Night Court - Zayn Malik.

Capítulo 53: Bestas.

Um dia att super cedo e outro super tarde, choremos ksks espero que gostem

Boa leitura, xoxo 

A R I A

Quando eles chegaram, céus e terras conseguiram escutar e sentir. O chão foi o primeiro, porque já estava tremendo desde que nós começamos a nos movimentar, mas não esperávamos encontrar a frente alada deles que estavam chegando.

Forçando a visão, conseguíamos ver bestas enormes. Criaturas monstruosas com partes do corpo irregulares e, por incrível que pareça, coloridas. Monstros azuis, vermelhos e cinzas eram vistos nos céus, se aproximando calmamente, como se estivessem passeando e não prestes a nos atacar.

Sinto no momento que um deles tocam no nosso escudo, sendo pulverizado assim que seu corpo toca no poder dos cinco grão-senhores aqui presentes e o meu. Isso impedem seu avanço, já que nem eles, nem a cavalaria armada ousam dar mais um passo. Estavam esperando alguém que tentariam quebrar escudo, porém, não iriamos dar esse tempo de bandeja para eles.

Com um aceno, Liam que estava apenas esperando isso, grita alto o suficiente o comando de arco para todos os arqueiros presentes e a próxima coisa que vemos é uma nuvem de flechas sem lançadas para frente, derrubando os homens de seus cavalos e acertando algumas criaturas. Não parece fazer muito efeito, mas iríamos repetir o processo.

Contando no céu, tinha pelo menos 50 desses demônios – ou chame do que quiser. – Então, das duas, uma... Ou o Caldeirão estava fraco, ou ele não precisava de tanto esforço nem "preço" a ser pago para criar vida, como eu tinha tal limitação. Esperava, sinceramente, que fosse a primeira opção, porque se fosse a segunda, estávamos fodidos.

- Ataquem os monstros. – Não espero para ver se tenho alguma resposta, apenas sinto a mão de Zayn apertar mais forte na minha quando nos separamos.

Não iríamos ter muitos minutos de vantagem e desperdiçar eles ficando parados enquanto o Caldeirão, ou seja lá quem, tivesse tempo de chegar e nos atacar não era a melhor opção no momento.

Felizmente, voando na altura dos monstros, consigo ver os grão-senhores chegando, por terra, ou flutuando no ar por magia. Os soldados nossos, embaixo da gente, parecem aliviados por seus líderes estarem também, nem que seja por pouco tempo, na linha de frente. Aposto que estavam aterrorizados olhando para as bestas que de perto conseguia ainda por mais medo do que vista de longe, numa distância segura.

De perto, conseguia ver que eles pareciam estar derretendo, pingando poças de líquido escuro e espesso no chão, como o mesmo que vinha de dentro do Caldeirão. As coisas, seres, monstros, não sabia dizer, ficam agitados com a nossa presença próxima e começam a rosnar e grasnar sons sem sentidos, quase doloridos para nós, uma ameaça, enquanto tentavam derrubar o escudo que apenas pareciam os machucar e os fazerem "sangrar" mais ainda.

A dor não pareciam os impedir. Era como se fosse um combustível, na verdade, e nós ver ali apenas acendeu mais isso. Agora eles se debatiam contra o escudo com mais força, desesperados, querendo quebrar aquilo de qualquer jeito. Alguns deles estavam parados atrás, mas nos olhavam com o mesmo olhar mortal que os semelhantes na sua nossa frente faziam.

- Agora. – Foi alto o suficiente para me escutarem, já que estamos atacando ao mesmo tempo.

O gelo, fogo, vento e até mesmo escuridão do nosso lado mal fazem cocegas neles e não sou só eu que percebo isso. Os grãos-senhores os atacam e isso não parece que os machucam, apenas irritam, já que o grito agoniante que saiam de suas bocas ficam mais altos e estridentes, mas nunca doloridos.