Capítulo 32: Útil.

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Espero que não esteja muito confuso :( 

Boa Leitura, xoxo

 Z A Y N

- O que é o Caldeirão? - Se Aria não sabia, realmente a crença tinha se perdido e a bem mais tempo do que eu pensava.

Paramos para comer antes de ir para casa, o estabelecimento era bem quente e convidativo, diferente do clima frio que estava fazendo lá fora. Pedimos a sopa do dia, que consistia em seja lá o que eles tenham caçado e preparado. Era sempre uma surpresa, mas era sempre gostoso também.

Vários illyrianos nos cumprimentam e consigo ver pela primeira vez uma emoção neutra ao se dirigir para mim e não apenas o ódio corriqueiro. Enquanto eu não fizesse nada demais, não iria me crucificar. Mas também poderia apostar que confiar em mim era algo que não faziam.

Tentando focar no problema agora presente na nossa frente, eu me viro para Aria, um pouco apreensivo.

Recito o que sempre me foi ensinado como explicação para ela.

- Há muito tempo, antes dos Grão-Feéricos, antes dos homens, havia um Caldeirão... Dizem que a magia estava contida dentro dele, que o mundo nascera nele. Mas caiu nas mãos erradas. E coisas grandiosas e terríveis foram feitas com ele. - Era exatamente o que o meu me falava quando eu perguntava, palavra por palavra.

- Se o Caldeirão criou tudo... - Ela não acreditava nisso, conseguia ver. - Caiu na mão de quem?

- Não, meu bem. - Corrijo de uma forma doce, vendo que ela já estava se irritando, por todos os problemas que estavam caindo um atrás do outro no nosso colo. - O Caldeirão criou esse mundo. Os outros já existiam bem antes dele. O Entalhador, por exemplo, não é desse mundo. - Vejo que essa era uma informação que ela não tinha ou se tinha, não tinha pensando direito sobre.

- Você está dizendo que existe literalmente um Caldeirão com poder avassalador dentro dele? - Eu concordo. - Isso soa como loucura.

- Eu sei. Eu sei... Mas os antigos acreditavam nisso e eu fico me perguntando como que a crença morreu. As Sacerdotisas deveriam servir para isso. – Falo, mas tenho como resposta de Aria um riso e explicando que a mais de um século elas não fazem nada e muito menos falam sobre o Caldeirão.

Ainda assim, não era algo comum para se acontecer. Como seres imortais, era quase impossível alguma informação morrer sem que fosse passada de pai para filho... Era como se alguém quisesse que a existência do Caldeirão fosse esquecida. Mesmo que a muitos já fossem considerado uma lenda.

- Tipo, um Caldeirão? Realmente um caldeirão normal? – Eu rio. Normal, normal... Não, né.

- Não um normal, obviamente. Mas sim, um caldeirão. – Ela murmura um puta merda e as nossas sopas chegam, parecendo estar com uma cara ótima.

- Espero que gostem. – Agradecemos a senhora volta para continuar atendendo. Aria toma um pouco da sopa antes de falar:

- E agora?

- A nossa única fonte de respostas no momento está sendo ele. – Ela sabe a quem eu me refiro e suspira.

- Onde vamos conseguir um osso? – Ficamos em silêncio por um tempo até ambos falarmos, juntos:

- Ruby.

*

Como o esperado, Ruby nos olha desconfiada, mas entra no quarto e volta com um osso que parece ser um fêmur.

Night Court - Zayn Malik.Onde histórias criam vida. Descubra agora