XXXVIII.

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O tomate empunha
uma espada. Uau!
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Dory ria ao meu lado enquanto ouvia meus resmungos sem fim, ao contrário de mim ele estava bem animado para essa, abre aspas, diversão grega. É, o idiotinha realmente estava lembrando de algumas coisas da antiga vida e ao mesmo tempo que me deixava feliz por Jason, me dava nos nervos por toda essa história com gregos e romanos.

Além de tudo, Bonitinha e o Garoto em Chamas ficaram no time adversário.

Era estranho fazer alguma coisa, qualquer coisa, sabendo que não faríamos juntos como o time que fomos durante toda a bendita missão. Fora o fato deles conseguirem pegar fogo e manipular as vontades alheias, isso realmente deveria contar num jogo desses.

Batia os pés calçados na bota ── a vermelha de saltos altos grossos que Afrodite me deu naquele banho de loja estranho ── com mais força que o necessário e não precisava de espelho para saber que tinha uma expressão birrenta no rosto.

── Vamos, Verônica, esse jogo não pode ser tão ruim assim. Nós já enfrentamos monstros piores que isso. ── ele argumentava, segurando a arma nas mãos.

Ah, sim, porque nós podiamos usar nossas armas para atacar uns aos outros.

Depois eu quem sou a sem noção.

── Exatamente por isso, Desmemoriado. É pedir demais um único diazinho sem lutar contra qualquer coisa?

Ele continuou em silêncio, ainda rindo a cada bufada insatisfeita que dava. Via o grupo adversário entrando na floresta por outra entrada, usando as bandeiras e bandanas azuis que os identificavam como inimigos. Obviamente meu grupo ficou com as vermelhas, estou quase me acostumando com o fato dessa cor me perseguir.

── Eu nem precisava desses paninhos vermelhos. Você já viu o meu cabelo? Quando uso pareço ser um tomate que fugiu da feira. ── balancei a fitinha rubra nos dedos, sem vontade nenhuma de amarrar ela em alguma parte visível do meu corpo. ── Um tomate incrível, mas ainda sim um tomate.

── Você pode combater os inimigos lançando doses de vitamina C neles, Tomatinho. ── tive de conter o sobressalto com a presença repentina de alguém ao meu lado direito. ── Incrível.

Só uma pessoa no acampamento tinha cheiro de óleo de motor, canela e fogo. Eu sei que parece ser um cheiro estranho de princípio, mas duvido que exista algo que combine melhor com Valdez, e, falando a verdade, é realmente bom.

── Azul definitivamente não é a sua cor. ── Rebati, no lugar de outro cumprimento. E de fato não combinava muito. ── Queria poder trocar, eu gosto de azul.

── Prefiro verde. ── respondeu ele, olhando nos meus olhos com uma intensidade que quase senti minha alma abandonando o corpo.

Olhei ao redor, vendo os chalés de Ares e Hefestos esperando um em cada lado das trilhas que levavam mata a dentro. Eles se fuzilavam com os olhos como quem tramava assassinatos em massa, e provavelmente eles tramavam, mas resolvi ignorar isso. A Miss Universo acenou na nossa direção de longe, onde estava parada com as irmãs e irmãos tão insatisfeitos em jogar quanto eu. Dory, ao nosso lado, olhava para as mãos como se nunca as tivesse visto na vida.

Deveria ter tido essa decência de desviar o olhar na casa do lobo!

── Pelo visto vamos ter uma divertida e justa competição. ── Leo falou, dessa vez incluindo Jason na conversa.

𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 ▪ LEO VALDEZOnde as histórias ganham vida. Descobre agora