Bona Somnia

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A segunda-feira amanheceu horrível para Severus Snape. Ele havia fechado os olhos por alguns segundos e acabou pegando no sono, já faziam noites que ele não dormia, mas cinco minutos depois ele acordou com Thais se debatendo na cama. Ela já não gritava mais, sua voz estava muito gasta para isso. Ele acordou assustado e foi difícil segurar a garota, demorou quase 30 minutos para ela se acalmar. 

Assim que ela voltou a dormir, outra coisa pior aconteceu. A marca negra no braço esquerdo de Snape começou a arder, queimava como fogo. Não daria tempo de subir até as torres e avisar Dumbledore então ele teve uma ideia.

-Expecto Pratronum -de dentro da varinha saiu uma bela corça prateada- Dumbledore, fui chamado pelo Lord das trevas, mande alguém para cuidar da garota. Deixarei a porta aberta sem as proteções. -ele fez um sinal com sua varinha e a corça saiu flutuando para fora.- Por favor, fique bem. -ele sussurrou para garota antes de sair também.

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Snape entrou na Malfoy Manor em passos apressados, mais uma vez ele estava atrasado, talvez ele não escape de uma punição dessa vez. Snape levantou suas barreiras mentais com a oclumência antes de entrar na sala onde todos os comensais já estavam.

-Severus -a voz fria de Voldemort o chamou- Por que demorou tanto? -Snape se aproximou e se ajoelhou em frente ao Lord.

-Milord, era hora do café matinal, eu não poderia simplesmente sair sem levantar suspeitas. -ele disse ainda ajoelhado com a cabeça baixa.

-Certamente Severus, sente-se -Snape se levantou e se sentou na cadeira ao lado do Lord. Ao analisar a mesa ele percebeu que a maluca da Lucy ainda estava sentada na cadeira em que Belatrix ficava. Belatrix agora estava sentada ao lado de Lucius Malfoy.- Alguma novidade Severus? Como está o menino? 

-Nenhuma importante. Mas Potter está sendo mal visto por toda a escola, estão acusando ele de mentiroso, ninguém acredita em sua volta Milord. -respondeu Snape calmamente.

-Muito bem, assim é melhor. Quando todos descobrirem a verdade já será tarde. -ele deu um sorriso maldoso.

E assim a reunião prosseguiu, Voldemort explicou a todos sobre os próximo ataques as vilas trouxas, disse sobre seu ódio por Potter e como ele vai mata-lo e outras coisas que apenas Voldemort fala. Assim que a reunião acabou Snape se apressou a sair logo, ele passou a reunião pensando em como a garota estava. Ele saiu da sala e andou pelo corredor que dava direto para a saída da casa.

-Severus? -Snape se virou e viu o ser encapuzado, Lucy- posso falar com você rapidinho?

-Não -ele respondeu secamente antes de voltar a andar.

-É sobre Liveddy, esse era o nome dela não é? -Snape parou imediatamente- conhece ela, é sua aluna. Sabe o que aconteceu com ela, não sabe? -Snape se virou para encarar a mulher atrás de si.

-O que tem a Liveddy? -ele perguntou fingindo desinteresse.

-Bem, só queria saber se ela ainda está viva depois da maldição que eu lancei nela naquele jogo. -o sangue de Snape ferveu, ele sentiu vontade de atacar a mulher com a mesma maldição, mas Lucy era protegida pelo Lord das trevas, se ele descobrisse Snape poderia ser considerado um homem morto.

-Sim, ela esta viva ainda. -ele respondeu calmamente, mas por dentro ele não se sentia nada calmo.

-Nossa que pena, se eu pudesse mataria ela com minhas próprias mãos, mas seria muito arriscado. Poderia fazer esse favor para mim? Não deve ser difícil para você, afinal você vive dentro da escola, é o professor -Snape cerrou os punhos.

Hogwarts: Uma nova históriaWhere stories live. Discover now