verdade. Só não me julgue ou coisa do tipo.

— Fale, não se preocupe.

Ele parece sincero. Mesmo que provavelmente não faça ideia do que eu esteja pretendendo dizer, ele de fato parece não se importar e parece esperar que eu fale qualquer coisa.

— Então, acontece que eu... eu tenho um relacionamento amoroso com o Jungkook, o príncipe da Coréia e... irmão do Seokjin.

Meu avô encarava o café e agora ergue os olhos para mim, me observando fixamente, ainda soprando o café.