Consumado

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         Kabuto saiu muito ansioso do restaurante. Avistou o carro do Orochimaru estacionado solitário na quadra seguinte. Ele está mesmo me esperando! Era aproximadamente dez e meia. Seguiu com o estômago cheio de borboletas, as mãos úmidas e o coração disparado. Quando o rapaz, estava a cinco passos do veículo, ele viu seu chefe sair, dar a volta e no carro e, cavalheirescamente, abrir a porta do passageiro pra ele, fechando com suavidade quando ele entrou. Voltando pro banco do motorista e travando as portas.

         - Onde você mora? -perguntou com voz rouca, enquanto devorava o jovem com os olhos.

          - N... Na rua Taiuia, número 436, perto do Shopping - respondeu Kabuto vermelho.

          - É perto. Cinco minutinhos agora que o trânsito está calmo... - disse colocando a mão na coxa do outro que quase derreteu com o toque... - Vamos lá então.

          Eles conversaram banalidades durante o trajeto, enquanto eventualmente, Orochimaru lançava um olhar lascivo para Kabuto,  que por sua vez ficava vermelho e esquecia como respirar.

          Quando eles finalmente chegaram, no endereço, Orochimaru, virou-se para Kabuto e olhando-o nos olhos disse:

         - Está em casa.

         Kabuto ruborizou, e entreabriu os lábios, como se fosse falar algo e estivesse hesitando. Orochimaru não resistiu. Soltou o cinto e lentamente, olhando no fundo daqueles olhos negros, tentando encontrar qualquer sinal de resistência, foi se aproximando bem devagar dos lábios do outro, até roçar muito de leve e sentir a respiração descompassada do outro na sua própria boca.

          O que aconteceu depois, nem mesmo Orochimaru esperava. Kabuto agarrou a sua nuca e deu início a um beijo selvagem, violento, enfiando a língua  na boca dele e explorando com vontade. Deu várias mordidas nos lábios do outro, que  ficaram vermelhos. Enquanto isso, a outra mão dele descia pelas costas arranhando com urgência sob a seda fina. E quando o ar faltou, só virou para o lado, beijando a face, a orelha, o pescoço esguio do mais velho, que nem teve tempo de pensar e seguiu seus instintos e desejos acumulados todo esse mês.  Abriu o colete e a camisa do mais novo,  acariciando do pescoço aos mamilos, que beliscou cruelmente, arrancando um gemido de dor e prazer de Kabuto e levando o mais novo à loucura.  Trocavam beijos irresistíveis,  verdadeiras batalhas sensuais com suas línguas. O carro estava pegando fogo.

          Ofegante depois de um beijo, Orochimaru mordiscou a orelha do estagiário e falou:

          - Não vai me convidar pra entrar? - o tom era malicioso e os olhos que faiscavam de desejo, confessavam as intenções do mesmo.

          - V.. Vamos entrar? - perguntou muito corado.

          E saiu do automóvel caminhando devagar em direção ao portão, enquanto Orochimaru trancou o carro e o seguiu.

          Era um prédio simples, de seis andares. Eles entraram e Kabuto sugeriu a escada de incêndio. O mais velho sorriu maliciosamente. Assim que fecharam a porta da escada de incêndio, ele puxou o rapaz e o prensou na porta, erguendo suas pernas e friccionando suas intimidades, enquanto o beijava lentamente, dominando o beijo. Suas mãos apertavam a bunda de Kabuto que rebolava e gemia.

          Orochimaru separou os lábios e desceu Kabuto, esfregando o rapaz nele, o que causou uma fricção mais forte nos seus pênis, arrancando um grito do menor, que teria acordado todo o prédio, se ele não tivesse tapado a boca do mesmo. Continuaram subindo.

        Kabuto morava no quarto andar, mas eles continuaram se pegando pelas escadas, num desejo frenético que não deixava eles se largarem. 

          No segundo andar, Orochimaru prensou Kabuto na parede, de costas pra ele e se esfregou no bumbum durinho dele, segurando firme a sua cintura com uma das mãos,  enquanto enfiava a outra  dentro da calça dele masturbando devagar respirando no pescoço do mais jovem e falando:

        - Como você é gostoso... Quero te dar tanto prazer que você vai desmaiar gemendo o meu nome....

         Escutaram um barulho e correram um lance de escadas, parando no próximo para se agarrar novamente. Os beijos eram ávidos. Kabuto já estava com os cabelos soltos, a camisa meio  aberta... Seus ombros e pescoço tinham marcas de chupões e mordidas....
       
         Pareço um adolescente! Mas isso está muito bom....  pensou Orochimaru, enquanto o rapaz abaixava-se na sua frente, erguendo sua roupa e beijando aquela barriga branquinha, descendo pela trilha de pelos, baixando mais a calça à cada beijo. Finalmente descobriu o volume sob a cueca box branca e encheu de mordidinhas, desde a base até a glande bem desenhada no tecido. O mais velho gemia extasiado. 

          Puxou o rapaz pra cima, o beijou com força e quando precisou respirar disse ofegante:

         - Vamos para seu apartamento logo! Quero você nu em meus braços!
Rápido!
 
         Então o Estagiário pegou-o pela mão e subiu o último lance de escada, procurando nos bolsos a chave, se atrapalhado com a fechadura e entrando.

          Nem chegaram no quarto. Na sala havia um sofá e um tapete muito macio. Ali mesmo as roupas foram jogadas, enquanto os lábios só se desgrudavam por poucos segundos à procura de ar e voltavam a se devorar em seguida. Quando finalmente se viram nus, Kabuto se ajoelhou e fez o outro sentar-se na beirada do sofá com as pernas abertas. Então começou a beijar as partes internas das coxas branquíssimas como porcelana, apenas antecipando o prazer de sugar aquele membro que parecia delicioso.

         Acariciou e lambeu delicadamente seus testículos, subindo para a base do falo, contornando a glande com a língua bem devagar, arrancando suspiros, até que finalmente o engoliu, chupando em movimentos ritmados. Os gemidos do mais velho eram excitantes e o jovem se surpreendeu ao perceber fazer aquilo causava tanto prazer em si. Foi quando o mais velho pegou seus cabelos, segurando sua cabeça e começou a controlar os movimentos que se tornaram muito rápidos e profundos, até gozar no fundo da garganta do jovem. 

        Meu Kami, isso foi maravilhoso!

        Orochimaru estava sem fôlego. Gozara tão forte, mas estava com tanto tesão, que ainda estava duro. Kabuto saiu, voltando logo depois com lubrificante e camisinhas entregando pro outro. Colocou os óculos na prateleira e deitou-se puxando o chefe sobre si, recomeçando os beijos e toques mais quentes. Então ergueu as pernas do menor e pôs-se a apreciar sua entrada rosada. Abaixou-se e começou um beijo grego, deslizando a língua em volta e invadindo o pequeno orifício, enquanto masturbava de leve  o jovem que gemia dengoso...  Depois começou a preparar o mais novo. Passou o lubrificante introduzido o primeiro dedo e iniciando movimentos de vai e vêm, observando-o gemer e contorcer-se de prazer. Colocou o segundo dedo e percebeu um leve desconforto no início, mas logo o deleite se tornou evidente nos olhos negros. Ao enfiar o terceiro dedo, Kabuto sentiu que iria desmanchar de tanto prazer e rebolou de encontro à mão de Orochimaru, que soube: ele estava pronto. Passou mais lubrificante, colocou a camisinha no seu membro, e começou a introduzir devagar, olhando no fundo dos olhos negros saboreando suas sensações, enquanto ia se acomodando mais a cada investida.
          Em contrapartida, o orifício quente apertava seu pênis, abraçando cada centímetro e causando nele sensações indescritíveis. Quando enfim estava todo dentro dele, esperou-o se acostumar com o seu tamanho entre beijos e carícias até receber o consentimento e começar a arremeter em movimentos leves, que foram ficando mais fortes e violentos.  Ambos gemiam e se beijavam, pronunciando palavras incoerentes pelo desejo. Os cabelos de Orochimaru caiam sobre eles como uma cortina negra, trazendo mais intimidade ao ato.  Logo se aproximava seu orgasmo. Kabuto começou a se masturbar, pois queria chegar ao ápice junto com seu amado, o que não tardou muito.

         Caíram exaustos e felizes ao lado do outro. 

         Quando a respiração se normalizou um pouco, Kabuto chamou-o para um banho e depois adormeceram na cama de Kabuto, que era pequena, mas aconchegou bem os dois abraçados.



Gente esse é meu primeiro lemon, espero que tenham gostado.

Amor Com Amor Se Cura Where stories live. Discover now